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A Caso Bar Bodega

Por:   •  25/5/2019  •  Resenha  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  501 Visualizações

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Caso:  

Bar bodega 

 

 

 Caso Bodega 

O crime que aconteceu no Bar bodega em Moema, São Paulo, foi um marco na história do Jornalismo e também para a Polícia Civil. 

Foi na data de 10 de agosto no ano de 1996, em plena época de campanha eleitoral a Prefeitura de São Paulo, que o caso acontece. Localizado na parte nobre da cidade, frequentado por classe alta e média, os donos do “cenário” do crime o bar bodega, era de três artistas famosos: Luiz Gustavo e os irmãos Tato e Cássio Gabus Mendes. 

Por volta das 3h da madrugada, acontecia o assalto ao bar bodega, os funcionários foram rendidos por cinco homens armados, em seguido anunciaram o assalto. Um tiro à queima-roupa, o dentista José Renato Tahan, 26 anos, é atingido e a segunda vítima foi a estudante Adriana Ciola, 23 anos, que cursava odontologia, no momento em que os assaltantes estavam fugindo a jovem foi atingida. 

Naquele final de semana 46 homicídios foram registrados em São Paulo, a violência já tomava conta da terra da garoa. 

Poucos dias depois da crime bodega, os policias do 15- Distrito Policial do Itaim, prendem nove pessoas e apresentam como responsáveis pelo assalto. A operação foi comandada pelo delegado João Lopes Filho. 

O perfil dos acusados era semelhante, negros e mulatos, moradores de uma favela próxima do local do crime. A imprensa começa agir, usando subtítulos conivente afirmando com propriedade que aqueles eram criminosos. Neste momento a imprensa comete seu erro primeiro erro. 

 

 

 

 

 

 

Passando um mês, a verdade começa aparecer no caso. O Promotor de Justiça alega falta de provas e a suspeita de que os acusados estariam confessando um crime que os mesmos não tinham cometido, estavam sendo torturados. O delegado do caso João Lopes Filho, negou todas acusações. Sete suspeitos são soltos por ordem do juiz corregedor um outros 2 tinha antecedente criminal. Em um grande jornal 

colunista escreve que os assaltantes “são veneno sem antidoto”, O sensacionalismo foi muito presente, usado constantemente pela mídia. O efeito que os meios de comunicação usaram, causou um grande impacto na sociedade, sem qualquer preocupação com a veracidade.  

As testemunhas que estavam no bar na madrugada do crime não reconheceram os indicados. Os parentes dos presos denunciaram que os policiais haviam torturado os garotos, apenas para confessar o crime. 

Uma semana depois da soltura, os quatro verdadeiros criminosos foram localizados e preso, o ultimo foragido. Capturados pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). 

O papel verdadeiramente do jornalismo não foi feito, dados em grande volume, classificar, priorizar, analisar e adaptar. Se a imprensa tivesse investigado inteiramente, apurado com mais rigidez o resultado certamente seria outro. 

A mídia seja ela jornal impresso, TV ou rádio tem o dever de ter cautela no que é publicado, ouvir diversas fontes, no crime do bar o correto seria ouvir as testemunhas que estavam naquela madrugada, ambientes próximo e familiares daqueles jovens. E não ter só a polícia como fonte, a imprensa se pautou exclusivamente pelas informações que a polícia compartilhava e a preocupação em estabelecer fontes com o outro lado não houve, como é feito hoje no jornalismo. 

Sem checar o conteúdo a imprensa publicava informações contraditórias, sem ao menos checar e apurar se é verdadeiro ou falso, fugiu da essência e feriu a ética. Aonde diz que

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