Ordem do discurso
Por: gato8nesh • 21/10/2015 • Resenha • 325 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
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RESENHA: A ORDEM DO DISCURSO
A Ordem do Discurso
Foucault no trecho lido inicialmente faz uma comparação do uso do discurso como forma de poder de controle, de dominação e manutenção de grupos sociais, o objeto de controle. Os procedimentos são os meios de regulamentação dos discursos, Foucault usa a exclusão como procedimento base.
A exclusão pode ser por “interdição”, molduras que rodeiam os discursos “[...] não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de tudo em qualquer circunstância [...]”( p. 9) . O que é dito deve ser explanado conforme o ambiente externo aguarde escutar, caso contrário é ignorado, desejo e poder do discurso.
Outra forma de exclusão é a “separação e rejeição”, cita a loucura: “[...] louco é aquele cujo discurso não pode circular como o dos outros [...]” (p.10). Em seguida compara a razão: “[...] em contrapartida, que se lhe atribua, por oposição a todas as outras, estranhos poderes, o de dizer uma verdade escondida, o de pronunciar o futuro, o de enxergar com toda ingenuidade aquilo que a sabedoria dos outros não pode perceber [...]” (p.11). Há neste momento uma discussão sobre o razão e a loucura, o anonimato empregado nos discursos dos “loucos” do século XVIII e a relevância que as ciências humanas tratam do tema hoje. Pensando na relevância do tema, qual a verdade sobre o discurso da loucura: quem sabe a verdade sobre um tema? Algo que não foi dito ou pensado seria a louca, caso não acompanhe a mesma linha de raciocínio?
Por ultimo, a exclusão por “vontade de verdade”, Foucault agrega a esta a “era da tecnologia e do conhecimento”, unindo ao conceito de “discurso” do século XIX, com a aquisição de novos conhecimentos, tecnologia e informação para moldarem as bases do poder moderno.
Referências Bibliográficas
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso – Aula inaugural no College de France. Pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo. Ed. Loyola: 1996. p. 8-21
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