A DIDÁTICA
Por: Hyedda Rocha • 8/4/2019 • Relatório de pesquisa • 853 Palavras (4 Páginas) • 260 Visualizações
O texto de José Carlos Libâneo demonstra que apesar das inovações e a rapidez das informações na contemporaneidade os professores ainda exercem sua profissão como meros transmissores de conteúdo, não importando com o tempo de aprendizagem dos discentes. As aulas são expositivas com transmissão de conteúdos, mecânicas e decorativas, fazendo com isso que o aluno logo esqueça o que lhe foi transmitido e não consegue construir esquemas de conhecimentos. Em outras palavras Libâneo repete as palavras de Paulo Freire “concepção bancaria e o aluno como tabula rasa.
Ainda para o autor as aulas são repetitivas e ao final a aprendizagem do aluno é medido por uma prova. Os professores transmissores de conteúdo conhecidos mais por tradicionais pautam a sua metodologia em um modelo de ensino empírico, enciclopédico, impedindo que o aluno seja protagonismo do processo ensino aprendizagem e que tenha autonomia para defender e definir conceitos. Libandeo ainda defende que o professor transmissor de conteúdo não favorece uma aprendizagem sólida porque o conteúdo que ele passa não se transforma em meio de atividade subjetiva do aluno.(p.01).
Em seu texto José Carlos Libâneo ainda chama atenção para o professor dito facilitador, que ainda procura inovar suas aulas, se preocupa com o tempo de aprendizagem dos alunos, busca os seus conhecimentos prévios para programar um planejamento dito diferencial. Muitas metodologias são usadas como as dos laboratórios de experiências, a busca de inovar suas aulas com as novas metodologias, mas ainda assim esses professores ainda terminar por voltar as prática mais tradicionais.
Libâneo ainda afirma que
Poderíamos mencionar outros estilos de professor: o professor-técnico (preocupado pelo lado operacional, prático da sua matéria, seu objetivo é saber-fazer, não fazer-pensar-fazer); o professor-laboratório (acha que única forma eficaz de aprender é a pesquisa ou a demonstração experimental); o professor-comunicador (o típico professor de cursinhos que só sabe trabalhar o conteúdo fazendo graça, não dando conta de colocar o próprio conteúdo no campo de interesses e motivos do aluno). (p.01)
Assim, o auto retorna o assunto para o professor-mediador, aquele que procura fazer um intercâmbio entre o aluno e o conteúdo. Ainda para o autor o professor precisa dirigir as atividades que vão colocar em prática para que haja verdadeiramente uma mediação de qualidade.
Na página (03) José Carlos Libâneo ainda defende que
Uma boa didática, na perspectiva da mediação, é aquela que promove e amplia o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos por meio dos conteúdos. Conforme a teoria histórico-cultural, formulada inicialmente pelo psicólogo e pedagogo russo Lev Vigotsky, o objetivo do ensino é o desenvolvimento das capacidades mentais e da subjetividade dos alunos através da assimilação consciente e ativa dos conteúdos, em cujo processo se leva em conta os motivos dos alunos[1]. O ensino é meio pelo qual os alunos se apropriam das capacidades humanas formadas historicamente e objetivadas na cultura material e espiritual. Essa apropriação se dá pela aprendizagem de conteúdos, habilidades, atitudes, formadas pela humanidade ao longo da história.
Nisso o autor chama atenção do leitor para o conceito de didática não com a arte de ensinar como é comumente conhecida, ou seja, professor bom é aquele que possui uma boa didática, mas didática é segundo ele A didática permite a pesquisa e o estudo do processo ensino aprendizagem para que todos os mecanismos estruturantes e fundantes da aula estejam interligados. É uma disciplina, segundo Libâneo que ajuda criar alternativas que possam garantir uma aprendizagem mais significativa e facilita ao professor procurar as melhores estratégias que o direcionem e orientem todas as suas atividades inerentes à docência em sala de sala de aula.
...