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POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNICAÇÃO – ISLÂNDIA

Por:   •  30/11/2016  •  Monografia  •  3.159 Palavras (13 Páginas)  •  245 Visualizações

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 POLÍTICAS PÚBLICAS EM COMUNICAÇÃO – ISLÂNDIA


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

CAPÍTULO 1 ISLÂNDIA E O RÁDIO 4

1.1 Internet na Islândia 5

1.2 Jornal impresso na Islândia 7

1.3 Entre uma lei e outra 9

1.4 São eles os fatos marcantes que foram silenciados na Islândia 10

CAPÍTULO 2 A TV QUE SE FAZ NA ISLÂNDIA 11

CONCLUSÃO 13

REFERÊNCIA 14


INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma profunda investigação referente as políticas públicas de comunicação da Islândia. Ela que é um país com 320 mil habitantes, nomeado o quarto país mais caro do mundo para se viver e dono de uma paisagem incrível, vai nos dizer através de grandes pesquisas como funciona a comunicação em seu território.

Exploraremos grandes veículos de comunicação, mostrando que a Islândia não é apenas um dos países mais seguro e confortáveis para se habitar, mas colocaremos nesse trabalho a prioridade dos Islandeses quando se trata de informação.

Sendo considerada uma ilha, vindo de uma era medieval onde a maioria das pessoas viviam em fazendas, a Islândia demorou um pouco para se desenvolver. Ela é rica em culta, seu movimento histórico é bem atraente para ser estudado e neste contexto vamos frisar sua transição em termo de comunicação na atualidade. Como funciona o jornal impresso? Como são as transmissões de rádio na Islândia? E as TVs, quais os programas que os Islandeses mais assistem? Todas essas questões vão ser respondidas neste material de pesquisa, onde irão enriquecer o leitor em conhecimento e ampliar sua bagagem cultural.

Contudo, além de ser um trabalho que vai prender a atenção das pessoas ao ler, podemos concluir também que foi um método de desenvolver nossas mentes, em termo de entendimento nos preparando para novas pesquisas.


1- ISLÂNDIA E O RÁDIO

Através de estudos, o surgimento do rádio na Islândia foi em 1930 por causa da RÚV conhecida também como Radiotelevisão Nacional da Islândia. Ela é uma organização de rádio e televisão da Islândia que tem sede na capital do país, Reykjavík e também existem filiais em outras regiões Islandesas, que no caso seriam duas emissoras de rádio a Rás e a Rás 2. A segunda emissora de rádio só foi criada em 1983, quando a rádio difusora foi ameaçada de não ter mais outros canais para exibir seus conteúdos, com isso as transmissões de rádio ganharam força rapidamente conquistando seu monopólio até o ano de 1986.

Os principais objetivos da RÚV é obedecer e cumprir as normas deixadas pela empresa pública, que é transmitir conteúdos culturais e educativos, mostrando a herança cultural Islandesa. Além dessas normas a serem cumpridas, a RÚV também tem que estar de acordo com os direitos humanos passando para os ouvintes os valores sociais, o respeito e a liberdade de expressão. Como isso, podemos perceber que são emissoras a serviço da sociedade, que além de passar uma bagagem cultural transmitem conteúdos informativos como o Festival Eurovisão da Canção e os jogos olímpicos.

Essas emissoras se mantém financeiramente com base em taxas cobradas de cada cidadão Islandês e através da publicidade. Assim como as rádios do Brasil, na Islândia eles utilizam a publicidade para continuar com as portas abertas.

Como já havíamos falado, as rádios também transmite conteúdos informativos para a sociedade e ele teve um dos papéis fundamentais para os movimentos históricos do país. Um desses movimentos foi a segunda guerra mundial em 1939, onde a Islândia estava sendo invadida pelo Inglaterra e o primeiro – ministro Hermann Jónasson usou o rádio para anunciar ao povo Islandeses a chegada dos estrangeiros no país. Com isso, podemos perceber que naquela época assim como outros países, a Islândia já utilizava a rádio como meio de comunicação de massa, que beneficiou muito no período da guerra.

Outro período mais recente que podemos destacar, foi a crise política e econômica de 2008. Os Islandeses estavam cansados com os problemas que ocorriam no país, se negaram a pagar as dívidas feita pelos bancários e queriam


que a Islândia voltasse a sua democracia. O povo fez uma Assembleia popular com o objetivo de conseguir uma nova carta constitucional do país, mas eles não ficaram somente nesta votação, além de usarem a internet como meio de protesto a rádio mais uma vez foi uma ferramenta fundamental para que o país voltasse a exercer sua democracia e os cidadãos terem sua soberania.

Atualmente existem mais rádios concentradas no país e a maioria delas ficam na capital, como a rádio Flass que tem seu público jovem por falar de pop-rock, assim também com as rádios Bylgian, FM957 e Kannin que foram feitas para entretenimento e que podem ser ouvidas em todo o globo por causa da internet. Ainda hoje existem programas jornalísticos de rádio mesmo porque toda sociedade precisa de informação, mas eles sempre se mantem neutros, assim como os programas de televisão não se pronunciam, porém mostram o lado cultural do país, suas histórias, grandes festivais e programas humorísticos.

1.1 - Internet na Islândia

A população da Islândia é uma das mais conectadas do mundo. Cerca de 95% dos cidadãos islandeses tem acesso a internet e a grande maioria são usuários de redes sociais. É preciso levar em consideração que o país é pequeno, com aproximadamente 300 mil habitantes. De acordo com as novas estatísticas da Islândia, 44 % dos usuários da Internet conectam-se à internet através de dispositivos sem fios, como smartphones, 45 % destes conectam-se diariamente.

Islândia tem a internet mais livre do mundo”, segundo Freedom House. Isso quer dizer que tanto no sentido de acesso à internet, quanto à liberdade de expressão, a Islândia goza de ampla liberdade. Para ilustrar este cenário, no ano de 2010 a Islândia criou uma lei que protege “os meios de comunicação online”, dando ênfase ao jornalismo investigativo, que utiliza os dados oriundos da internet (políticos, documentais, sociais, religiosos e etc.) para auxiliar na apuração de fatos. A Iniciativa Islandesa para a Modernização dos Meios de Comunicação é uma lei destinada a criar uma jurisdição atrativa e apoio para a publicação de jornalismo de investigação e de outras ameaças contra os “meios de comunicação online”. Foi aprovado por unanimidade pelo parlamento, o

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