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Resenha: Freud “ALEM DA ALMA”

Por:   •  6/5/2019  •  Resenha  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  248 Visualizações

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Resenha: Freud “ALEM DA ALMA”

O filme estende o discurso sobre o inconsciente humano iluminado por Sigmund Freud. Começa com a percepção que desde a antiguidade o homem teve três mudanças na própria ideia sobre si mesmo.  Acreditávamos ser o centro do universo, foi a partir do astrônomo que esse conceito foi derrubado, passamos a perceber que existem muitos outros planetas que giram ao redor do sol. O homem acreditava ser uma espécie única completamente separada do reino animal, a partir do biólogo percebemos que o nosso organismo possui processos evolutivos que não se diferenciam ao dos animais.  Antes de Freud existia a ideia de que todas as atitudes feitas pelo homem era artefato de sua consciência, mas ele mostrou que existe outra parte de nossas mentes que fica bem obscuramente escondida e é totalmente capaz de comandar nossas vidas.

Principia com uma paciente portadora de histeria, doença emocional psíquica, a mesma era cega e tinha paralisia, os outros médicos acreditavam que a doença era teatral que tinha o intuito de livramento das atividades diárias, chamar atenção e causar pena. Um fosforo acesso é coloco a frente os olhos da moça fazendo com o que as pupilas se dilatassem, o professor Meynert dizia acreditar que aquilo não se tratava de uma cegueira.

Freud injeta um tipo de agulha nas pernas da paciente e ela não esboça nenhuma reação, tinha a intenção de mostrar que tudo aquilo não era um simples fingimento, o Meynert contextua por cima, alegando que o motivo da não reação era justamente causado pela posição do corpo, termina a sua palavra dizendo que não existe terapia para a histeria pedindo a liberação do leito que a paciente ocupava.

Antes de noivar com Martha a mãe de Freud aconselha o filho a fazer uma viagem na intenção de buscar respostas para suas possíveis dúvidas sobre a histeria.

Charcot é considerado um gênio por Freud, vivia em Paris conduzindo experiências sobre a doença, era um medico que acreditava que o pensamento e a consciência faziam ligação entre si, provou que a mente pode pensar durante o sono, sono induzido pela hipnose.

A palavra histeria vinha do grego ”hyster” que significa “útero”, os médicos tinham a concepção de que era uma doença majoritariamente feminina ligada a bruxaria, diziam que as vitimas estavam “possuídas pelo demônio” e que tudo aquilo não passava de ilusão, pois a mente só era capaz de ter um pensamento por vez.  Charcot instaura que a histeria era uma doença mental que se dividia em duas linhas de pensamento ao mesmo tempo.

Jeanne sofria de paralisia flácida a cerca de seis anos e não se lembrava da razão pela qual estava daquela maneira. Mas a verdade é que ela havia sofrido um acidente ferroviário sem nenhum ferimento. A doença em Jeanne é definida por um trauma psicológico.  

A falta de memoria é caracterizada por Charcot como um dos sintomas da histeria.

Servais padecia de Paralisia Agitans, o paciente acreditava que a cerca de um mês não parava de se tremer, porem já fazia um ano que estava naquele estado. Era cortador de madeira, a cabana onde se protegeu de uma tempestade havia sido atingida por um raio, mas não se lembrava. Havia entrado em um estado típico de vitimas de algum tipo de trauma, comportava-se como se estivesse em um transe hipnótico.

Os dois pacientes são hipnotizados pelos assistentes do professor Charcot, teriam que obedecer às ordens impostas, a intenção do professor foi mostrar que os dois paciências não sofriam de doenças orgânicas e sim de ideias presas em suas mentes.

Servais obedece ao pedido de parar de tremer ao ouvir palmas, fazendo a crer que o sintoma da histeria tinha sido eliminado através de um comando oral. Jeanne é imposta a dormir e então o professor entra em sua mente pedindo para passar a mão em suas pernas e sentir o sangue correr, dando a entender que estava curada, então o movimento pelas pernas é realizado.

 Assim como os sintomas da histeria podem ser eliminados do mesmo modo engalhassem a serem criados.

Após os pacientes serem acordados da hipnose regressa aos sintomas iniciais, o estado de hipnose permite que a pessoa se entenda e não que se cure.

Freud tem a concepção de que se tais ideias permanecem desconhecidas para o paciente elas seriam então inconscientes e que o pensamento existe em um âmbito não consciente. Charcort havia mostrado isso quando permitiu o alcance e o toque entre ambos através da demonstração de hipnose em Jeanne e Servais.

O não consciente pode ser destacado pelo produto de uma mente perturbada ou conexão de traumas.

Meynert continua sendo totalmente contra a ideologia de Freud, mas Dr. Breuer aprova a concepção do jovem medico, pois também estava a estudar a hipnose em uma mulher com cegueira, a Cecily, que teve uma crise nervosa depois da morte de seu pai, através da hipnose foi capaz de descobrir a causa da insônia da paciente, ligada a morte do pai.

O trauma não divide a mente, só é capaz de fazer com que as lembranças de um incidente sejam retiradas do consciente criando assim os sintomas, são rodeadas de emoções que não encontram sua saída natural pelo consciente. Chorar demonstra tristeza, arrumar briga demonstra raiva, então é compressível que a emoção seja descarregada com uma ação física, se a emoção fica presa ocorre uma sobrecarga, fazendo com que a má energia saia pelo local errado.

Logo após a viagem Freud começa a testar a técnica de hipnose em um dos pacientes do hospital, mesmo sem a aprovação de Meynert, e é interrompido. Então desligasse do hospital.

Descobre que a neurose é causada por lembranças reprimidas de grande intensidade emocional que geralmente causa sintomas físicos.

Breuer e Freud começam então uma união sobre o estudo da histeria. Gerando assim algumas questões: “Será que existe um mecanismo psíquico a mente contra lembranças intoleráveis, assim como glândulas linfáticas o corpo humano contra infecções? Um mecanismo de repressão que impede que essas lembranças cheguem ao consciente e tranque a porta? ”.

Carl Von era um jovem que tinha orgulho de seu pai, o general, mas havia o atacado sem nenhum motivo aparente, então passou a acreditar que estava louco. Freud o hipnotiza com um cigarro e descobre o pai de Carl tinha estuprado a sua mãe aos 17 anos. A partir dai concebeu-se o inicio do estudo e descobrimento do Complexo de Édipo, ao qual o próprio Freud se encontra inserido. Este complexo é um desejo nutrido por a mãe e raiva do pai.

Na época acreditava-se que a sexualidade desenvolvia-se na adolescência, mas Freud descobre através de algumas analises que a sexualidade começa a desenvolver-se na infância e se não bem resolvida gera algumas neuroses na fase adulta.

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