Facebook e as redes sociais
Por: martasilva89 • 9/5/2015 • Trabalho acadêmico • 4.027 Palavras (17 Páginas) • 198 Visualizações
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A experiência social do Facebook |
Porto
2011
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A experiência social do Facebook |
Média e Sociedade |
Trabalho realizado por: Marta da Silva e Patrícia Correia
Para a disciplina de: Media e Sociedade
Sob a orientação de: Prof. António Machuco
Porto
2011
Índice
Índice
Introdução
Resumo
Partilha versus Privacidade
A interactividade
Os grupos
Os “amigos” no Facebook
Conclusão
Referências Bibliográficas
Introdução
A rede social Facebook surgiu no ano de 2004 e tem-se revelado um fenómeno desde então. Em 12 meses, o site criado por estudantes da Universidade de Harvard quase duplicou o número de visitantes únicos. Contando as visitas repetidas, o Facebook tornou-se o segundo maior site dos Estados Unidos em termos de acessos, ultrapassando até o gigante Yahoo. A rede social registava, em Dezembro de 2009, um total de 350 milhões de usuários, surpreendentemente, um quinto da população mundial com acesso à internet. Hoje contando com mais de 500 milhões de utilizadores, o Facebook é a maior e a mais utilizada de todas as redes sociais.
Seria de esperar que a rede fosse dominada maioritariamente por jovens, mas a verdade é que o Facebook não impõe barreira de idades. Com um aspecto simples mas atractivo, a rede social ganhou milhões de adeptos, pela sua facilidade de utilização e pela panóplia de ofertas que tem para os seus utilizadores, seja através de aplicações, partilhas de estados ou mesmo os jogos, como o famoso, e até problemático Farmville. O Facebook já não se trata apenas de uma simples rede social com o intuito de partilha, tendo também chegado às empresas, e principalmente aos meios de comunicação, sejam eles rádio, televisão ou imprensa escrita.
A pergunta que se coloca é: Mas, qual será o segredo do Facebook para atrair tantos usuários e se ter transformado, em apenas seis anos, no maior fenómeno entre as redes sociais?
Antes do Facebook podíamos já ser utilizadores de outras redes sociais, como, a título de exemplo, o hi5, que no entanto nunca atingiu a popularidade que o Facebook conseguiu. Apesar de similar ao hi5, o Facebook apresenta um design mais atractivo e oferece ao mais comum utilizador ferramentas que antes não estavam disponíveis nas redes. Claro que a promoção da conectividade entre indivíduos que se conhecem e o facto de podermos encontrar amigos, e através desses amigos ainda mais amigos, contribuiu para a rápida expansão do Facebook por todo o mundo. Além de todos os factores que possamos apontar, o Facebook oferece praticidade nas actualizações, possibilidade de partilha de estados, fotos, vídeos, notícias e todo o tipo de conteúdos, além do ritmo de actualizações constantes que aparecem na página inicial do nosso perfil.
Outro atractivo do Facebook são os aplicativos, tal como os jogos, entre os quais destacamos o conhecido Farmville, em tempos motivo de notícia pelo excessivo número de jogadores e o factor de dependência, e mais recentemente o CittyVille que conta neste momento com mais de 73 milhões de utilizadores.
Gratuito e fácil de utilizar, rapidamente chegou às empresas, que viram na rede social uma forma fácil de se propagandearem e crescerem. Não se limitando apenas aos utilizadores individuais, o Facebook conquistou também o espaço empresarial, sendo extremamente raro, hoje em dia, encontrarmos uma empresa conhecida sem conta na rede social.
Resumo
Partilha versus Privacidade
“Nenhum homem é livre, se não se souber dominar.”
(Pitágoras)
Apesar do intuito das grandes comunidade de partilha, vulgarmente designadas por redes sociais, ser precisamente o de permitir aos utilizadores criarem comunidades virtuais de interesse entre si, para partilharem gostos, preferências, fazerem amigos, partilharem músicas e fotografias de uma forma perfeitamente transparente, a verdade é que estas partilhas transformam-se, por vezes, em grandes ameaças.
Um dos principais problemas que contribuem para as ameaças à segurança e privacidade dos utilizadores, deve-se ao tipo de conteúdos e de informação que os utilizadores partilham nas redes sociais. O que é hoje partilhado no facebook coomo sendo apenas uma fotografia divertida, pode tornar-se numa fotografia comprometedora no futuro. O problema está na falta de percepção, por parte dos utilizadores, sobre o impacto que a partilha destes conteúdos pode provocar. Poucos são aqueles que têm um verdadeiro conhecimento do que acontece aos conteúdos partilhados numa rede social, qualquer que ela seja: Todos eles vão ser distribuídos e partilhados por inúmeros utilizadores e vão persistir na rede social, mesmo que o utilizador acabe com a sua conta.
Estas redes, e ao contrário de que muitos julgam, não são apenas uma ameaça para o cidadão individual, são-no também para empresário e profissionais: Indivíduis e grupos que tendem, cada vez mais a recorrer às redes sociais. Estes não só recorrem a este meio como forma de divulgar o seu negócio, para consequentemente aumentar futuros e possíveis lucros, como começam também a usá-la para verificar o perfil dos candidatos a futuros postos de trabalho. No entanto, existe o sério perigo de quebra de confidencialidade, por parte dos colaboradores de uma organização, ao divulgarem informação interna das suas empresas.
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