A FENOMOLIGA EXISTENCIAL O DIREITO
Artigos Científicos: A FENOMOLIGA EXISTENCIAL O DIREITO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elaineseghetto • 23/5/2014 • 1.192 Palavras (5 Páginas) • 392 Visualizações
A FENOMOLIGA EXISTENCIAL O DIREITO
Martin Heidegger É O maior representante do movimento existencialista, que procurou reconstruir metafísica em novas bases, mediante a aplicação do método fenomenológico do estudo ser. Foi discípulo de Husserl.
NECESSIDADE DE UMA NOVA ONTOLOGIA
A primeira especulação Martin Heidegger, puramente ontológica, é dirigida para a solução do problema do ser. Embora já tenha sido estudada pela filosofia de todos os tempos, jamais foi resolvido, porque em vez de estudarem o ser como tal os filósofos sempre, estudaram um modo, particular de ser (Platão as idéias, Aristóteles a substância).
Na verdade, porém, “a respeito do problema do ser”, não só se tem a solução, como também o problema que é obscuro e confuso: é preciso abordá-lo desde o começo e fixar uma posição autêntica a seu respeito.
A FENOMENOLOGIA DO HOMEM
O ser nunca se manifesta diretamente, imediatamente, em si mesmo, mas sempre como o ser deste ou daquele ente.
Segundo Heidegger, a compreensão do ser é, ao mesmo tempo uma determinação do ser do homem. O homem é a porta de acesso ao ser. Aqui Heidegger aplica o método fenomenológico: parte do homem de fato, deixa que ele se manifeste tal qual é, e procura compreender, sua manifestação.
Na sua pesquisa antropológica, ele descobre no homem alguns traços fundamentais, característicos do seu ser, traços os quais ele dá a denominação de existenciais.
O primeiro existencial é o ser-no-mundo que se encontra em situação (chamado de Daisen ser-em-situação, por Heidegger), num círculo de afeto e interesses; o homem que está sempre aberto para se tornar algo novo. A própria situação presente é determina por aquilo que ele pretende fazer no futuro: muito do que ele faz hoje, senão tudo, ele o faz em vista do que ele quer ser amanhã.
Segundo existencial Heidegger chama se existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por sua possibilidades.
Heidegger afirma que a essência, isto é, a natureza do homem, consiste na sua existência.
O terceiro existencial é a temporalidade. O homem é um existente porque está essencialmente ligado ao tempo. Isso faz com que ele se encontre sempre alem de si mesmo, nas possibilidades futuras. Neste sentido o homem é futuro. Mas para pôr em ato essa possibilidade, ele parte sempre de uma situação, na qual ele já se encontra, neste sentido ele é passado. Finalmente, enquanto ele faz uso das coisas que o cercam, ele é presente.
A temporalidade tem a função de unir a essência com a existência.
As três “estases” temporais (passado, futuro e presente) correspondem, no homem, três modos de conhecer: o sentir, o entender e o discorrer. Pelo sentir está em comunicação com o passado; Pelo entender, está em comunicação com futuro, com as suas possibilidades; Pelo discorrer, ele está em comunicação com o presente.
Entre os dois primeiros existenciais, ser-no-mundo e existência, há uma clara diferença. Um prende o homem ao passado, o outro projeta o futuro. A vida do homem será inautêntica ou autêntica conforme ele se guiar pelo primeiro ou pelo segundo.
Tem uma vida a inautêntica ou banal quem se deixa dominar pela situação, o desejo de saber se torna vão, o inautêntico sabe na aquilo que a massa sabe e submete-se prazerosamente à lei da massa. Observa Heidegger, ela (a massa) o dispensa de responsabilidades, como a responsabilidade de tomar iniciativas e decisões: tudo está decidido na vida de cada dia.
Leva a vida autêntica quem assume como própria e constrói um plano próprio. Autêntica é a vida de quem deve o apelo do futuro, as próprias possibilidades. E já que entre as possibilidades humanas a ultima é a morte. Vive autenticamente aquele que leva em consideração a morte como a possibilidade de deixar de existir “aqui”, cessar.
Segundo Heidegger, a morte pertence à estrutura fundamental do homem, é um existencial ela não é uma possibilidade distante, mas constantemente presente. O ser está sempre nesta possibilidade, depois dela não há outras. O homem. Apenas começa existir, já está atirado nesta possibilidade. Com a morte o homem conquista a totalidade de sua vida. Enquanto ela chega ela não chega, falta a ele alguma coisa que ainda não pode ser e que será. O homem adquire consciência da sua submissão à morte através da angústia, outra disposição fundamental
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