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Relato de Parto – A chegada de Maria Júlia.

Por:   •  24/4/2017  •  Dissertação  •  1.812 Palavras (8 Páginas)  •  280 Visualizações

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Relato de Parto – A chegada de Maria Júlia.

Falar do parto da Maria Julia e como reviver turbilhões de emoções e sensações que duraram 40 semanas e 2 dias. Mas antes de relatar o parto vou falar um pouco de nós e das nossas vidas e planos antes da Chegada da Maria Julia.

Eu e o Maycon ficamos noivos no meado de 2015 e planejávamos a construção da nossa casa e o nosso casamento para outubro  2016 ou 2017, ambos trabalhamos embarcados tínhamos as escalas parecidas e passávamos a maior parte do tempo da folga juntos.  Eu sempre tomei anticoncepcional e estava tomando quando descobri que estava grávida, a explicação inicial foi o antibiótico e o antialérgico injetável que tive que tomar. Mas o fato foi que desconfiei da gestação logo nas primeiras semanas, estava embarcada quando senti os primeiros sintomas da gestação (enjoou, choros incontroláveis, sono muito sono, atraso dos dias) a confirmação veio assim que desembarquei através do exame de sangue (BETA) lá estava escrito “Reagente” e eu chorei por mais de 1h sem parar com aquele resultado nas mãos ao telefone com minha irmã Jackeline. Sim estava só, pois, meu noivo estava embarcado e minha irmã no Rio. Para não correr pra casa e não saber o que falar com meus pais fui a casa da inha amiga Ciça e conversamos muito . O Maycon me ligou assim que pode, pois ele estava trabalhando e dei a noticia da gestação pelo telefone mesmo, sem rodeios e aos tratos. Resolvemos que esperaria ele desembarcar para contar a novidade aos nossos pais e familiares.  Uma semana se passou, o Maycon desembarcou e vamos fazer a primeira ultrasson juntos, só me lembro da medica assim q começou a ultra falar: “Parabéns você esta Gravidissima” eu chorava e ele ria.  ( Estavamos de 7 Semanas de gestação).

Semeando a noticia, surpresa de uns, alegrias e choque de outros... De todos o mais difícil foi ver e entender a reação dos meus pais,  eles queriam muito ser avos, principalmente meu pai mas quando demos a noticia parecia mais que estávamos anunciando uma tragédia e não uma vida.  Depois do susto e com o desenvolvimento da gravidez e com o crescimento da barriga  “ meus pais” foram demonstrando que estavam curtindo esse momento junto com nós.

Antes mesmo de ficar grávida eu sempre falava que queria um parto normal, pois tenho medo de procedimentos cirúrgicos, porem quando me vi grávida tive um longo caminho ate encontrar essa equipe linda que é a humanize, fui a vários médicos e com isso o tempo estava passando ate que um dia minha amiga Isaura me falou do Dr. Andre, nossa!  Vimos uma luz de esperança, eu já estava com 20 semanas, liguei por varias vezes pedindo uma consulta e Neiva sempre prestativa e carinhosa falava que no momento estava aguardando a formação de mais um grupo e assim que tivesse uma vaga entraria em contato, chorei ao telefone com ela e demonstrei a minha vontade de ter um parto normal, acho que toquei no coração dela ate que 3 dias depois ela me ligou e marcamos a primeira consulta. No mesmo dia a Camila me mandou mensagem falado que estava no Hospital SJB e que havia um medico fazendo um parto lá normal ela me passou o nome e por coincidência era o Dr. Andre Gervacio. Fui sozinha a consulta, pois Maycon estava embarcado, tirei algumas duvidas, falei com o Maycon e após receber o e-mail com o orçamento do parto bateu uma certa duvida, se eu busco o parto normal porque o e-mail que recebi tinha o orçamento dois outros tipos de parto? O Maycon ficou achando que era mais uma decepção e que no final íamos acabar indo pra uma mesa cirúrgica e caindo em uma cesariana. Depois de conversamos  resolvemos apostar no Dr. Andre e na equipe Humanize, com as reuniãos de pré-Natal em grupo e junto com Maycon começamos a conviver e a conhecer essa equipe que nos abraçou e nos guiou para termos o nosso parto.

Com 22 semanas descobrimos que estávamos esperando uma menininha e já tínhamos o nome “Maria Julia”

Agora sim chegou a hora de relatar o parto... rsrs

Em uma tarde tranquila estava ao lado do meu companheiro na cama quando senti algo novo acontecer, eram exatamente 15:08 do dia 01 de novembro quando minha bolsa rompeu com 40 semanas e 1 dia de gestação senti algo sem controle escorrer pela minha calcinha, juro que por falta das contrações e da dor que tanto escutei falar achei apenas que era um corrimento involuntário, mas incomum também. Com receio e com medo de ser o rompimento da bolsa entrei em contato com minha amável Doula Debora e conversando ela entrou em contato com Dr. Andre e como eu não sentia contrações, Dr. Andre resolveu me examinar naquela noite no seu consultório. Então eu e o Maycon nos dirigimos  ate o consultório e após ser atendidae examinada pelo Dr. Andre em companhia da Doula Debora, veio a confirmação, minha bolsa tinha rompido e o parto estava próximo de acontecer.

Porém, com muito zelo e ponderações o Dr. Andre nos explicou que a bolsa tinha rompido e que para nossa segurança tínhamos uma margem de tempo para esperar as contrações chegarem de forma voluntaria. Caso contrario, iríamos para o hospital para ser avaliada e proceder para o parto.

Nossa!!! Posso descrever aquela noite como uma longa e angustiante noite de espera, espera pelas contrações, fiquei apreensiva e acordei varias vezes, quando foi quase umas 4h da manha acordei chorando muito e desesperada, pois  naquele momento um sentimento de frustração invadiu meus pensamento por ate aquele momento não ter sentido nenhum indicio que as contrações iriam vim de forma espontânea, nesse momento tive a alegria e a graça de ter ao meu lado o Maycon, ele foi amoroso e compreensivo, suas palavras me deram força e o sentimento de frustração foi dando lugar a confiança e a esperança. Lembro com carinho das palavras de força, fé e os incentivos que o Maycon falou. Comigo mais calma ele começou a ajeitar as coisas e eu entrei em contato com Dr. Andre e com a Débora informando que ainda não tinha sentindo nada, então iríamos para o hospital, no meio de colocar as coisas no carro senti a primeira contração, leve, mas senti, foi ai que comecei a monitorar e elas ficaram mas freqüente mais presente,  dessa vez chorei de novo mais foi de alegria por sentir cada vez mais as contrações, o Maycon começou a marcar as contrações enquanto eu ficava de baixo do chuveiro. Pedi a Debora que viesse ficar com nós, A Débora chegou antes do amanhecer, e ficou revezando com o Maycon nas massagem e nas compressas para o alivio das contrações,  em meio a uma pausa liguei para minha mãe pra falar que tinha entrado em trabalho de parto,  logo depois  Dr. Andre chegou, ele observou os batimentos da nossa bebê e com as contrações cada vez mais regulares e presentes resolveu realizar um toque, acho que Dr. Andre” tomou um susto” estava com 8 cm de dilatação e ele pediu pra arrumar as coisas para irmos pro hospital o mais rápido possível, ouvi ele ligando para o hospital e informando que chegaria comigo, eu queria tomar banho colocar roupa e nessa hora lembro de Dr. Andre pedir ao Maycon para me apresar.

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