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Fichamento Mundialização e Cultura Renato Ortiz

Por:   •  20/6/2018  •  Resenha  •  790 Palavras (4 Páginas)  •  546 Visualizações

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Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Comunicação Social - Produção Editorial

Sociologia da Comunicação

Prof. Veneza Ronsini

Acadêmicos: Matias Streck, Naiady Lima e Sofia Teixeira

21 de maio de 2018

 

Fichamento da “Introdução” e do “Capítulo VII: Digressão Final” do Livro Mundialização e Cultura de Renato Ortiz

 

ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. p 7-11; 217-221.

 

Introdução

 O mundo das últimas décadas se transformou- se radicalmente, e cabe a nós, intelectuais, procurar decifra-lo, mesmo sabendo de nossa condição fragilizada em relação a este quadro abrangente. (p. 7). 

“Este livro parte de uma premissa: a existência de processos globais que transcendem os grupos, as classes sociais e as nações. ” (ORTIZ, 1994, p. 7)

“No entanto, se por um lado falta uma tradição acadêmica que trabalhe de maneira aprofundada o movimento de globalização, por outro, os indícios de seu avanço são inegáveis. ” (ORTIZ, 1994, p. 7)

“Neste início de século, percebemos que os homens encontram-se interligados, independentemente de suas vontades. ” (ORTIZ, 1994, p. 7)

Cidadãos mundiais, mesmo quando não nos deslocamos, o que significa dizer que o mundo chegou até em nós, penetrou nosso cotidiano. A mundialização da cultura se revela através do cotidiano. Marlboro, Euro Disney, fast-food, Hollywood, chocolates, avião, computadores, são os traços evidentes de sua presença envolvente. O planeta, que no início se anunciava tão longínquo, se encarna assim em nossa existência, modificando nossos hábitos, nossos comportamentos, nossos valores. Entretanto uma análise da sociedade global encerra alguns dilemas. De que ponto de vista devemos considerá – lá? Das classes dominantes, dos grupos étnicos, das classes oprimidas, das nações? Octávio Ianni pondera que todas essas perspectivas são igualmente válidas. À sua maneira, cada uma delas nos conta a história do mundo. (p. 8).

“Cidadãos mundiais, mesmo quando não nos deslocamos, o que significa dizer que o mundo chegou até nós, penetrou nosso cotidiano. ” (ORTIZ, 1994, p. 8)

“Eles invadem nossas vidas, nos constrangem ou nos libertam, e fazem parte da mobília de nosso dia-a-dia.” (ORTIZ, 1994, p. 8)

“Se as transformações recentes nos levam a afirmar a existência de uma sociedade global, isto significa que a problemática nacional adquire um outro sentido. Só iremos entende-la quando a situarmos dentro desta nova totalidade. ” (ORTIZ, 1994, p. 8)

Este livro trata da temática da temática cultural no contexto da sociedade global. No entanto, apesar disso, o tema por si é por demasiado extenso. Ortiz comenta que, no processo de globalização, a cultura de consumo desfruta de uma posição de destaque. Porque ela se transformou numa das principais instâncias mundiais de definição da legitimidade dos comportamentos, e dos valores. Refletir sobre sua manifestação é tocar num dos eixos centrais das sociedades globalizadas. (p. 10).

“O mundo é vasto, e falar de cultura no sentido genérico seria perder-me no seu emaranhado. ” (ORTIZ, 1994, p. 10)

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