As Teorias da Comunicação
Por: Pedro Albuquerque • 6/5/2018 • Trabalho acadêmico • 640 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
Avaliação de Teorias da Comunicação
Blade Runner é um filme de ficção científica norte-americano de 1982 baseado no romance Do Androids Dream of Electric Sheep? dirigido por Ridley Scott. O filme se passa em Los Angeles no ano de 2019, cidade futurista que está decaída pela poluição onde uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem para matar replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Dick Deckard) é encarregado de caçá-los.
O filme contém uma profunda reflexão sobre o problema da identidade do homem, podendo ser analisado com o texto de Luiz Alberto Oliveira onde ele fala de uma nova espécie de ser humano, uma espécie mais evoluída. O argumento defendido é que a interferência das máquinas no imaginário das sociedades tecnologicamente mediadas é um dos responsáveis pelo deslocamento das matrizes identitárias de tradição humanista na contemporaneidade, produzindo outras formas de percepção do humano. Neste sentido, Blade Runner confronta de maneira singular a dicotomia humano/máquina, borrando suas fronteiras, e instaurando a dúvida e a ambigüidade ao afirmar a condição humana como apenas uma das muitas identidades social e historicamente construídas. Sendo assim, vemos que buscam apontar os avanços tecnológicos e sociais e como sua emergência em crescer e evoluir causa uma grande confusão na sociedade e no mundo, acarretando numa grande destruição, sendo na extinção de animais, na poluição, na falta de ética e moral dos cidadãos etc, e, é exatamente neste ponto, sob o espectro da moral, da ética e da busca do sentido para a vida, que as pessoas acabam fazendo com os Replicantes tudo aquilo que as fazem sofrer e o que lhe acarretam as mazelas e vicissitudes da vida
Portanto, vemos que os Replicantes são criaturas muito parecidas com nós, seres humanos, porém, incapazes de ter sentimentos e que foram criadas para nos servir. Sendo assim tendemos a pensar que nós, somos diferentes de andróides/robôs mas que temos a capacidade de construir algo que seja tão parecido conosco, mas que são artificiais e úteis apenas quando exercem sua função, ao contrário, são tratados como lixo, resumindo no que algumas pessoas na sociedade vivem, que quando alguém não exerce algo que os demais esperam, ele é tratado como um Replicante, descartável.
É fundamental enxergar que o texto e o filme buscam mostrar que a sociedade está em constante mudança e acima de todas as coisas, é sobre a experiência humana de que se trata Blade Runner e Homo Civilis (ou Homo Sapiens 2.0), da valorização da vida e do seu sentido, a relevância de nossas memórias e das memórias que farão de nós, o que nos move,
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