Estética e História da Arte
Por: Ana Paula Marçal • 28/4/2017 • Trabalho acadêmico • 968 Palavras (4 Páginas) • 256 Visualizações
Impressionismo
Em Paris no ano de 1874, uma exposição chama a atenção da população, ao invés de descrever temas históricos, mitológicos, lendas grego romanas ou religiosas, feito com técnicas fotográficas como estipulavam as normas acadêmicas, a população foi surpreendida com algo totalmente inesperado para a época.
Surgiu com um grupo de pintores insatisfeitos com as regras estabelecidas para a arte produzida na França, algumas dessas regras impostas pela academia ditavam que as cores deveriam ser frias e conservadoras, e jamais deveriam ser pintadas ao ar livre.
Rapidamente todas essas regras foram quebradas pelos jovens impressionistas Edgar Degas, Edouard Manet, Claude Monet, Pierre – Auguste Renoir, Camille Pissarro . Os quadros pareciam inacabados, pois suas pinceladas com cores fortes e vivas, não exigia contorno.
Surgiu assim uma arte moderna, batizada como impressionismo com referência ao quadro de Claude Manet “ Impressão: nascer do sol" (1872), que foi severamente criticado por Louis Leroy , e assim esses jovens artistas revolucionaram a arte. Os artistas impressionistas observavam nas fotografias a expressão e o ângulo das pessoas e tudo que havia a sua volta, então percebiam que a imagem não tinha linha nem uma forma certa, e as sombras não eram sempre cinzas. Então os artistas pintavam na luz do dia, pois desta forma eles expressavam as cores naturais de uma imagem.
Eles tinham como proposta não só mostrar a natureza, mas também a representação do ser humano, como fez o artista Pierre-Auguste Renoir, com o seu quadro “le moulin de la galette “ (1876) mostra a movimentação das pessoas, e perfis não muito bem definidos com a idéia de mostrar que a realidade é dinâmica isto é que pode ser transformada.
[pic 1]
(Le moulin de La galette – 1876 )
A física influenciou e apoiou o movimento impressionista, pois em sua teoria, afirma que o reflexo da luz em contato com os olhos, não obtém um tom permanente, porque muda conforme o ângulo e a intensidade da luz.
As características permanentes do movimento impressionista são formadas por tonalidades que os objetos adquiriram ao refletir a luz solar em determinados momentos, sombras luminosas e coloridas, existência de figuras sem contornos nítidos que se envolviam com contrastes de luz e sombra. Com a passagem do preto para definição de cor e não a ausência dela. O tema torna-se irrelevante com a mistura de cores e tonalidades que não são obtidas pela tinta ou tela, deixando de ser técnica para ser ótica.
Impressionismo na Música
Assim como na pintura a música impressionista procurou estampar expressões sobre as coisas reais, escolhendo como tema paisagens e vida cotidiana usando o som como se fossem cores brilhantes, não possuía linhas (melódicas) nítidas, suas melodias são pouco angulosas, sensuais e etéreas.
São considerados os maiores compositores impressionistas Claude Debussy e Maurice Ravel.
A música impressionista segue rumo ao abandono da música tonal. Isto é as composições não seriam mais estruturadas conforme a eleição de uma das doze notas da escala (sete básicas e as restantes semitons).
O fim da música impressionista ficou marcado pela música Prelúdio para a tarde de um Fauno, composta por Debussy. Esta obra busca ilustrar um poema do poeta Stéphane Maallarmé.
...