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A APOSTILA DE FILOSOFIA

Por:   •  26/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  16.375 Palavras (66 Páginas)  •  228 Visualizações

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APOSTILA DE FILOSOFIA

[pic 1]

FILÓSOFOS

  1. Os filósofos pré-socráticos: os primeiros filósofos e cientistas (séc. VI a.C.). Preocupam-se mais com a questão da origem e da constituição da natureza (a questão da physis) do que com as questões éticas, políticas e epistemológicas.

  1. Os sofistas: os primeiros professores profissionais de argumentação e retórica. São os primeiros “humanistas”. Defendem que “o homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras) e que a verdade é relativa à força dos argumentos (Górgias).
  1. Sócrates: o primeiro filósofo de fato. Faz oposição aos sofistas, por eles cobrarem pelos ensinamentos e não visarem à compreensão da verdade. Para Sócrates, o conhecimento mais importante é a consciência da própria ignorância.
  1. Platão: aluno de Sócrates. Desenvolve a Teoria das Ideias. É contrário à democracia, vista como um regime no qual os mais ignorantes governam. Defende o governo dos mais sábios.
  1. Aristóteles: aluno de Platão. Critica a Teoria das Ideias. Afirma ser necessário utilizar os sentidos para conhecer. Para ele, a virtude está na justa medida. A felicidade é o fim a que visam todas as ações humanas.
  1. Filosofia medieval: o processo de conciliação entre o pensamento filosófico grego e helênico e a religião cristã. Dois grandes períodos: a Patrística (do séc. IV ao VI; o principal representante é Agostinho) e a Escolástica (do séc. XI ao XV; o principal representante é Tomás de Aquino).
  1. Thomas More: também conhecido como Thomas Morus, escreve, no séc. XVI, Utopia, descrição literária e filosófica de uma sociedade ideal, sem dinheiro nem violência contra as pessoas.
  1. Maquiavel: escreve, também no séc. XVI, O Príncipe, no qual tenta apresentar as leis de funcionamento da política não a partir de uma idealização, mas a partir da história grega, romana e italiana.
  1. René Descartes: no séc. XVII, o racionalista Descartes procura fundamentar todo o conhecimento não pela tradição nem pela experiência sensorial, mas pela razão.
  1. Francis Bacon: propõe que a ciência funcionava por método indutivo: a repetição das observações e experimentos permitiria a inferência das leis de funcionamento da natureza. O erro do conhecimento é atribuído a ídolos: os ídolos da tribo, da caverna, do fórum e do teatro.
  2. Thomas Hobbes: no séc. XVII, escreve Leviatã, onde defende que o Estado absolutista é necessário para evitar a guerra de todos contra todos. É um contratualista. É também empirista, afirmando que todo o conhecimento humano deriva das impressões sensoriais.
  1. John Locke: concorda com o empirismo de Hobbes, mas discorda da defesa do Estado absolutista. Locke é um contratualista e jusnaturalista (acredita que existam leis naturais) que defende que o Estado deve manter e proteger todos os direitos dos cidadãos (direito à vida, à liberdade e à propriedade privada), exceto o direito de fazer justiça pelas próprias mãos.
  1. Jean-Jacques Rousseau: no séc. XVIII, Rousseau afirma que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, especialmente por meio da propriedade privada. Essa é a base da tese do bom selvagem. Rousseau é um contratualista.
  1. David Hume: o empirista David Hume, no séc. XVIII, aponta o problema da indução. Afirma que todo o conhecimento indutivo, incluindo a ciência, é inseguro, pois é baseado no mero hábito, e não na estrutura da natureza. Não é possível obter um conhecimento geral a partir de um conjunto limitado de dados.
  1. Immanuel Kant: no século XVIII, defende que tanto o racionalismo quanto o empirismo têm razão parcialmente. Defende que é preciso conceber o conhecimento como uma síntese entre a coisa-em-si externa e uma estrutura prévia de conhecimento. A ideia de que o conhecimento revela mais sobre nós mesmos do que sobre a coisa conhecida é chamada por ele de revolução copernicana na filosofia. No campo da ética, criou o imperativo categórico, que diz que antes de agir o sujeito deve generalizar hipoteticamente sua ação para toda a humanidade – se o resultado de sua ação generalizada for benéfico para todos, ela deve ser praticada; se for maléfico, não deve.
  1. Hegel: transforma o conceito de “dialética”: para Hegel, a dialética não tem dois pólos, mas três – tese, antítese e síntese, que se constitui como nova tese.

17Karl Marx: no século XIX, cria o materialismo dialético. Para compreender a sociedade, é preciso compreender sua infra-estrutura (o processo de produção). A superestrutura (valores, ideias, religião, cultura, educação et cetera) é mera consequência necessária da infraestrutura.

  1. Adorno e Horkheimer, século XX. Criadores do termo Indústria Cultural (em alemão Kulturindustrie) foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial.

Membros da Escola de Frankfurt, os dois filósofos alemães empregaram o termo pela primeira vez no capítulo: O iluminismo como mistificação das massas no ensaio Dialética do Esclarecimento, escrita em 1942, mas publicada somente em 1947.

  1. Jean-Paul Sartre: para Sartre (séc. XX), todo homem vive na liberdade absoluta. “O homem é condenado a ser livre”: não pode escapar do fato de que todas as suas ações são de sua inteira e exclusiva responsabilidade. O homem é livre mesmo que decida seguir ordens – pois o ato de seguir ordens não é necessário, e sim uma escolha livre de não ser livre, escolha que o homem pode mudar a qualquer momento. Sartre é um existencialista: para ele, a existência é anterior à essência, que é constituída livremente por cada homem.

  1. Michel Foucault: no pensamento de Foucault (séc. XX), o poder não existe como algo de que alguém possa ter a “posse”; o poder não é localizado espacialmente, mas está distribuído em todas as relações sociais. Poder não se detém: se exerce. A forma do exercício do poder pode ser violenta ou sutil.

FONTE: https://oficinadefilosofia.com/2014/11/05/os-20-filosofos-essenciais-do-enem/ (MODIFICADO)

APÊNDICE PARA CONSEGUIR CONTEXTUALIZA E TER UMA VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DA FILOSOFIA

[pic 2]

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  1. - Michel Foucault (Globo Ciência) https://www.youtube.com/watch?v=WwViBuMD5RI.Filósofos Gregos antigos – Linha do tempo[pic 4]

Mapa dos filósofos gregos

[pic 5]

FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA

Filósofo

Tales

Anaximandro

Anaxímenes

Heráclito

Pitágoras

Parmênides

Zenão

Empédocles

Anaxágoras

Leucipo e Demócrito

Princípio Criador do Universo

Água

Ápeiron (Ilimitador – Sem peiron, perímetro, limite)

Ar

Fogo

Números, exatamente o número 1

Ser (Éon)

Ser (Éon)

Terra, Água, Ar e Fogo

Noûs (Espírito inteligente) e elementos qualidades

Átomos (Indivisíveis

)

Plural, vários átomos.

Local de Origem

- Jônico

- Jônico

- Jônico

- Jônico

- Pitagórico. (Samos, magna Grécia- Atual Itália)

- Eleata

Polis de Eléia

- Eleata Polis de Eléia

- Agrigento (Atual Sicília)

- Jônico

  • D Abdera
  • L Mileto (Região

Jônica)

C A R A C T E R I S T I C A S

-

Naturalis ta

-

- Naturalista

-Naturalista

-Naturalista e Pluralista

- Pluralista

- Atomista

-Pluralista

Perceptív

el

Imperceptível

Perceptível e

Imperceptível

Perceptível

Imperceptível

Imperceptível

Imperceptíve

l

Perceptível

Imperceptível

Imperceptíve

l

Imanente

Imanente

Imanente

Imanente

Transcendente*

Transcendente e/ou Imanetente

Transcenden te e/ou

Imanente

Imanente

Transcendente

Imanente

Concreto

*

Abstrato

Concreto e

Abstrato

Concreto*

Abstrato

Abstrato

Abstrato

Concreto

Abstrato

Abstrato

Infinito no tempo

e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

Ciclo infinito

Infinito no tempo e no espaço

Infinito no tempo e no espaço

-gênese

-Vida

-Criador

-Estados da matéria

-

Totalidad e

-*ideia de água pensada em

abstrato

-indefinido

-determinado

-ilimitado

-criador e destruidor

-justiça

-moral “divina”

-definido

-determinado

-criador

-presente em todos os lugares.

-alma: presente no mundo dos vivos e dos mortos.

-razão

-cosmo com logos.

-Devir: tudo se transforma nada permanece o mesmo.

-Eterno devir

-Busca pela verdade

-Aletheia x Doxa

-Conflito no universo

- Justiça

-*ideia de fogo pensado em abstrato

- transposição do mundo natural para o mundo racional.

-tudo são no.

-racional

-infinito

-gênese

-* Imanente enquanto número, transcendente enquanto pensado fora do mundo, para além do mundo

- imóvel

-infinito

-o que é é, o que não é, não é.

-Lógica

-Razão

-Existe o que penso.

-Não pensar = nada.

-Mudança = Ilusão

-Princípio: identidade e contradição.

- igual a Parmênides.

-Inclusão de Paradoxos

  • amor uni e o ódio separa.
  • origem do cosmo em quatro elementos: pluralista.
  • a origem está no múltiplo.

-força racional que controla o cosmo.

  • não há criação e nem destruição, mas apenas transformaçõe s
  • o micro está presente no macro.

- pequenos elementos indivisíveis compõem o universo.

-pluralista, pois são vários átomos que formam o universo.

...

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