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A Estética, Beleza e Arte na Filosofia

Por:   •  9/5/2019  •  Artigo  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  310 Visualizações

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Estética, beleza e arte na filosofia

Iniciamos identificando a termologia da palavra Estética que vem do grego aisthetiké que significa “perceptível dos sentidos”, mas seu uso consagrou-se para se referir mais especificamente como agradável e belo pelos sentidos.

O Primeiro a utilizar o termo estética foi o alemão Alexandre Baumgarten (1714-1762) no sentido de teoria do belo e das manifestações. Já o filosofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) também usou o termo estética em seu sentido etimológico em seus estudos filosóficos sobre o estudo das condições de possibilidade da percepção pelos sentidos. A estética, por sus vez, parte, da experiência sensorial, de sensação, da percepção sensível para chegar a um resultado que não apresenta a mesma clareza e distinção lógica e da matemática. Seu principal objeto de investigação é o fenômeno artístico que se traduz na obra de Arte.

Com isso podemos discorrer um pouco sobra à história da beleza e da arte na filosofia antiga em dois momentos, onde na mitologia grega no primeiro momento quando Zeus coloca ordem no mundo, o mundo deixa de ser caótico e ganha ordem. A beleza na natureza é uma índole ordenada e cósmica, um atributo harmônico, um atributo de simetria, um atributo quase que matematisavel

No segundo momento no relato de Homero, Ulisses é capturado por uma Deusa da Beleza Calipso e vive por dez anos em sua ilha paradisíaca, porém o belo esta formado ali, pois é algo forçado, é algo fora da ordem cósmica, e Ulisses quer voltar para casa para sua amada Penélope e sua família onde a ordem das coisa são feita, de tudo flui, onde é o lugar do todo, por tanto ali esta a Beleza no seu lugar natural.

Após a mitologia grega encontra-se em outros textos importantes como “A Republica” de Platão, no livro 10, onde Sócrates dialoga dizendo que a Beleza esta nas idéias e não no mundo sensível. A beleza, a natureza e a obra de arte são a imitações da idéia. A beleza esta nas idéias, na geometria, a idéia de amizade, por mais que sejam tortas corrompidas transgressoras na vida real ou sensível, mas a idéia de Amizade é bela.

Criatividade espanto do mundo

O artista para Platão faz a cópia da cópia, e aumenta a distancia das idéias e da verdade, só aumenta a sensações de imperfeições dos sentidos. E o Artista seria o mau e uma desgraça. O artista nos afasta da justiça (Dialogo com Calicles), pois não há um exame do verdadeiro, do justo e do belo, pois aquele que faz despertar sensações e desperta um consenso faz, chorar faz, rir e com isso nos distancia em nome de interesses particulares e graças as comoções e ao afetos nos distancia da verdade, afasta da justiça e o interesse particular vira lei.  

Porém para Aristóteles o belo esta contido na Eudaimonia que é a vida é boa quando você descobre no que você é bom e faz isso com excelência. A vida é soberana e ela vale por ela mesma, vida que esgota nela mesma a sua razão de ser. O mundo é belo quando na sua simples contemplação em seja a quem o contempla um instante de vida vale por ele mesmo. A arte é contrario a utilidade e a arte e o belo é apenas a sua contemplação. Porém o artista da sentido ao partícula com um sentido a um lugar onde não tem sentido nenhum, o artista permitira que o mundo dará sentido ao mundo.

Já para Santo Augustinho no dialogo sobre a beleza e confissões, a arte passa a ser não mais apenas focada no objeto mas sim naquele que faz a arte, aquele que transmite, do artista. A arte é definida pelo artista e não pelo mundo, tem que dar conta pelas inclinações, desejos do artista das pulsões, do repertorio. A importância na arte é a subjetividade de quem se manifesta e ter a capacidade de se manifestar, de se revelar a si mesmo.

Com isso passamos aos Modernos que começam a explicar a Estética como sensibilidade. Acreditava-se que a beleza era um atributo objetivo do mundo, que a beleza é um dado da natureza, que a beleza é algo que podemos constatar no mundo. Posterior começou a se acreditar que o que é belo agrada, o que alegra, é belo o que de certa forma cai bem a quem contempla. Começa a passar a beleza para a singularidade para a sensibilidade para o observador.

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