A Televisão Comunitária
Por: matheus375 • 20/4/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.318 Palavras (6 Páginas) • 247 Visualizações
UNIVALI – Curso de Jornalismo
Disciplina – Políticas da Comunicação
Acadêmicos: Bruna G. Bertoldo e Matheus H. Viana
O Mercado de Comunicações – Um Retrato de 2006
1. A partir da visão do autor, explique porque, como jornalistas, devemos compreender o mercado de comunicação?
Devemos conhecer e entender o mercado de comunicações porque fizemos parte dele. Como jornalistas, estamos inseridos nesse mercado e precisamos compreender o sistema em que ele está inserido (capitalismo). De acordo com as palavras de Antônio Gramsci, quando nos conhecemos (á nós mesmos), entendemos o que somos e que também somos exatamente o que conhecemos, assim acontece com o que está ao nosso redor, precisamos entender para ser e fazer parte disso.
2. A partir do texto, qual o conceito de “comunicações”?
Segundo o professor Murilo César Ramos (2002), o termo “comunicações” é bem amplo. Além da comunicação social eletrônica (rádio e televisão) e comunicação audiovisual (adicional de cinema), ele inclui também o setor de telecomunicações (telefonia e transmissão de dados).
3. Sintetize as principais informações e preocupações do autor sobre:
a) Meios impressos
- 3.342.387 exemplares vendidos por dia em 2004 (61% em vendas por assinatura e 39% em vendas avulsas);
- A Folha de São Paulo é o maior jornal do Brasil em circulação;
- O grupo Globo (O Globo, Extra, Diário de São Paulo) é o maior editor de jornal;
- Perdas de distribuição no começo da década por conta do crescimento da internet, crise econômica e o surgimento de outras fontes de informação;
- Queda na circulação de jornais impressos.
b) Radiodifusão
- 406 milhões de exemplares de revistas ao ano de 2004 e 388 milhões em 2005 (56% em vendas por assinatura e 44% em vendas avulsas);
- Setor de reistas faturou aproximadamente 1,4 bilhão em 2005.
- Maior parte dos leitores está no sudeste;
- O numero de revistas parece estar em queda, da mesma forma que cai também o volume de revistas em circulação no Brasil. A explicação para esses dados está ligada diretamente com a diversificação de mídias e sobretudo com o avanço da internet.
- O grupo Abril é o principal veículo editor de revistas do Brasil;
c) TV por assinatura
Apesar de no Brasil, menos de 9%¨dos domicílios nacionais tem tevê paga, ele continua sendo um mercado relativamente competitivo. O mercado de tevê paga tem basicamente duas fontes de receitas: a assinatura do serviço e publicidade nos canais.
As operadoras de tevê por assinatura têm um mercado de mais de 100 canais disponíveis no Brasil para distribuição. E o mercado é organizado em torno das franqueadoras, que contratam licencia, empacotam a programação, sobretudo a estrangeira, mas a exemplo do que acontece em outros países do mundo, a brasileira tem buscado diversificar suas atividades também para a área de transmissão de dados e para a área de telefonia.
Ao todo, o setor de tevê paga tem pouco mais de 4,3 milhões de assinantes (dado aproximado de junho de 2006) e é explorado por cerca de 80 grupos empresariais. Há 491 cidades com operações de cabo ou MMDS, mas que representam 57% da população brasileira e 75% do índice potencial de consumo.
Em termos de potencial de ampliação de base, entretanto, a televisão por assinatura vive outra realidade. Na teoria, todos os lares poderiam ser assinantes porque todos são servidos pelas três tecnologias via satélite. Entre as tecnologias de cabo e MMDS, há um potencial de cobertura de 12 milhões de domicílios, ainda que nem toda a rede disponível esteja preparada para serviços digitais. Há 50 mil KM de rede de cabos espalhados por 297 cidades, segundo o Atlas Brasileiro de telecomunicações 2005.
Já a oferta de serviços de acesso à internet já é, para o setor de televisão paga no Brasil, uma realidade. No final de 2005, mais de 500 mil dos 3,5 milhões de assinantes de serviço banda larga estavam ligadas as redes de cabo. O acesso à internet já representa para as empresas de tevê paga cerca de 8 % de seu faturamento, o que dá cerca de R$ 350 milhões.
d) Novas mídias
A internet tradicional e banda larga no futuro poderão contemplar também os serviços de transmissão de conteúdo via celular, que não se confundem com televisão, assim como quaisquer outras formas de realizar comunicação social, ou seja, qualquer forma de distribuição que permita a manifestação de pensamento, a criação, a expressão e a informação.
Usuários com banda larga, por exemplo, tem com mais facilidade acesso a conteúdos audiovisuais e podem, também, utilizar a internet como forma de contato telefônico, já os usuários de internet discada tem navegação mais restrita até para acesso a sites de texto.
Associação Brasileira de Provedores de Internet estima que existam cerca de um mil provedores de acesso no Brasil, sendo que os cinco maiores concentram 50 % dos usuários de internet no Brasil. O mercado de Internet tem, contudo, o grosso de suas receitas proveniente da venda de acesso, o que significa que os grupos que exploram este segmento ganham muito mais dinheiro com a venda de um serviço do que com a publicidade.
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