A Velha e Moderna Publicidade
Por: filipebutin • 16/3/2016 • Trabalho acadêmico • 424 Palavras (2 Páginas) • 256 Visualizações
“A velha e moderna publicidade e propaganda”
A evolução das ferramentas utilizadas pela propaganda tem sido cada vez mais constante e tem como principal aliada o conceito de que não existe “propaganda mal feita” e sim “propaganda mal divulgada”, pois nos dias atuais são inúmeras as formas e meios que um indivíduo que possui um simples comercio ou ideia tem para tornar seu produto “famoso” e reconhecido por toda a cidade em que ele resida por exemplo.
Vamos voltar no tempo e relembrarmos do início da propaganda no Brasil onde em 1900 a propaganda era baseada apenas em compra e venda de móveis e mão-de-obra (escravos).
Depois tivemos o surgimento das revistas como um meio de promover anúncios com muito humor e alegria, pois os anúncios não eram criados com um tom agressivo, mas com um toque de irreverencia e até mesmo com uma certa ingenuidade.
A primeira agência de publicidade nasceu entre 1913 e 1914, e a princípio nem era uma agência, mas uma empresa que evoluiu no sentido da publicidade. Depois tivemos um salto em 1950 com a inauguração da primeira emissora da televisão brasileira a antiga TV Tupi. Desta maneira houve também o início da tecnologia dos comerciais de 30 segundos e foi criado um novo “patamar” na publicidade.
Quem não se lembra do comercial do primeiro sutiã lançado na década de 80, que foi criado pelo “mago” da publicidade Washington Olivetto, uma produção que para muitos conseguiu unir a arte com o negócio. Ele também foi responsável pelo lançamento do “garoto Bombril” estrelado pelo ator Carlos Moreno, que originou diversos comerciais voltados para a marca Bombril, que até hoje é considerado uma das marcas de maior durabilidade e rentabilidade da publicidade brasileira.
Com a chegada da chamada “era digital” a propaganda no Brasil tomou novos rumos e conceitos. Hoje em dia é normal encontramos “aspirantes” a Washington Olivetto principalmente na internet. É comum ver pessoas postarem nas redes sociais com criatividade e irreverência seus produtos como um fogão velho que estava encostado no fundo do quintal ou serviços como o chamado “marido de aluguel” voltados para todo tipo de público alvo existente.
Podemos dizer que as vezes parecemos estar em uma verdadeira “feira publicitaria”. E desta forma podemos questionar: onde foi parar a arte e a técnica da propaganda?
Infelizmente somos obrigados a repensar se estamos mesmo na evolução da propaganda onde analisamos seu verdadeiro conceito de técnica e arte, ou se estamos retrocedendo, na época em que seres humanos e móveis tinham o mesmo valor, e eram comercializados apenas para benefícios de terceiros.
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