A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL
Por: Matheus Nóbrega • 29/8/2022 • Trabalho acadêmico • 348 Palavras (2 Páginas) • 132 Visualizações
CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO
ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL
Segunda atividade avaliativa (av2) apresentada à
UVA, como instrumento avaliativo do curso de ética
e responsabilidade social em Negócios Imobiliários
CABO FRIO – RJ, 2022
SUMÁRIO
1. ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL .................................................................................1
2. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................2
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1. ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL
O etnocentrismo é definido como um grupo que considera sua cultura como centro
de tudo, no caso, como um grupo superior. Com isso, pode-se notar que
etnocentrismo é o ponta pé inicial para preconceitos e um processo gradual de
exclusão. Entretanto, como um lado oposto, o relativismo cultural é a busca pelo
conhecimento e entendimento dos valores e crenças de uma cultura dentro do seu
próprio contexto, diante disso observa-se que o relativismo cultural é um método
para amenizar os preconceitos, enquanto o etnocentrismo tem a ideia de julgamento
e hierarquização das civilizações, o relativismo cultural busca considerar as culturas
e não levar em consideração critérios morais de outra civilização como centro moral
e ético.
Na história da humanidade, já se vivenciou diversos casos de etnocentrismo desde
perseguição e escravização dos africanos, catequização e extermínios de índios na
América até mesmo entre os europeus, com fenômeno social do Holocausto. Em
todos esses fenômenos sociais, o denominador comum foi a presença de uma “raça
superior” que julga e extermina outra cultura que é perseguida. O Holocausto foi o
mais recente, em que mais de 6 milhões de judeus foram mortos, o motivo foi a
suposição da superioridade da raça ariana e a subjugação dos judeus, claramente o
etnocentrismo personificado na sociedade alemã.
O Holocausto poderia ter sido evitado, mas, infelizmente, não foi, conforme disse
Jan Eliasson (vice-secretário-geral da ONU, 2015), “é importante examinar o porquê
o mundo fracassou em evitar atrocidades em massa, apesar das lições anteriores,
do conhecimento das causas e fatores e apesar das garantias de que elas
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