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A Filosofia Grega Conquista do Conhecimento

Por:   •  3/6/2021  •  Resenha  •  1.309 Palavras (6 Páginas)  •  179 Visualizações

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- RESUMO DO VÍDEO –

Palavras-chave: Filosofia grega; conquista do conhecimento; natureza humana; direncionar o

comportamento .

Para os gregos, a ideia/intuição genial dos fenômenos, sobre os dados da nossa

experiência, deveria ser encontrada na própria natureza das coisas e não na intervenção,

na vontade arbitrária dos deuses. Mas, era possível através do investimento da razão, do

trabalho da própria razão encontrar essa explicação imanente na própria realidade do

mundo. A filosofia grega, buscava a superação da consciência mítica afirmando a

condição do homem como fundada numa essência imutável e eterna, perfeita em si

mesma, mas comprometida por seu vínculo à matéria. A ideia é que cada ser traz em si

mesmo, dentro de si mesmo, um conjunto de características permanentes que definem a

identidade desse ser. E todo o seu comportamento, todo o seu modo de ser decorre dessa

essência. Por isso, a gente dizer que para os gregos o “agir segue o ser”, ou seja, cada

objeto, cada ente, cada indivíduo, vai agir de acordo com a sua própria natureza. Todo

esforço da Filosofia, além de conhecer todos os objetos do mundo, era conhecer também

a natureza humana. Porque era em função do conhecimento da natureza humana, da

natureza que era uma substância, que constituía assim uma essência definitiva, que os

gregos acreditavam que era possível aquilatar a justeza, a correção, a procedência do

comportamento humano. O que a Filosofia grega está trazendo é essa capacidade de

direcionar o comportamento, direcionar a ação do homem, exatamente a partir do

conhecimento conquistado acerca natureza humana.

Os valores, a educação para os gregos constituíam algo de muita importância. A

origem da Pedagogia, a Paidéia grega – busca usar a capacidade de conhecer para a

educar os indivíduos ao longo de sua existência. Para os Sofistas, o homem era a

medida de todas as coisas, o que equivaleria dizer que, o homem é a possibilidade de

fazer as coisas acontecerem ou não. O homem é uma potência criativa para o sim e o

não. Porém, para Sócrates, os Sofistas, eram pragmáticos, interesseiros, só queriam

saber de aplicar o valor do conhecimento a uma utilidade prática imediata. O

pragmatismo dos Sofistas irritava Sócrates, pois para era o conhecimento não podia

estar vinculado somente ao uso imediato e arbitrário, para atender a interesses e ser

moeda de troca. O conhecimento na perspectiva socrática, deveria estar compromissado

com a busca da verdade. Sócrates adotava a postura de intelectualista moral – prezava

uma Pedagogia baseada na racionalidade, na inteligência. Ele utilizava2

o método de perguntas e respostas – conhecido como maiêutica – ele dizia que a função

dele era parir ideias [A mãe de Sócrates era parteira, e ele costumava dizer que a mãe

dele dava luz aos corpos, enquanto que ele, dava luz às ideias. Por isso a expressão parir

ideias]. Sócrates fez discipulos, vejamos o pensamento de seu discipulo que mais se

destacou.

A Teoria do conhecimento de Platão, era formulada segundo a concepção de que

havia um mundo das ideias e que as almas conviviam com elas, no centro estava a ideia

do Bem. Assim, o mundo das ideias de Platão, era onde a essência estava contida,

sendo o mundo da existência – somente uma cópia imperfeita do mundo das ideias. No

mundo da existência, as ideias se encarnavam, mas por ser o mundo da transitoriedade,

exibiria somente cópias imperfeitas. O homem, cuja alma se encontra encarnada num

corpo perecível, mutável e imperfeito, só poderia alcançar o conhecimento, na

perspectiva de Platão, através da ascese, ou seja, ele precisaria se esforçar para ascender

ao mundo das ideias, através da aquisição do conhecimento. Para Platão, a Pedagogia,

tinha a seguinte tarefa: ajudar o homem, conduzindo-o para refazer o caminho de volta

ao mundo das ideias, das essências imutáveis, ou seja, realizar a ascese ao verdadeiro

conhecimento. Só assim, ele poderia contemplar as essências e alcançar o verdadeiro

conhecimento. Em sentido, oposto, Aristóteles, aluno de Platão, vai priorizar o mundo

da existência, colocando o foco do conhecimento na experiência e na transitoriedade.

A Teoria do conhecimento de Aristóteles foi formulada segundo a perspectiva de

que todo ser traz em si, a sua própria essência que é por sua vez, realizada no mundo

natural. Assumindo uma posição realista, ou seja, afirmou que os seres existem em

determinação direta de sua própria essência. Isto é, pelo conjunto de características

específicas que estão inscritas na substância básica que os constituem como integrantes

de uma espécie. Assim, as ideias existiriam nos próprios seres e não no mundo das

ideias. Para explicar a sua teoria, Aristóteles formulou a Teoria Hilemorfica. Na teoria

hilemorfica o ente é composto de existência e essência. Vejamos o esquema explicativo

de tal teoria:

Ente = existência + essência.

Ente – cada ente se compõem de 2 co-princípios – Existência e Essência.

A Existência - se divide em 2 co-princípios – Substância e Acidentes.

A Substância – responde pela identidade do indivíduo e o insere em uma determinada3

espécie. A substância se compõe de 2 co-princípios – Matéria e Forma

Matéria – é formada por elementos gerais que constituem a substância do indivíduo.

Forma – corresponderia ao núcleo mesmo da essência do indivíduo. E cada ser existe

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