Meios de Comunicação - Jornal, TV e Rádio
Por: André Totti • 11/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.790 Palavras (8 Páginas) • 486 Visualizações
MEIOS DE COMUNICAÇÃO EM MASSA:
JORNAL, TELEVISÃO, RÁDIO
DIVINÓPOLIS, 07 DE MAIO DE 2013
Um Estranho Neologismo
Após a Segunda Guerra Mundial começam a surgir os novos meios de comunicação chamados mass media (meios de massa), veículos que atingiam a grandes públicos. A cultura de massa veio juntamente com a sociedade industrial e se destina às multidões. Seu aparecimento marca a chegada da comunicação eletrônica e possibilitou a interação direta entre todas as culturas do mundo, a cultura de mosaico.
Os meios de massa acabam por despersonalizar e uniformizar a cultura, nivelando o conhecimento por baixo. Desenvolvem também a capacidade de raciocínio e absorção e filtragem de mensagens. Trazem uma enorme velocidade na transmissão de informação. Alguns dizem que os massa media eliminam a aura mágica do artista e, em contraposição, destaca a possibilidade de todos alcançarem as informações. A Indústria Cultural traz ainda como ponto marcante a junção do talento dos autores à conveniência da informação.
Jornal e Notícia
Os jornais e revistas estão ligados a um grande meio de comunicação de massa que divulga diversas informações de interesse da comunidade, a imprensa. Poderosa indústria nos tempos modernos, a imprensa evoluiu passando a ser chamada impressa falada e, mais tarde, imprensa televisiva, apropriações do termo original que se refere a documentos impressos.
Por volta do século XIV, Johan Gutenberg criou a tipografia que tinha por objetivo imprimir tipos móveis e duradouros de metal que resultaram na criação de uma máquina para duplicação da escrita. Surge aí a imprensa moderna, que teve como marco a velocidade com que propagava a notícia. Acredita-se que o primeiro livro impresso tenha sido a Bíblia, por volta de 1954.
Por volta do século XV surgiram as cartas de aviso e, um século depois, as folhas de avisos, também chamadas gazetas, que começaram a circular na Europa por volta de 1550 com vários temas de interesse da sociedade. No século XVII surgem os corantos que difundia notícias correntes e, algum tempo depois surge a Gazzete de France, dirigida por Théophraste Renaudot, sendo inicialmente uma folha de anúncios de empregos e, mais tarde, se tornando um noticiário.
Nesse período, por causa da repressão dos governos, começam a aparecer casos de imprensa clandestina. Podemos tomar como exemplo a imprensa em Portugal que, sob domínio espanhol, burlava as licenças ordinárias. Surgiram proibições na Espanha e na Inglaterra onde somente jornais oficiais poderiam circular. A censura era forte e as notícias eram publicadas de acordo com interesses dos que detinham o poder.
No século XVIII os jornais passam a circular diariamente. Em 1986 Émile de Girardin passou a publicar em seu jornal anúncios pagos, conseguindo a tiragem de dez mil exemplares. Ele desenvolveu também a fórmula do folhetim que trazia suspense e curiosidade pela leitura. Essas técnicas inovadoras tornaram um jornal um negócio muito lucrativo.
Na imprensa brasileira destacavam-se por volta dos anos 80 alguns jornais diários, tais como o Jornal do Brasil. Existia ainda os Diários Associados, presididos em seu início por Assis Chateaubriand, após sua morte passou a ser um condomínio. Possuía integrantes o Jornal do Comércio, O Globo, o Jornal do Brasil e o Tribuna da Imprensa, todos do Rio de Janeiro. Em São Paulo destacavam-se O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, além de jornais como Notícias Populares, a Gazeta Esportiva, a Gazeta Mercantil e pequenos jornais de bairro.
Tendo como função principal informar as pessoas, o do jornal deve levar a notícia com clareza, objetividade, veracidade, imparcialidade e credibilidade. O Sucesso do jornal está diretamente ligado à sua credibilidade e, em tempos modernos, se torna uma parte de uma cultura de massa que parte das grandes transformações da imprensa e da sociedade na história. A notícia é a base do jornalismo, e sua forma vem evoluindo desde a Idade Média até os tempos modernos, tendo como um de seus marcos o início das relações comerciais euroasiáticas, onde começaram a surgir técnicas de informação. Em paralelo com as notícias trazemos a censura que atuou fortemente imediatamente antes e depois da Revolução Industrial, quando o forte impulso da revolução a derrubou.
A produção da notícia se divide em três partes principais, deve-se selecionar os eventos, ordená-los e identificar seus personagens. Podemos buscar informações diretas, indiretas ou complementares que desempenham papel fundamental na organização da notícia. Ela deve ser bem explicada e tratada cuidadosamente, principalmente com as opiniões dos redatores.
O jornal hoje apresenta presença notável na sociedade e, apesar dos rumores de sua extinção após o surgimento do fenômeno da internet e da revolução digital que marca a evolução da comunicação, impôs-se como forte meio de massa e se mantem como fator fundamental na comunicação e interação da sociedade.
Televisão: Um Tubo Catódico Anodizado
A televisão foi o meio de comunicação de massa mais popular dos últimos tempos, só perde hoje para a internet, que cada vez mais vai se popularizando entre as pessoas principalmente os mais jovens que já nasceram nessa época de constante evolução tecnológica.
Na década de 50 a televisão foi a grade evolução tecnológica principalmente para Comunicação que antes era dominada somente pelo rádio. A televisão não é somente um eletro doméstico ela vai além disso, ela é um veículo de comunicação muito poderoso que concilia tanto o áudio como imagens e assim se tornando um meio de entretenimento e um meio de levar para casa do telespectador diversas culturas.
Em um curto período de prazo a televisão já superava a radio mais até em 1955 os aparelhos receptores não passava de 250 000 ainda não era muito as pessoas que podiam usufruir da televisão e a programação não era bem estruturada tinha alguns programas de esporte, educativos, jornalísticos, que não eram muito criativos lembrava muito os programas de rádio mais tinha alguns programas considerados bons na época como o sitio do pica-pau amarelo que ficou 14 anos no ar.
Com a evolução da indústria no pais na década de 50 isso se refletia nas décadas seguintes, e as capitais do Brasil já contavam com 15 emissoras de televisão. Com esse crescimento a televisão começava a traçar um perfil de consumo e começava a ter uma visão comercial e a disputa pela publicidade
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