Resenha ROUANET
Por: josemarrp • 11/9/2016 • Resenha • 819 Palavras (4 Páginas) • 360 Visualizações
ROUANET SERGIO PAULO. REINVENTANDO AS HUMANIDADES. IN: AS RAZÕES DO ILUMINISMO. COMPANHA DAS LETRAS. SÃO PAULO, 1987. (304 – 330)
Rouanet, Sérgio Paulo um diplomata, filósofo, professor universitário, tradutor e ensaísta brasileiro. É o oitavo ocupante da cadeira 13 da Academia Brasileira de Letras desde 1992. É graduado em ciências jurídicas e sociais e realizou seu mestrado em economia, ciência política e filosofia na USP, onde também se doutorou em ciência política.
Texto escrito anos 1980, pelo Rouanet, Reinventando as humanidades, trata sobre a mudança que ocorreu no Brasil após 1950. Segundo o mesmo, no início da década de 1950, começou uma tentativa de modernização do Brasil. O que fez o país tornar-se uma nação tecnocrática, e o que era sonho para os brasileiros virou pesadelo.
Em Da Crase à Crise o autor falar sobre as mudanças que ocorreu no Brasil em setores como a educação, que por sua vez tornou algo voltado para o mercado de trabalho, deixando de se preocupar com as humanidades.
Em Um anjo torto ele diz que nós queríamos um governo civil e popular, mas com a vinda desse governo o Brasil deixou de lado o ensino do latim, francês, história e filosofia, já as disciplinas de química, engenharia, eletrônica e informática; teve um aumento considerável já que as mesmas era adequadas para um país em pleno desenvolvimento.
Segundo o escritor humanidades eram confundidas com o estudo do latim e do grego. Segundo o autor o termo continua sendo empregado até hoje, mas a questão está em saber até que ponto pode ser estendido sem perder a sua especificidade
Dentro de letras clássicas o Rouanet faz uma situação feita pelo então secretário geral do partido comunista italiano Antônio Gramsci que ninguém aprende o latim ou grego para trabalhar como garçom ou interprete mais sim para conhecer diretamente a civilização dos dois povos
Segundo o escritor o português e cultura luso Brasileira precisa ser tratada como prioridade, pois os mesmo foram sistematicamente humilhado durante o regime militar. O mesmo faz uma crítica ao a nova disciplina o que ele mesmo chama de nova ideologia chamada comunicação e expressão, a qual ele atribui essa nova ideologia a incapacidade do indevido se expressar, isto quer dizer que ele atribui a capacidade do indivíduo se exprimi-lo ao seu conhecimento linguístico.
Em Francês e inglês Rouanet apoia a volta do francês e propõe um novo ensino do inglês, como uma nova cultura e não como uma simples língua para preencher um formulário para entra no mercado de trabalho. O mesmo ainda sugere que o ensino da língua francesa seja recuperado no nosso curriculum.
Em história o autor diz que a mesma deixou de ser interessando passando a ser desestimulando uma vez que a mesma passou a ser anexadas as datas e períodos ruins.
Segundo Rouanet é inexistente uma outra disciplina tão replena de história como a filosofia, tendo em vista que a mesma está no centro das humanidades segundo ele, uma disciplina que tem a crítica como a razão do “ser ou não ser” não pode ser estimulada pelo regime autoritarista.
Segundo o autor a pratica e o conhecimento em arte na perspectiva do conhecimento humanístico pode ser dispensado, mais não a sua historia
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