TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

OS MEIOS E MEDIAÇÕES ESCOLA SEM PARTIDO

Por:   •  13/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.342 Palavras (10 Páginas)  •  214 Visualizações

Página 1 de 10

MEIOS E MEDIAÇÕES

 ESCOLA SEM PARTIDO

INTRODUÇÃO

O programa, que tem ganhado defensores e críticos nos últimos tempos, existe desde 2004 e foi criado por membros da sociedade civil. Segundo Miguel Nagib, advogado e coordenador da organização, a ideia surgiu como uma reação contra práticas no ensino brasileiro que eles consideram ilegais. “De um lado, a doutrinação política e ideológica em sala de aula, e de outro, a usurpação do direito dos pais dos alunos sobre a educação moral e religiosa dos seus filhos”, explica. Para Nagib, todas as escolas têm essas características atualmente.

De acordo com Nagib, a presença do cartaz em sala de aula tem o objetivo de informar os estudantes sobre o direito que eles têm de “não serem doutrinados”. Na contramão dessa ideia, estudiosos especialistas em educação criticam o programa afirmando que nada na sociedade é isento de ideologia, e que o Escola Sem Partido, na verdade, é uma proposta carregada de conservadorismo, autoritarismo e fundamentalismo cristão. Pontos de vista se divergem através dessa proposta, para os que a defendem, é preciso garantir que professores não usem a sala de aula para debater temas como política, religião e questões de gênero. Do outro lado, os que entendem ser papel da escola mostrar diferentes visões do mundo, garantindo a formação de indivíduos mais tolerantes e co[pic 1]com maior capacidade de decidir sobre suas vidas. Apesar de ainda precisar percorrer várias etapas para se tornar lei, as discussões sobre o Escola sem Partido, em análise pelas comissões especiais da Câmara dos Deputados, devem avançar em 2019.

https://ciceradanieladelimalopes.jusbrasil.com.br/artigos/611942711/resenha-critica-projeto-escola-sem-partido-e-redes-sociais?ref=topic_feed

  1. O QUE É O PROJETO ?        

O Projeto de Lei 7.180/2014, denominado Escola sem Partido, tem como objetivo principal limitar a atuação dos professores, impedindo a propagação de suas crenças pessoais em sala de aula, estimulem a participação em protestos e diminuam alunos que pensem de outra forma.

O projeto ainda estimula que os pais decidam como será o ensino de religiões e moral diferentes das suas, seguindo suas convicções próprias.

Em resumo, segundo a proposta do projeto Escola sem Partido deve-se fixar um cartaz nas salas de aula com os seguintes deveres para o professor:

Todos esses deveres já existem na Constituição Federal e os professores já são obrigados a respeitá-los. O que o projeto defende é que com a aprovação os estudantes se tornem conscientes dessa situação e que possam recorrer aos seus direitos caso sintam a necessidade.

Atualmente, existe um blog ativo na internet no qual é coletado depoimento dos estudantes que sentiram seus direitos feridos  e demais atualizações relacionadas ao projeto além de um site informativo com todas as informações do projeto. Projetos de lei com conteúdos semelhantes estão em trâmite tanto Câmara dos Deputados quanto no Senado.

Esse tipo de movimento não é inédito, já foram realizados experimentos similares ao projeto nos Estados Unidos, a neutralidade exigida aos professores gerou um silêncio e os estudantes com opiniões mais fortes prevalecem com relação à opinião dos mais fracos. Na Alemanha um projeto similar já foi aprovado, o partido de extrema-direita AfD, elaborou um site para os alunos denunciarem professores que não se mostraram neutros em sala de aula.

O que chama a atenção e gera questionamento sobre esses projetos é que parecem se conectar com partidos políticos e preceitos morais. Afinal, os professores devem ser completamente neutros ou o que não pode é discutir questões que questionem determinados posicionamentos? Sendo assim, a iniciativa pode ser vista como um tipo de censura.

1.1. PONTOS POSITIVOS    

O projeto escola sem partido tem foco principal em proporcionar a liberdade de pensamento dos alunos, de modo que eles possam desenvolver por si mesmos suas ideologias políticas, religiosas e morais.

O projeto impõe alguns deveres que proíbe os professores de disseminar e incentivar os alunos a adotarem qualquer tipo de posicionamento político e ideológico, para isso as regras são as seguintes.:

  • Não se aproveitar da audiência cativa dos alunos para promover interesses, opiniões ou preferências ideológicas, políticas, morais, religiosas
  • Não fazer propaganda político-partidária em sala de aula
  • Não incitar os alunos a participarem de passeatas e manifestações
  • Apresentar de forma justa diferentes teorias, pontos de vista acerca de questões políticas
  • Respeitar os direitos dos pais dos alunos a que seus filhos recebam a educação moral e religiosa que esteja de acordo com suas próprias convicções

                                                                   1.2. PONTOS NEGATIVOS                                                                              

As opiniões contra a Escola sem partido alegam que o projeto faz com que as crianças sejam ideologicamente doutrinadas e que os professores são censurados. Os professores contra o projeto alegam que o ensino nas salas de aula devem ir muito além de português e matemática e que as opiniões diversas devem ser expostas para que o aluno tenha direito de escolha. O lado contra também diz que não tem como falar de Sociologia e História sem expor os partidos e consequentemente o que foi feito de ruim.

2. POSICIONAMENTO DO GRUPO

Para o grupo, a Educação Brasileira tem várias adversidades preocupantes, bem conhecidos e complexos. O movimento Escola Sem Partido (ESP) ganhou visibilidade e potência nos últimos meses. Questões como sexualidade e gênero, foram assuntos discutidos para a militância político-partidária, tema bastante discutido e urgente da Educação do Brasil. A pluralidade de opiniões e a incertezas de cada uma delas é o que faz pensar e levar os alunos em direção aos seus pensamentos, por conta própria.

Concluímos que a NOVA ESCOLA está aberta , ao debate livre ao seu posicionamento a favor ou contra a iniciativa. Compreendemos que a doutrinação em si é errada sempre, para ter uma visão mais clara, o projeto se baseia em relatos. Hoje, é impossível saber se esse é um problema muito generalizado pelo país ou se é uma questão pontual de algumas escolas. Em relação ao poder dos professores sobre os alunos, estudos indicam que, na sociedade atual, as pessoas se formam em cursos livres, debates abertos,igrejas, empresas, movimentos sociais. esses grupos sociais podem aceitar ou não, a serem influenciados.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.5 Kb)   pdf (194.3 Kb)   docx (17 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com