A Etica Do Estudante De Direito
Monografias: A Etica Do Estudante De Direito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: janaisalopes • 3/11/2014 • 2.148 Palavras (9 Páginas) • 1.178 Visualizações
Ética é assunto para todas as idades
A preocupação com a ética não é e nem deve ser mais assunto a ser discutido somente pelos idosos ou por pessoas que tenham graduação em qualquer área que trabalha com o homem, o meio e as transformações que vem acontecendo; Respeito, lealdade,verdade, companheirismo, solidariedade, preservação, honestidade e moral, são alguns conceitos éticos que estão sendo banalizados diante de nossos olhos e dentro de nossos lares. A resistência às transformações é grande e não é incomum, pois não somente no âmbito escolar, mas em todos os segmentos sociais, ocorre essa resistência em mudar o comportamento amadurecido nos últimos anos. Na faculdade o estudante precisa ser estimulado a desenvolver sua formação ética inicial e, depois de cinco anos, queira-se ou não, estará ele entregue a um mercado de trabalho com normativa ética bem definida. A melhor lição é o exemplo, temos falhado ao negar à juventude um modelo pobre de convivência. Estamos nos acostumando a uma sociedade egoísta, hedonista, imediatista e consumista, por isso o momento agora é o da reversão, para isso a juventude também deve ser envolvida em todo esse processo, pois ainda há tempo, embora se faça a cada dia mais urgente, propiciar uma reflexão crítica sobre ética e de envolver esses jovens nesse processo de reconstrução da credibilidade no Direito e na Justiça.
Deveres do estudante para consigo mesmo
A inclusão da disciplina Ética Geral e Profissional no currículo das Faculdades de Direito surgiu do reconhecimento das necessidades de haver mais verdade e compromisso por parte dos advogados ao exercício da profissão. A Ética do estudante de Direito deve-se basear na Ética da vida. Na atuação da advocacia não há como ocorrer o exercício da profissão sem que exercite a ética essencial para que se aplique a justiça, até porque o advogado é um cidadão e como todo cidadão ele deve ter princípios e é a partir desses princípios que ele baseia todas as condutas do seu viver, já na hermenêutica da filosofia do direito, juntamente com a ética visa construir profissionais que irão trabalhar na construção de uma sociedade mais justa, uma retomada do pensamento filosófico. Então, com a destreza desse conhecimento maior, o Bacharel em Direito será um sujeito mais claro em suas visões, em suas questões e mais justo.
O Bacharel em Direito deve ter um senso crítico maior, saber observar, usar o seu senso de justiça e seus princípios éticos, agindo assim fará análises mais seguras sobre os fatos em que estará avaliando. Não vale só saber o problema e ouvir os fatos, mas é necessário que haja justiça em relação às decisões tomadas em relação aos fatos, sendo assim, preserva-se a verdade, a justiça, o inocente e aos culpados, responder pelos seus atos e pagar suas dívidas junto à sociedade, isso é ser justo e ético. Todavia, mais importante do que a forma é o conteúdo. Ao se propor a estudar Direito, o estudante assume um compromisso: o de realmente estudar, isso parece óbvio e realmente o é, quem conhece o aluno do bacharelado jurídico sabe que as obviedades precisam ser enfrentadas, exemplo disso é que continua a existir o uso da cola ou de outros artifícios para obtenção de graus favoráveis nas avaliações periódicas. Para os universitários do curso de Direito, aspectos positivos de sua profissão em questão de qualidade, são as praticas, os chamados mutirões Jurídicos, para resolver problemas de documentação das pessoas necessitadas, o atendimento para a resolução de dúvidas jurídicas, as cruzadas da cidadania, para alertar a população quanto a seus direitos. Esses projetos especiais elevam a pratica do estudante de direito, contribuem com a sociedade carente e com a situação de legalidade de cidadãos brasileiros dentro da sociedade, contando o principal, a prática aliada à teoria de um curso que mais tarde será a realidade desses estudantes. Um lado importante dessa prática estudantil seria o atendimento de jovens com desvio de conduta, problemas com drogas e pessoas em situação de carceragem, pois essas pessoas necessitam de uma assistência jurídica que os alunos podem dar esse acompanhamento de uma maneira muito progressiva e rentável para ambos os lados, mas essas atitudes são cabíveis desde que tudo seja dentro de um procedimento ético, pois um estudante desprovido de ética não será um bom profissional. A ética para o estudante de Direito deve ser virtuosa desde os bancos da faculdade, isso significa a ser correto com suas atitudes e decisões dentro do seu processo de ensino-aprendizagem em relação aos seus colegas e seus mestres. Deve esse estudante procurar agir eticamente e ser virtuoso, mas não perder sua alegria de viver, nem renunciar ao prazer ou aos jogos lúcidos de sua idade. Ser virtuoso não equivale a ser circunspecto, arredio, azedo e mal-humorado, pois a verdadeira virtude é aquela que Aristóteles já encontrava na parte superior da lama sob forma dúplice: a sabedoria, a considerar as supremas razões dos seres, e a sabedoria prática. Todo sistema ético está centrado na sabedoria prática “consiste em fazer o que se deve, quando se deve, nas devidas circunstâncias, em relação às pessoas às quais se deve para o fim devido e como é devido”. Então, a ética serve para isso, para que a vida seja baseada nos valores, na moral e nos conceitos em que foram construídos os nossos antepassados, qualquer pessoa, onde não houver ética em seu dia-a-dia, o aprendizado da vida de nada servirá.
Relacionamento com os colegas
O companheirismo acadêmico sempre espontâneo e prazeroso já foi mais rico e evidenciado nas gerações passadas. Mas as mudanças evolutivas têm mostrado transformações nessas relações entre os acadêmicos de forma negativos em certos aspectos, mais têm que compreender que tudo muda. O que se pode fazer é tentar resgatar antigos e positivos modelos de relações coletivas entre universitários, onde os resultados, tanto nos términos de curso, quanto na pós-formação, com a excelência de nossos grandes profissionais de nomes nacionais, eram evidentes e de grande valor para os estudantes e para a sociedade.
Dentro da sociedade estudantil, com as mudanças que estamos vivendo, as adaptações evolutivas e aceitações fazem parte de uma boa convivência e de uma relação saudável, pois hoje devemos conviver com as diferenças sem que elas sejam tratadas como diferenças, até porque, perante o Criador somos todos iguais. A solidariedade é palavra de ordem. Convier bem e fazer parte dos grupos, desenvolverem nossos trabalhos, adquirir o conhecimento e dele trazer o melhor desenvolver possível em prol do bem comum da sociedade comum, deve ser
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