TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Perfil do Jornalista Brasileiro

Por:   •  17/4/2015  •  Seminário  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  177 Visualizações

Página 1 de 3

PERFIL DO JORNALISTA BRASILEIRO - TÓPICOS

  • Transformações estruturais do capitalismo combinaram-se à política de expansão do ensino superior, à redemocratização do país e a mudanças na regulamentação profissional e produziram um ambiente em que se reconfiguram por inteiro as possibilidades de atuação dos jornalistas. (p. 15)
  • [Há um] estudo [que] tem o objetivo de contribuir com uma série de investigações que têm estimulado novas percepções sobre a identidade profissional dos jornalistas no país, permitindo a revisão de teses sobre a categoria formuladas nas décadas anteriores. (p. 15 e 16)
  • [Um] estudo [...] com profissionais de imprensa, rádio e televisão apontou o papel central da profissão na vida e na identidade dos jornalistas. Ao aderirem ao jornalismo, esses indivíduos aceitariam sacrificar outras relações sociais, como as de familiares e de parentesco (TRAVANCAS, 1993).  (p. 17)
  • “Está em curso uma mudança de perfil, de valores, de identidade e de representação do jornalismo e do jornalista na sociedade, e que essas mudanças estão relacionadas a movimentos mais amplos de reestruturação social, condicionados pelo desenvolvimento das tecnologias e pela expansão do capital” (FONSECA; KUHN, 2009, p. 63). (p. 18)
  • [...] A expansão no número de cursos de graduação em jornalismo abriu novos espaços para a atuação dos jornalistas como professores [...]. (p. 20)
  • O expressivo crescimento na oferta de cursos superiores na área nas últimas décadas remete a presença de não diplomados no mercado a uma condição minoritária. (p. 21)
  • [...] É jornalista quem se diz jornalista e consegue endossar a assertiva por dispor de diploma universitário e/ou prática profissional na área. [...] A autoidentificação permite um mapeamento bastante completo da diversidade de vínculos e experiências profissionais dos sujeitos que se consideram jornalistas no país. (p. 24)
  • A distribuição dos jornalistas por cor/raça é significativamente diferente das características da população brasileira. Declaram-se brancos 72,2% dos jornalistas, contra 18,4% de pardos, 5,3% de pretos, 1,5% de amarelos e 0,7% de indígenas. Optaram por outras formas de declaração de cor/raça apenas 1,8% dos respondentes. De acordo com o Censo de 2010, os brasileiros que se classificavam como brancos eram 47,7%, enquanto os que se declaravam pardos eram 43,1%, os pretos, 7,6%, os amarelos eram 1,1% e os indígenas, 0,4%. Ou seja: entre os jornalistas, o total de negros (pretos e pardos) é inferior à metade da presença dessa população no Brasil (23,7% na categoria contra 50,7% no país). O dado provavelmente reflete a desigualdade de acesso ao ensino superior no Brasil, em função de cor ou raça, também constatada no Censo 2010. (p. 34 e 35)
  • [...] Apenas 25,2% [dos jornalistas] são associados a algum tipo de sindicato [ou seja,] menos da metade do percentual nacional de sindicalizados [...]. (p. 37)
  • No espaço aberto a respostas qualitativas [...], de 378 respostas abertas, 42 profissionais alegaram dificuldades para pagar os valores de anuidades e outros sete justificaram a não sindicalização pela situação de desemprego. (p. 38)
  • Quando questão se desloca para o campo da filiação partidária, 92,2% dos jornalistas profissionais brasileiros responderam não serem filiados a nenhum partido político; apenas 7,8% responderam “sim”. Desse pequeno universo, 41,5% estão filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT); em seguida, 8,3% são do PSDB; a terceira e quarta opções são, com 7,3%, o PSOL e 6,8%, o PCdoB. (p. 39)
  • Quanto à atuação em associações ou organizações sociais, prevalece um quadro de não participação: 45,7% não atuam nessas entidades e outros 19,9% responderam que “não atuam, mas já atuaram”. [...]. Os demais (34,4%) se dividem em entidades que atuam na área de religião, cultura e recreação (9,4%), educação e pesquisa (9%), meio ambiente e proteção animal (7%), desenvolvimento e defesa de direitos (5,3%), entre outras. (p. 39 e 40)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4 Kb)   pdf (67.8 Kb)   docx (12.3 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com