RESENHA SOBRE O PLÁGIO

KROKOSCZ, Marcelo. Abordagem do plágio nas três melhores universidades de cada um dos cinco continentes e do Brasil. Revista Brasileira de Educação, [s.1.] , V.16,         N. 48, p. 745-818, set.- dez . 2011.

A ação de se apropriar do trabalho de outro, ou seja, o plágio não acontece só nos dias atuais. É possível detectar a presença de plágio em publicações de décadas e décadas atrás. A taxa de estudantes que confessam ter cometido esse ato é alta, por se tratar de um crime. No Brasil, é principiante a abordagem sobre esse assunto.

Uma pesquisa foi realizada para analisar a abordagem do plágio nas melhores universidades do Brasil e do mundo. Esta foi feita na pagina principal das universidades, buscando os resultados referentes à palavra plágio.

Historicamente, segundo século antes de Cristo, o termo plágio era utilizado para se referir ao crime de furto.  Como dizia o poeta Marcus Valerius Marcialis (40 d.C.-104 d.C.) a associação do termo plagium “à apresentação de obra intelectual alheia como própria” (p. 10).

Porém, alem de ser um ato desonesto, o plágio é crime enquadrado na lei 9.610/1998, a qual assegura os direitos autorais. Todavia, essa pratica irregular vem aumentando com o passar do tempo, com o avanço da internet, o ctrl+c e ctrl+v tornou-se qualquer conhecimento mais rápido e prático.

Na maioria das vezes, o professor consegue identificar o plagio, por conhecerem seus alunos e os perfis deles. Entretando, Stanlick (2008) ressalta o fato de que não deve intimidar a desonestidade durante a realização de trabalhos, tampouco poupar se na hora de avaliar. O correto é evitar a ter que identificá-lo e puni-lo.

Algumas instituições de ensino que adotam Códigos de Honra notam que a ocorrência do plágio diminuiu. Essas instituições alegam que a diminuição não ocorreu por medo da punição, mas sim por uma mudança de cultura, de hábitos.

 Os resultados obtidos através da pesquisa em relação ao continente americano no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) demonstra possuir um suporte acadêmico relacionado ao plágio para orientar seus alunos quanto as normas e regras.

Já a Universidade de Harvard desenvolveu um programa o “Writing Program” que faz com que seus alunos tenham mais habilidade com a parte escrita acadêmica.

A Universidade de Stanford disponibiliza uma página eletrônica, na qual está situado o Código de Honra da faculdade, esclarecendo normas técnicas, exemplos de plágio, as punições, caso haja um plágio.

No continente europeu, os resultados da pesquisa constataram que a Universidade de Cambridge possui uma pagina relacionada “Boas práticas acadêmicas e plágio”, com conteúdos que possam orientar alunos e professores.

A Universidade de Oxford lida com o plágio, em sua pagina eletrônica, como violação a integridade acadêmica, portanto defende a honestidade.

No Instituto Federal de Tecnologia da Suíça desenvolveu um decreto no qual contém, o que é o plágio, características, exemplos, punições a serem tomadas. O documento define uma boa conduta em relação a escrita acadêmica.

Na Universidade de Tókio criou um documento “In your words or others?” (University of Tokio, 2006), o qual dar um suporte para os alunos nas questões sobre o plágio, normas e especificações de escritas acadêmicas.

Na Universidade Nacional de Taiwan disponibilizou uma home Page na qual optou por implantar livros relacionados ao plágio em sua biblioteca. Já na Universidade de Kyoto não obteve uma abordagem significativa, só pequenos textos, no qual não obteve resultados.

O plágio nas melhores universidades da Oceania, no caso da Universidade Nacional Australiana criou uma pagina “Honestidade Acadêmica e Plágio”, no qual disponibiliza tópicos relacionado a honestidade acadêmica.