Empreendedorismo Micro e Pequenas Empresas
Por: lalic • 21/6/2016 • Trabalho acadêmico • 980 Palavras (4 Páginas) • 353 Visualizações
Empreendedorismo
Micro e Pequenas Empresas
Abrir o próprio negócio é um ato de coragem. O caminho para o sucesso profissional é repleto de obstáculos, mas que são facilmente superados quando a crença no próprio potencial e a esperança de um futuro melhor estão aliados a força de vontade e a oportunidades.
Encontrar um espaço no mercado de trabalho está cada vez mais difícil nos últimos anos. Entretanto, mais difícil ainda é encontrar pessoas plenamente satisfeitas com o emprego que possuem, e isto é um dos fatores que geralmente leva ao surgimento gradativo de novos microempreendedores. Segundo o Portal do Empreendedor, no Rio Grande do Sul, atualmente, há 338.478 micro empreendedores individuais registrados.
É comum as pessoas usarem a seguinte frase: “Não troque o certo pelo duvidoso”. Nos tempos antigos, nas famílias, a rigidez e as regras eram tantas, que os pais criavam os filhos para que tivessem estudo básico e um trabalho no qual ficariam pelo resto de suas vidas. Na maioria dos casos, não podia nem escolher qual seria essa “profissão”, pois a família mesmo induzia para o que achavam que fosse melhor.
Hoje, a realidade já é bem diferente. Adolescentes crescem, participando de programas com testes vocacionais para seguir o caminho que mais se identificam. Universidades também estão com muitas opções de cursos, e programas, para que todos possam ter a oportunidade de construir uma carreira, tendo como base os estudos.
Existem aqueles também, que trabalharam muito tempo em uma empresa, se aperfeiçoaram, e resolveram abrir o próprio negócio, baseado em um espírito empreendedor. Foi o caso de Gabriel Henrique Holderbaum, que desde os 18 trabalhou como despachante veicular: “Comecei a trabalhar como despachante no ano de 2006, entrei sem saber nada, nem como funcionava a transferência de um veículo. Mandei um currículo, fui selecionado e iniciei como funcionário auxiliar. Em 2007 fiz um curso para preposto de despachante, fui adquirindo e experiência e exerci essa função por mais 6 anos. Logo após resolvi caminhar sozinho, fiz um curso e abri minha própria empresa, na qual aos poucos foi crescendo, e é próspera até hoje”. Relata
Ana Cristina, sempre trabalhou no ramo alimentício desde que se mudou para Carazinho, em 1999. Iniciou em uma lancheria da cidade que, segundo Ana, foi uma grande escola para ela, entretanto o trabalho noturno era muito exigente fazendo com que a vontade de mudar se tornasse cada vez pertinente na vida de Ana Cristina. Trocando de turni, foi trabalhar em um restaurante, onde também era responsável pela preparação de alimentos. Isto a instigou a sempre pesquisar, até mesmo na internet, que tipo de negócio abrir e de que forma fazer isso considerando sua situação financeira. Até que Ana tomou coragem, se arriscou, largou seu emprego, e movida pelo pensamento de que queria deixar de trabalhar para os outros, encomendou um carrinho para vender mini-pizza; entretanto, já fazia sessenta dias que estava desempregada e a espera de sua encomenda, que não chegou, quando surgiu a oportunidade de comprar o trailer que tem até hoje. Ana Cristina começou seu negócio sozinha e por conta própria, hoje já tem CNPJ, faz a contabilidade no próprio negócio, não conta com funcionários e pretende expandir seu trailer de cachorro quente para uma lancheria. Apesar das dificuldades iniciais, nos relatou ainda do único momento durante sua trajetória em que sentiu medo de ter se arriscado: “Eu tive medo mesmo no dia em que eu cheguei para abrir as portas, por que já tinha gente esperando no lado de fora. Então eu parei e pensei ‘meu Deus e agora? Será que eu vou saber fazer? Será que eu vou saber atender estas pessoas?”, entretanto agora já faz quatro anos deste esse dia, e Ana continua trilhando sua carreira de sucesso no ramo alimentício, fazendo tudo com amor e se orgulhando de cada passo dado.
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