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Resenha sobre "A necessidade do trabalho ético nos mais diversos meios de comunicação"

Por:   •  27/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  820 Visualizações

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Resenha sobre A necessidade do trabalho ético nos mais diversos meios de comunicação[1]     

A ética já era motivo de reflexão entre os pensadores da antiguidade grega e romana que, muito provavelmente, sequer sabiam da contribuição que estavam dando para os tempos futuros e o mundo como hoje ele é.

Sobretudo na sociedade ocidental, a conduta ética, baseada em códigos ou não, é exigida em praticamente todos os ambientes profissionais e organizações empresariais.

Provém também de pressão externa, que cobra de forma macro procedimentos minimamente aceitáveis entre trabalhadores em sua atuação profissional junto às pessoas ou o público.

E é justamente nesse interim, que cabe observar a necessidade do trabalho ético nos mais diversos meios de comunicação existentes - não só pela responsabilidade social, mas também para a própria credibilidade das empresas de comunicação e, consequentemente, o retorno comercial e financeiro que praticamente todas elas buscam e, por isso mesmo, existem.

        Há organizações que balizam os procedimentos de seus profissionais por meio de códigos de ética, que sintetizam e estabelecem limites aos mesmos.

O limite para se estabelecer o que é ético ou não se estreita nos princípios dos Direitos Humanos Universais afim de evitar excessos ou práticas que causem efeitos contrários aos propostos.

Profissões como as de jornalista ou publicitário não contam com códigos de ética como ocorre com os relações públicas. No jornalismo, por exemplo, há a figura da deontologia. Essa sim conta com referentes e normas que balizam a conduta de seus profissionais e da maioria das empresas que exploram a notícia como objeto e mercadoria. Os excessos ou omissões, que caracterizem afrontas éticas comumentes entendidas pela opinião pública só podem ser corrigidas quando incorrem em afronta à Lei e são reparadas ou corrigidas na Justiça.

Já no caso da atividade da publicidade e propaganda, sobretudo nesta última, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) existe para exercer a mesma função sem limitar que a Justiça também seja acionada como instituição para reparação ou correção nos casos em que for provocada.

Há, portanto, a necessidade de se agir observando preceitos éticos minimamente compreendidos e aceitos na sociedade porque também há órgãos e instituições existentes para garanti-los.

Esse arcabouço gera nas empresas de comunicação e nos ambientes de trabalho preocupações mínimas para se ‘agir dentro das regras’ éticas e evitar problemas com órgãos, instituições e, sobretudo, com a opinião pública.

Por isso mesmo, é natural que as empresas e organizações de comunicação criem seus códigos para nortear, facilitar e uniformizar o comportamento e relacionamento de seus colaboradores e empregados.

Entende-se como empresas e organizações de comunicação as emissoras de rádio e TV, jornais, revistas, portais e sites de notícias, agências de publicidade, agências de comunicação, empresas de eventos e cerimonial, institutos de pesquisa, assessorias de comunicação, dentre outras.

Trabalhar consoante o norteamento ético das empresas e organizações torna-se uma das necessidades principais para não somente manter o nome e respeitabilidade das mesmas, mas também o emprego e o sucesso profissional do empregado.

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