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Relativas Orações Relativas no Português Europeu

Por:   •  24/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  14.471 Palavras (58 Páginas)  •  273 Visualizações

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Índice

1. Introdução        5

1.1. Objectivos        6

1.1.1.Objectivo geral:        6

1.1.2. Objectivos específicos:        6

1.2. Estrutura do trabalho        6

1.3. Tema        6

1.4. Justificativas        6

1.5. Problema        7

1.6. Objecto de estudo        8

2. Referências teóricas        9

2.1. Orações relativas        9

2.2. Orações relativas no Português europeu        10

2.3. Propriedades gerais das orações relativas        12

2.4. A estrutura do SN que contém a frase relativa        13

2.5. Relativas Apositivas        16

2.6. Estratégia Cortadora        16

2.7. Estratégia Resumptiva        17

2.8. Morfemas ou Pronomes relativos        17

2.9. Casos problemáticos: quando e como        22

2.10. Modelo tradicional        23

2.10.1. Estrutura resultante        25

2.11. The Head Raising Analysis        27

2.11.1. Relativas Padrão DP        28

2.12. A hipótese wh-movement        29

2.12.1. A estrutura – D (profunda) e estrutura – S (superficial)        29

2.13. A análise de Correspondência ou MatchingAnalysis        30

2.13.1. Salzmann (2006)        32

3. Metodologia do trabalho e Análise de dados        33

3.1. Tipo de estudo        33

3.2. Análise de corpus de morfema que        34

3.2.1. O pronome relativo que é um sujeito        35

3.2.2. O pronome relativo que em função de OD        37

3.2.3. Pronome relativo que em função sintáctica de Oblíquo        38

3.3. Analise de corpus do morfema onde        39

3.3.1. Morfema onde com a função sintáctica de sujeito        39

3.3.2. O morfema onde é um complemento obliquo        40

3.3.3. O morfema onde relativo é um adjunto adverbial        40

3.4. Pronome relativo cujo        42

3.4.1. Pronome relativo cujo é genitivo ou Complemento nominal        42

3.4.2. Orações desviadas (cujo+ artigo)        43

Conclusão        44

Bibliografia        45


1. Introdução

Orações relativas são construções sintácticas cuja constituição apresenta uma ligação estrita entre um elemento que compõe sua estrutura e um termo na oração matriz. O processo de relativização se mostra intrigante, sobretudo no que concerne a questões sintácticas, semânticas e tipológicas – questões que têm conduzido a muitos estudos sobre o tema.

As várias teorias desenvolvidas ao longo do gerativismo para tratar as questões de sintaxe e semântica das orações relativas podem ser agrupadas (para efeito didáctico) em três propostas: head external analysis, head raising analysis, matching analysis. As diferenças entre elas residem, principalmente, na posição em que o núcleo relativo é inserido na derivação e no modo como a oração relativa se encaixa na oração principal.

Com efeito, a caracterização semântica informal das orações relativas é relativamente simples. Em sua forma típica, uma relativa desempenha a função de modificador de uma expressão nominal N qualquer. No exemplo (1) abaixo, a oração
relativa é [que João leu] e a expressão N é [livro].

1.a) O [livro] [que João leu]

Bianchi (2002) Chama como “the connectivity problem”A relação sintáctica estabelecida entre o núcleo relativo e a posição interna de seu vestígio ou cópia, e ao modo como a oração relativa se posiciona na árvore sintáctica, o que está directamente ligado também a questões semânticas (considerado como “the modification problem”).

Com relação ao denominado “connectivity problem”, a teoria busca retratar
formalmente como o núcleo nominal relativo está presente e desempenha funções sintácticas e semânticas, ao mesmo tempo, tanto na oração principal quanto 1na encaixada. O núcleo nominal relativo é o elemento que é modificado pela oração relativa.

O outro problema, o “modification problem”, por sua vez, refere-se ao modo como a oração relativa se encaixa na oração principal, modificando o núcleo nominal relativo. Tal relação envolve questões de interface entre a sintaxe e a semântica, uma vez que diferentes tipos de encaixe sintáctico resultam em diferentes interpretações para as orações relativas. A frase pode ser restritiva e não-restritiva, sendo que o que determina a interpretação é justamente a forma pela qual a oração relativa foi sintacticamente encaixada ao núcleo nominal relativo.

Portanto, com este trabalho pretendemos alcançar os seguintes objectivos:

  1.  Objectivos
  1. Objectivo geral:
  • Conhecer as teorias fundamentais das orações relativas.
  1. Objectivos específicos:
  • Identificar o morfema relativo inerente numa oração relativa;
  • Trazer os quatro modelos de análise das orações relativas;
  • Analisar a função sintáctica do morfema relativo nos corpus seleccionados.

  1.  Estrutura do trabalho

Na estrutura do trabalho, para além desta introdução, onde procurámos indicar o tema do trabalho, justificar a escolha do tema e definir os objectivos que pretendemos alcançar nesta pesquisa, encontra-se, ainda, a metodologia. Nesta parte, procurámos indicar o tipo de estudo, as técnicas de recolha de dados usados durante a pesquisa.

Encontra-se, ainda, neste trabalho, o tema em destaque, com a sua justificativa do mesmo tema, o problema, o objecto de estudo. A fundamentação teórica, onde procurámos definir alguns termos linguísticos e discutimos algumas teorias usadas no campo das orações relativas, não só, algumas hipóteses que visam a análise das orações relativas. O mesmo, contem uma breve bibliografia, que constitui, como é natural em trabalhos desta natureza, o conjunto de obras a que tivemos acesso e que abordam o tema.

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