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A Esquizofrenia

Por:   •  4/4/2018  •  Resenha  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  206 Visualizações

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Esquizofrenia

Ariane Garetti

Igor Munuera

Mariana da Silva Souza

Monique Lisboa

Introdução

O conceito moderno de Esquizofrenia foi formalizado pelo psiquiatra alemão Emil Kraepelin no final do século XIX, e o termo, criado por Eugenio Bleuler em 1911, a partir do grego schizo (dividir ou clivar) e phren (mente), significa literalmente mente desdobrada, ou seja, cisão das funções mentais, pensamento “separado” da realidade, dissociação entre o pensamento do doente e a realidade física do seu corpo e do ambiente

A Esquizofrenia é uma síndrome onde podem ocorrer uma complexidade de manifestações de distorção de pensamento, emoção, comportamento e movimentos, e da percepção da realidade externa. É a doença com mais prevalência dentre os pacientes com problemas psiquiátricos, cerca de 1% de população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde, ou seja, aproximadamente 70 milhões de pessoas em todo o mundo desenvolveram essa doença. Pode começar com um surto psicótico, e pode atingir homens por volta dos 20 anos e mulheres a partir dos 25 anos de idade. O surto está associado com alucinações, delírios e falta de organização dos pensamentos e mania de perseguição.

É um transtorno de longa duração no qual o indivíduo experimenta períodos de crises e remissões que resultam em deterioração do funcionamento do doente e da família, causa diversos danos e perdas nas habilidades de todo grupo: diminuição da habilidade para cuidar de si mesmo, para trabalhar, para se relacionar individual e socialmente e para manter pensamentos completos.

 As principais causas de morte na esquizofrenia são os suicídios, acidentes e outras patologias associadas como depressão, e problemas com o consumo de drogas. O portador de esquizofrenia apresenta problemas cognitivos, como dificuldade em abstração, déficit de memória, comprometimento da linguagem e falhas no aprendizado.

Sintomas característicos

Os primeiros sintomas da doença mostram certa perda de energia, iniciativa e interesses por parte do paciente, e ainda um humor depressivo, com vontade de isolamento. Pode ocorrer negligência com a aparência pessoal, desenvolvendo grande baixa estima no paciente. Outros sintomas são as alucinações e delírios, transtornos de pensamento e fala, perturbação das emoções e do afeto, déficits cognitivos. As alucinações visuais ocorrem em 15%, as auditivas em 50% e as táteis em 5% de todos os sujeitos, e os delírios em mais de 90% deles.

Os distúrbios do comportamento na esquizofrenia incluem comportamento desordenado e comportamento catatônico. Desde o começo, o comportamento catatônico foi descrito entre os aspectos característicos da esquizofrenia. A catatonia é definida como um conjunto de movimentos, posturas e ações complexas cujo denominador comum é a sua involuntariedade.

Os fenômenos catatônicos incluem: estupor, catalepsia, automatismo, maneirismos, esteriotipias, fazer posturas e caretas, negativismo e ecopraxia. Foram encontrados sintomas catatônicos entre 5 e 10% dos pacientes com esquizofrenia. Entretanto, esses sintomas não são específicos da esquizofrenia, podendo ocorrer, sobretudo na mania.

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