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Resumo do episódio “Odiados pela nação” da série Black Mirror

Por:   •  17/3/2017  •  Resenha  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  6.092 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO TIRADENTES – UNIT

JULITA SALGUEIRO BITTENCOURT NETA

Resumo do episódio “Odiados pela nação” da série Black Mirror

Maceió, 2016

O sexto episódio, “Odiados pela nação”, da terceira temporada de “Black Mirror”, série original da Netflix, trata de pontos atuais e um deles é o fato de que hoje em dia as pessoas estão confundindo liberdade de expressão, através das internet, como forma de justiça a qualquer preço.

O inicio do episódio, no dia um, aborda a questão de que mais de 200 mil pessoas assinaram uma petição pedindo a demissão de uma colunista muito famosa, Jo Powers, por um artigo controverso sobre uma cadeirante chamada Gwen Marbury. Toda essa revolta foi por causa da opinião da jornalista, gerando toda uma revolta por parte das pessoas e, consequentemente, um sentimento de ódio. Então, ela começa a receber mensagens de ódio pesadas, desejos de morte por causa do seu artigo, através de redes sociais. Pessoas que por trás de computadores sentiam-se como justiceiros e quase que em um tribunal online, perdiam ferozmente pela morte da jornalista. E nesse mesmo dia, à noite, ela morre. De uma causa ainda desconhecida.  

O segundo caso, no dia 2, é o do rapper Tusk, que durante um programa de TV ao vivo, humilhou um garotinho que era fã dele. O garotinho tinha mandando um vídeo dançando e o rapper o tratou mal, falando coisas negativas para o menino. Suas ações causou uma revolta nas redes sociais e assim como aconteceu com a colunista Jo Powers, se tornou uma das pessoas mais odiadas nas mídias. Várias mensagens pesadas e desejos de morte ao Tusk. O rapper também morreu de causa desconhecida.

No decorrer do episódio, as detetives Karin e Blue vão ligando uma morte a outra, devido a um fato em comum, uma abelha da IDA –inseto drone autônomo – do Projeto Granular, encontrada na massa cefálica de ambas vitimas. Esse projeto foi financiado pelo Governo, que não tinha somente o interesse no meio ambiente, mas aproveitou para espionar as pessoas, principalmente, em casos de terrorismo. Blue pesquisa a fundo as mensagens no Twitter relacionadas às vítimas e descobre que ambas foram as mais votadas em um jogo de consequência de hashtag #DeathTo e a partir daí que começam a desvendar quem é o verdadeiro assassino e as consequências dessa “brincadeira”, pois os usuários não sabiam que ao usar a hashtag eles estavam realmente pondo a vida dessas pessoas em risco.

No dia 3, Blue descobre uma jovem que postou uma foto fingindo fazer xixi em um monumento aos mortos da guerra e é uma das mais bombardeada na internet e está em primeiro lugar no jogo da consequência. As detetives conseguem levar o alvo para um local seguro, mas mesmo assim as abelhas, que estão sendo hackeadas, a encontram e a matam, no horário estipulado pelo vídeo que esclarece a brincadeira, às 17hrs. Então, todos os dias há uma votação através da hashtag #DeathTo com a foto da pessoa alvo e quem for mais votado, irá morrer às 17hrs daquele dia. Uma espécie de tribunal público online. Até a morte dessa jovem, as pessoas que participavam do jogo não sabiam que de fato o desejo deles se tornava realidade. Logo após a morte da garota, a notícia de que três mortes estariam, provavelmente, relacionadas a um jogo de hashtag no Twitter se espalha por todo o Reino Unido, questionando se seria verdade ou apenas um mito urbano. E esse jogo começa a preocupar o Governo, pois o Chanceler Tom Pickering se torna um dos o mais votado no dia seguinte da morte da jovem. Chega a ser cogitado a ideia de desligar a internet do país naquele dia, só para que a votação não terminasse e o Chanceler não fosse o eleito para a morte.

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