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Fichamento

Por:   •  29/4/2015  •  Bibliografia  •  2.673 Palavras (11 Páginas)  •  721 Visualizações

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William Johnny Magalhães

RA: 1576189816

Livro: Fotografia Digital (PLT)

Autor: José Antonio Ramalho

Curso: Publicidade e Propaganda

Professora: Claudia Jorge

Capítulo 1: Fotografia Tradicional Versus Digital

  1. Um Fator Decisivo para a popularização da fotografia, foi a invenção do filme 135 Feito pela Kodak. Esse novo formato foi utilizado pela maioria dos fotógrafos, sendo que algumas empresas adotaram esse formato, incluindo a Pioneira Alemã Leica.

  1. O formato digital contudo, trouxe novos formatos e, tornou-se tão atraentes que já são vendidas mais câmeras digitais do que analógicas no mundo.

  1. A Câmera analógica, utiliza como suporte físico o filme, que armazena a foto, e sobre o filme existe o produto químico (Sal de Prata) em formato de grãos. Ao Receber a luz, ao receber a luz vinda da lente, acontece essa reação química, e de acordo com a intensidade da luz a imagem fica mais clara ou mais escura
  1. A câmera digital utiliza cartão de memória para armazenar as imagens, e no lugar do produto químico, utiliza sensor eletrônico para o registro da luz.
  1. O processo da compra do filme para um fotografo iniciante, limita-se a quantidade de poses que o mesmo tem. Para o fotógrafo mais experiente, o filme indica se o filme é preto-e-branco, colorido, positivo ou negativo, e o ISSO (ou ASA) do filme.
  1. Os Filmes 135 tonaram-se padrão devido a sua versatilidade, filmes 120 para câmeras de médio formato. A resolução da câmera digital é expressada por pixels.
  1. Na câmera digital, a quantidade de imagens armazenadas, dependem da capacidade de armazenamento do cartão de memória. Na câmera Analógica, isso é definido pela quantidade de poses do filme.
  1. Os filmes com o ISO (ASA) 100, são os mais comuns. A medida que esse número aumenta, torna-se maior a sensibilidade de luz. Nas câmeras digitais, isso pode ser controlado manualmente.
  1. As câmeras digitais permitem com uma liberdade muito maior a manipulação de imagens a comparar com as imagens desenvolvidas no processo analógico. Nos processos digitais, existem softwares capazes de melhorar exposição, alterar composição ou remover por exemplo os olhos vermelhos muitas vezes presentes no processo analógico e, ainda não extinto no processo digital.

Capítulo 2: Resolução, Pixels e Pontos

  1. Na câmera digital, as imagens são capturadas pelo sensor utilizando uma matriz de elementos sensíveis a luz, chamados pixels.

  1. O tamanho dos pixels varia de acordo com o meio em que é exibido. A medida mais usada para representar a resolução, ou seja, o tamanho do pixel, é DPI. Essa nomenclatura, é utilizada para expressar a resolução de monitores, impressoras e scanners.

  1. O DPI se refere aos pontos que uma impressora pode imprimir. Portanto uma impressora que imprime em 600dpi, pode imprimir até 600 pontos (horizontais) numa polegada. Um número maior de pixels gera imagens mais detalhadas e com bordas mais exatas.
  1. Os monitores, independente do seu tamanho físico possuem uma resolução expressa em pixels. A capacidade dos monitores, são bem reduzidas. Um monitor é capaz de exibir 72 pontos por polegadas (72dpi). Isso varia de acordo com o tamanho físico, expresso em polegadas, e da resolução utilizada.
  1. A resolução de uma câmera ou scanner, podem ser expressar em forma de resolução óptica, obtidas pela capacidade do sensor da câmera ou do scanner.

Capitulo 3: Conseguindo uma Imagem Digital

  1.  Um banco de Imagens (ou image Banks), são empresas especializadas em coletar imagens de fotógrafos profissionais, e disponibiliza-las para venda a empresas ou pessoas físicas.

  1. Atualmente, muitos laboratórios podem digitalizar imagens a partir do papel ou a partir do próprio negativo.

  1. A utilização do scanner, é pertinente para quem quer digitalizar imagens capturadas em filme ou restaurar imagens antigas em software, após o processo de digitalização.
  1. Resolução interpolada, é uma manipulação de pixels capturados pela resolução óptica, que são analisados e servem para a geração de pixels adicionais inseridos na imagem para aumentar sua resolução.
  1. Todo scanner possui um software que é destinado a captura de um objeto. Esse software oferece recursos de escolha de resolução, captura colorida ou monocromática, dentre outras.
  1. Os tipos de arquivos gerados no processo digital são os determinantes do tamanho físico em megabytes dos mesmos. Os mais comuns são TIFF, JPG, GIF ou BMP.
  1. No Scanner, é feita a leitura da imagem inserida e a mesma é convertida em pixels. Assim como no sensor da câmera, os pixels armazenam informações como Brilho e cor.
  1. As câmeras e os scanners compreendem as imagens de forma daltônica, utilizando então filtros de cores primárias para identificar as cores.

Capitulo 4: Escolhendo uma Câmera

  1. As câmeras são basicamente divididas em duas categorias iniciais, a consumidor (consumer), e a profissional.

  1. A categoria consumidor, é composta por câmeras básicas, com a maioria dos recursos automáticos, e são basicamente utilizadas por usuários que somente querem mirar e clicar.

  1. A categoria profissional, permite a troca de lentes, ajustes manuais de velocidade, abertura e ISSO. São mais rápidas para capturar cenas, e normalmente possuem mais resolução do que as câmeras consumidor.
  1. Existe um meio termo entre essas categorias chamadas prossumer. Essas misturam as características das duas categorias anteriores, e são pra muitos uma boa relação custo benefício.
  1. Nas câmeras tradicionais a potência de uma objetiva é expressa pela distância focal, representada em milímetros. Nas câmeras tradicionais, existe um conceito de que uma lente de 50mm é a medida padrão. Valores maiores indicam lentes da categoria de teleobjeticas, enquanto as menores indicam categorias de lentes grande angular.
  1. O zoom óptico é obtido graças aos recursos físicos de uma objetiva.
  1. O zoom digital é obtido por meio de recursos de software que vem embutido nas câmeras. É muito comum as câmeras digitais, indicarem a potência em termos de X vezes, com uma equivalência as câmeras tradicionais.
  1. Nas câmeras tradicionais, o fotógrafo fazia a utilização de filtros para corrigir distorções de cores. As câmeras podem oferecer tais funcionalidades utilizando modos especiais de capturas de imagem.
  1. O balanço de branco (WB ou White Balance), são os ajustes da temperatura da coloração da imagem capturada pela câmera. Nas câmeras tradicionais esse controle era feito por meio de filtros dependendo das condições de iluminação, nas câmeras digitais, esse recurso pode ser feito manualmente ou por meio de recursos pré-definidos na câmera.
  2. As câmeras digitais possuem capturar imagens já em cores, Preto e Branco ou Sépia. Mesmo no caso de uma captura colorida, a imagem pode posteriormente ser manipulada para sépia ou P&B por meio de software de edição de imagens.
  1. Três informações são importantes para definir os sensores. A resolução, a tecnologia (CCD o CMOS), e a sensibilidade da luz.
  1. A tecnologia CCD (Charge-Coupled device) oferece melhor qualidade de imagem em função dos circuitos integrados usados. O CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor), que é mais barato, consome menos energia e utiliza circuitos mais simples.
  1. A sensibilidade de Luz nas câmeras digitais é expressa pelo padrão ISO (equivalente ao ASA dos filmes tradicionais), quanto maior o valor do ISSO, maior a capacidade de registrar cenas em ambientes escuros.
  1. O uso de um valor baixo de ISO, realça as cores da cena, mais exige mais tempo de exposição.
  1. As lentes fazem a utilização de valores que, quanto menores, mais luz adentra na câmera, assim como quanto maiores valores permitem menores entradas de luz.
  1. Além da maior entrada de luz, os valores de abertura afetam diretamente na profundidade de campo ao construir uma imagem.
  1. Assim como nas câmeras tradicionais, você encontrará modos de controle de exposição das fotos nas câmeras digitais:  1 -  Modo de programa (Program Mode), que são ajustes específicos para determinadas situações. As mais comuns são esportes, retrato, paisagem, cena noturna. 2 – Redução de olho vermelho (Red eye reduction), é o modo que emite disparos efetivos, fazendo com que as pupilas das pessoas fotografadas se contraiam e isso diminui as chances dos olhos vermelhos. 3 – Segunda Cortina (Rear-Curtain Sync./Slow Sync), Modo utilizado a noite para obter detalhes do primeiro e segundo plano da cena. 4 – Modo Automático (Auto-exposure), modo em que a câmera faz sozinha o calculo de abertura, velocidade e ISO.  5 – Prioridade de Velocidade (Shoutter priority), essa é a característica você especifica a velocidade do obturador, e a câmera encontra a abertura do obturador mais apropriada para a exposição perfeita. 6 – Prioridade de abertura (Aperture priority), aqui se determina a abertura do diafragma, e a câmera encontra a velocidade apropriada do obturador. 7- Modo Manual (Manual Exposure Mode), nesse modo o fotógrafo determina todos os valores para construção da imagem.  8 – Modo de Filme (Movie Mode), onde é possível capturar pequenos vídeos feitos em alta qualidade com a câmera SLR. 9 – Panorama, algumas câmeras possuem esse modo especial. O panorama e feito por colagem digital de várias fotos individuais. 10 – Disparos sequenciais (Burst mode), as câmeras digitais mais sofisticadas são capazes de fazer disparos sequenciais enquanto se mantém o botão do disparador pressionado.

Capitulo 5: Acessórios

  1. Existem uma série de acessórios que são destinados a proteger o equipamento ou auxiliar na manutenção dos mesmos.

  1. O estojo portátil mantém longe das lentes e câmera, a poeira e evita riscos de arranhões.

  1. As mochilas, dependendo do modelo, abrigam objetivas, filmes, cartões de memória, baterias e até mesmo tripés.
  1. As Câmeras e flashes consomem muitas pilhas, portanto, tenha sempre pares extras, e além das alcalinas, pode-se fazer recurso de pilhas recarregáveis.
  1. Muitas câmeras utilizam baterias próprias, que servem somente para aquele modelo, outras utilizam baterias que servem para vários modelos do mesmo fabricante.
  1. O uso de Tripés podem ser primordiais para fotografias noturnas, ou mesmo fotografias diurnas que se utilizam baixar velocidades do obturador
  1. Dentre os acessórios profissionais estão os para-sois, que são baratos e diminuem incidência de luz, rebatedores, que servem para refletir a luz para o assunto fotografado, filtros, que tem como finalidade corrigir as cores, modificar a qualidade de luz que incide sobre o assunto ou algum efeito que altere a qualidade da imagem original, polarizador, elimina ou reduz o reflexo de superfície não metálicas, como vidro ou água.
  1. Os filtros de correção de cor alteram as características da luz e funcionam como corretores de tons e cores.
  1. Os fluorescentes servem para corrigir as luzes esverdeadas causadas pelas luzes fluorescentes.
  1. Serie 81 – Warm-up, servem para aquecer uma imagem utilizando uma lente na cor âmbar, e são recomendados para dias nublados, ou fotos externas durante o período da manhã.
  1. Alguns filtros especiais servem para ajustes e melhorar o contraste ou iluminação da imagem, outros aplicam efeitos inusitados a imagem. Dentre eles estão os Graduados, possuem uma lente que com uma coloração forte em um canto até chegar em total transparência no outro lado. Os Half Colors, que criam um efeito de cor na metade de uma imagem. Center Spot, permite fotografar uma imagem em que seu centro é focado e suas bordas são suavizadas. Close-up, são vendidos normalmente em conjunto de 3, e aproximam 1, 2, 3 ou 4 vezes o assunto. Fog, aplica efeito de neblina a imagem. Sépia, aplica cor sépia a imagem. Filtros para foto em preto e branco, são filtros coloridos, utilizados em filmes preto e branco, para aumentar contraste e valores tonais.

Capitulo 6: Conceitos essenciais

  1. Fotografia vem do grego e significa escrever com a luz. Portanto luz é sua matéria prima e, será o principal aspecto responsável pelo sucesso ou fracasso de uma foto.

  1. A luz é uma forma de energia que se propaga em ondas. A luz branca é somente uma pequena faixa de onda de energia da qual a luz faz parte. Os olhos humanos podem ser comparados ao rádio, que captam apenas determinadas frequências. Nessa frequência, as cores violeta e azul possuem as frequências mais baixas, e as cores laranja e vermelho as mais altas.

  1. Ao meio dia, as ondas de luz solares atingem a superfície da terra, passando pela atmosfera, de uma maneira direta e vertical, as moléculas de ar, gotas em suspensão e vapor de água, disparam essas radiações, e as ondas mais curtas (azuladas) se espalham pela atmosfera mais rapidamente do que as outras, deixando um azul no céu. Já ao entardecer, os raios solares atingem a terra de forma inclinada, fazendo com que a distancia maior dessa reflexão acentue a tonalidade alaranjada.
  1. A temperatura da luz (não a da lâmpada, mais da luz em si), é expressa em Kelvin, quanto maior esse valor, mais azul  é a luz. A luz do meio dia é aproximada de 5500k, a luz tungstênio caseira, aproximadamente 2800k, o que lhe confere a uma coloração mais alaranjada.
  1. Existem 4 elementos que interagem para que a luz que incide ou reflete pelo obturador, seja capturada com fidelidade. A objetiva, o obturador, o diafragma e o fotômetro.
  1. A objetiva tem como objetivo conduzir a luz para o plano em que está o filme ou o sensor da câmera.
  1. O diafragma é a íris da objetiva, é através dela que a luz entra na câmera, e depois de atravessar o obturador chega até o sensor.  Como Regra, quanto mais escuro estiver uma cena, maior deverá ser a abertura do obturador.
  1. Existe uma escala universal de aberturas chamada F/Stops. f/1, f/1,4, f/2, f/2,8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22, f/32
  1. O obturador tem como função principal controlar o tempo durante o qual a luz entrou pela abertura do diafragma. Se a cena estiver muito clara, precisa-se de menor velocidade para chegar no sensor, o contrário acontece com cenas muito escuras.
  1. A Exposição, é a combinação entre a abertura do diafragma e a velocidade do obturador.
  1. O fotômetro é o responsável pela medição da luz existente no exterior da câmera. Ele faz a leitura da cena e faz os cálculos para ajustar a melhor combinação do obturador e do diafragma. As câmeras atuais possuem fotômetro embutido.
  1. A profundidade de campo é um termo para definir a área em frente ou atrás do assunto selecionado. Quanto maior for a distância que o foco conseguir atingir, maior será a profundidade de campo.

Capitulo 7: Operando a Câmera

  1. Antes de começar a fotografar, é necessário verificar o nível d bateria, quantas imagens ainda cabem no cartão de memória, analise o local que a câmera será utilizada e, se os ajustes necessários para este local foram feitos, de acordo com a finalidade de utilização da imagem, defina antes de fotografar o tamanho e dimensão do arquivo que será gerado pela câmera.

  1. As câmeras permitem já no momento do disparo, definir qual será a coloração que a imagem será capturada (P&B, Sépia, Vivid ou saturated, natural)

  1. Câmeras mais simples possuem um visor separado da objetiva para mostrar a cena que está sendo enquadrada. Essa característica geralmente causa um problema de deslocamento chamado “paralax”. A imagem fica do visor não é exatamente aquela que é capturada pela objetiva.
  1. As câmeras digitais possuem, dependendo do modelo, diversos modos de captura, que ajudam o fotografo por meio de ajustes específicos do diafragma.
  1. O modo “Dep” prioriza ao fotografar a profundidade de campo, que pode ser definida pelo fotografo entre um ponto na frente ou atrás daquilo que se quer focar. “Controle do usuário”. O “Modo esporte”, prioriza velocidades mais altas. “Modo macro”, aproxima até poucos centímetros do assunto fotografado. “Modo Manual”, permite que o fotógrafo defina todas as características da captura da imagem. A “Prioridade abertura”, prioriza a abertura do diafragma. “TV”, observa em primeiro lugar a velocidade do obturador. O “P”, indica que as decisões dos ajustes de velocidade do obturador, e abertura do diafragma são definidos pela câmera. ”Trava”, desliga e trava a câmera, assim evitando disparos acidentais. “Retângulo verde” é o modo completamente automático, onde todas as decisões de ajustes são tomadas pela câmera, de acordo com sua leitura de iluminação do local fotografado. O “Modo Retrato”, ajusta a profundidade de campo para um valor pequeno, focando a pessoa e desfocando o fundo do assunto fotografado, ao contrário, o modo paisagem ajusta a abertura para um valor bem alto, garantindo a nitidez em toda a fotografia.
  1.  A compensação de exposição, é um recurso que algumas câmeras possuem, e que permite a intervenção do fotografo no F/Stop, o que possibilita maior ou menor exposição da imagem fotografada por meio de ajustes de 1/3 a 2 pontos a cima ou a baixo.

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