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RESENHA: A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE PIERRE BOURDIEU - LIMITES E CONTRIBUIÇÕES

Por:   •  18/1/2018  •  Resenha  •  649 Palavras (3 Páginas)  •  5.113 Visualizações

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Resenha do Texto/Artigo: A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO DE PIERRE BOURDIEU: LIMITES E CONTRIBUIÇÕES

Referido texto tem como principal escopo em informar aos pesquisadores de diversas áreas do ensino, e demais interessados, as grandes contribuições do sociólogo francês Pierre Bourdieu na área da educação Brasileira.

O presente artigo destaca-se pela analise das contribuições e os limites da sociologia da educação de Pierre Bourdieu. Após leitura minuciosa, verifica-se que referido artigo divide-se em duas partes, sendo abordado na primeira as reflexões do autor sobre a relação entre herança familiar e desempenho escolar, e o papel da escola na reprodução e legitimação das desigualdades sociais, na segunda parte.

Na década de 60, Pierre buscou uma resposta original para o problema das desigualdades escolares. A resposta evidenciou-se um grande marco histórico, tanto na sociologia da educação quando na pratica educacional em todo o mundo. Pierre Bourdieu veio contribuir de forma extremamente relevante em formular uma sociologia da educação inversa a aquela exercida antes dos anos de 1960.

Nos anos 60, tinham-se como principal fonte de educação as Ciências Sociais, onde a escola era o caminho para alcançar-se sua ascensão social. Assim, era possível acreditar que a escolarização era capaz que quebrar inúmeras barreiras, tendo as principais delas à do atraso econômico e a construção de uma sociedade mais justa, moderna e democrática.

Nessa toada, os alunos das escolas deveriam ser apreciados pelos seus méritos e competências individuais, e a escola seria indispensável para que a sociedade alcançasse oportunidades idênticas. Assim, tendo como base as Ciências Sociais, e por justiça, os alunos iriam progredir na hierarquia social.

Todavia, conforme explanado acima, Pierre Bourdieu tinha um pensamento contrario a aquele exercido nos anos de 1960, em sua posição bem mais pessimista seguia a linha de pensamento dos anos de 1950, onde o principal escopo era verificar a falha do ideal positivo da escola.

Dessa formar, Pierre constatou que a escola seria uma das principais instituições em aforar as desigualdades sociais, uma vez que a educação, na teoria de Pierre, perdeu o papel que lhe era atribuído e passou a ser visto não como uma área democratizadora das sociedades e sim como uma das principais instituições que se limitam privilégios.

Analisando o presente artigo, constatou-se a presença de duas teses utilizadas por Pierre. Suas teses vão de encontro com seu pensamento negativista a respeito das Ciências Sociais. Portanto, Pierre tinha como argumento de que: O cobrado do aluno pela instituição escola é basicamente a cultura universal (eram cobrados crenças, posturas, gostos e etc.), e a escola e os alunos não são neutros, ou seja, sua cultura influenciaria no aprendizado.

Outra contribuição foi na perspectiva de ajudar a compreender a relação que existe entre o quadro macrossociológico (Sociologia que estuda a sociedade globalmente, em suas principais estruturas: econômicas, ideológicas etc.) de análise das relações entre o sistema de ensino e a estrutura social.

Os autores do presente artigo aduzem certa importância para os problemas da utilização dos conceitos de classe sociais utilizados por Pierre, uma vez que, as classes sociais se comportam de maneira extremamente divergente. Ressalta-se também que, o conhecimento que o aluno adquiri para obter sucesso nas aulas dever ser feito no âmbito familiar e escolar.

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