Analise Filme O Ano Mais Violento
Por: Henrique Carlos • 27/4/2015 • Artigo • 693 Palavras (3 Páginas) • 335 Visualizações
lA autora Maria de Lourdes Manzini Covre é cientista social, docente da USP e da PUC. Desenvolveu atividades de pesquisa e docência junto à Universidade de Bolonha. É autora de vários textos, como: A cidadania que não temos (organizadora; Brasiliense, 1986), Educação, tecnocracia e democratização (Ática, 1990), A formação e ideologia do administrador de empresas (Cortez, ed. Revista e ampliada, 1991), A fala dos homens – Estudo de uma matriz cultural de um Estado do mal-estar (Brasiliense, 1994, 2ª edição) e No caminho de Hermes e Sherazade, a ser publicado pela Brasiliense.
No livro O que é Cidadania, a autora Maria trata do surgimento da cidadania no mundo contemporâneo, mostrando todo o passado histórico até os dias atuais. Mostra que durante esse período de evolução da história humana, muitas pessoas eram tratadas como animais devido ao forte modelo social de classes dominantes. A autora indica também, os primeiros atos de cidadania ocorridos na Grécia e como ela ganhou espaço em todo o mundo até aparecer aqui no Brasil.
No primeiro capitulo vemos a evolução do conceito de cidadania ao longo da história humana. Mostra que cidadania é uma proposta do momento, pois na década de 60 e 70 era desconhecida pela maior parte do mundo, incluindo o Brasil. Segundo ela a cidadania é assunto de debate em todo o mundo, até mesmo em continentes onde crucificaram a cidadania com práticas desumanas com atos de desrespeito ao valor do próximo. De acordo com a autora, as principais reivindicações está relacionadas ao direito à saneamento básico, educação, saúde, fim da discriminação racial e sexual. A autora afirma que se o conceito de cidadania fosse levado em conta em todo o mundo, ninguém precisaria sair na rua querendo aquilo que no papel já é seu, pois cidadania está voltada para a igualdade de todos, perante a lei, sem discriminação de cor, raça ou crença. Está voltada ainda para o domínio que cada um deve ter de seu próprio corpo e sua vida, além de um salário digno, direito à educação, saúde e habitação, etc. Porém é necessário que tenha deveres também, bem como: cumprir as normas e propostas elaboradas pela maioria, ter responsabilidades em conjunto, respeitar o direito do próximo e fazer parte da política nacional. Maria afirma que esses direito dificilmente não passam de um documento formal, pois geralmente quem está a cargo político.
A autora apresenta no quinto capítulo o “Welfare State” (Estado de Bem-Estar), aqui no Brasil. Ela afirma que devido ao Brasil nascer já na transição do feudalismo para o capitalismo (época em que os burgueses visavam o lucro), o Brasil foi devastado pela exploração capitalista. No início foi colônia de Portugal e quando se proclamou a independência por D. Pedro I, apareceriam por aqui os primeiros atos de cidadania; segundo a autora, outro ato de cidadania que ficou bastante marcado também foi a exclusão da mão-de-obra escrava. Ela fala que após a independência o Brasil continuou sendo explorado, agora não mais por Portugal, mas sim pela Inglaterra. As pessoas que por aqui viviam eram desumanamente tratadas; só então com a chegada dos imigrantes italianos, que trouxeram consigo novos conceitos e ideologias a respeito da cidadania convenceram as pessoas a reivindicarem seus direitos; em consequência dessa nova ideologia o povo vai se unir e vão estourar a revolução de 1930.
Segundo
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