Quais Os Periodos Da Filosofia Grega?
Monografias: Quais Os Periodos Da Filosofia Grega?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michel_22 • 22/9/2013 • 1.920 Palavras (8 Páginas) • 1.106 Visualizações
Questionário de Homem cultura e sociedade
1. Quais os principais períodos da Filosofia Grega?
R: Entende-se por filosofia grega os períodos que existiram antes e depois de Sócrates, sendo eles: Período pré-socrático, Período socrático, Período sistemático e Período helenístico.
2. Quais as principais preocupações da cosmologia e explicações? Explique a concepção de Heráclito.
R: Heráclito, cognominado de "obscuro". Afirmava que todas as coisas estão em movimento como um fluxo perpétuo. O escoamento contínuo dos seres em mudança perpétua, e que esse se processa através de contrários. A lei fundamental do Universo é o devir, que significa contínuas transformações. Tudo flui e nada fica como é. Coisa alguma é estável. Tudo segue seu curso. Para Heráclito o princípio das coisas é o fogo. O fogo transforma-se em água, sendo que uma metade retorna ao céu como vapor e a outra metade transforma-se em terra. Sucessivamente, a terra transforma-se em água e a água, em fogo. Todas as coisas mudam sem cessar, e o que temos diante de nós em dado momento é diferente do que foi há pouco e do que será depois. Afirmou: "Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez não somos os mesmos, e também o rio mudou."
Grande representante do pensamento dialético. Concebia a realidade do mundo como algo dinâmico, em permanente transformação. Daí sua escola filosófica ser chamada de mobilista (=movimento). Para ele, a vida era um fluxo constante, impulsionado pela luta de forças contrárias. Assim, afirmava que “a luta é a mãe, rainha e princípio de todas as coisas”. É pela luta das forças opostas que o mundo se modifica e evolui.
Heráclito imaginava a realidade dinâmica do mundo sob a forma de fogo, com chamas vivas e eternas, governando o constante movimento dos seres.
3. Por que o devir é o centro do pensamento pré-socrático?
R: O devir é a nossa característica fundamental e a de tudo quanto no mundo nos rodeia. Por isso a filosofia se tem empenhado, desde o início, em compreender o devir, cuja questão decisiva é a relação deste com o ser. A princípio, somente se enxergavam dois caminhos: ou se deixava perecer o devir no ser, ou o ser no devir; tanto o devir como o ser eram interpretados como pura aparência. Ambos os tipos de concepção se defrontam em Parmênides e Heráclito, embora não tão acentuadamente como durante muito tempo se acreditou. No transcurso da história, mais e mais o devir tentou obter a primazia. O objetivo deste ensaio é apresentar, analisar e refletir sobre as duas grandes teses pré-socráticas: heraclitiana, sobre o devir e parmenediana sobre o ser. O presente ensaio se desenvolve no âmbito da Antiguidade Grega, dentro do grupo de pensadores comumente chamados Pré-Socráticos. Mais especificamente, trata-se de um estudo que tem por alvo a compreensão de dois desses pensadores – ambos havidos como referenciais para toda a produção filosófica posterior: Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia, detentores de intuições entendidas como antinomias por uma tradição hermenêutica. Isso se deve a que o efésio é dito defensor de um pensamento “pluralista”, e o eleata, “monista”.
4. Qual a diferença entre opinião e conceito?
R: A mera opinião não necessita de fundamentação racional, ela é a primeira vista, é senso comum, acrítica.Varia de pessoa para pessoa.O conceito é formado através da crítica, da racionalização da opinião. Quando opinamos apenas, não necessitamos dar os motivos daquilo que dizemos. Quando exprimimos um conceito sobre algo, uma opinião embasada, então saímos do senso comum e nos encaminhamos para a filosofia, é quando afirmamos algo e apoiamos o que dizemos na razão e na lógica. Dizemos o que é e por que é.
5. Por que as principais características da Filosofia no período socrático indicam que a principal preocupação filosófica é com o homem?
R: Pois tinham dois autores fundamentais no período antropológico: Sócrates e Platão,
Sócrates: Construir um conhecimento universalmente válido, ou seja, conhecer-te a ti mesmo, o conhecimento está dentro do homem, (“PARTEIRO”).
6. Que quer dizer ontologia?
R: Ontologia é o estudo do ser, onde Platão fixava seu pensamento nos mundo das ideias, e Aristóteles focava mais na essência, forma e matéria.
7. Que quer dizer paradigma?
R: Paradigma pode ser entendido por um exemplo, um modelo, uma referencia, uma diretriz, um parâmetro, um rumo, uma estrutura, ou ate mesmo ideal. Algo digno de ser seguido. Podemos dizer que um paradigma é a percepção geral e comum - não necessariamente a melhor - de se ver determinada coisa, seja um objeto, seja um fenômeno, seja um conjunto de idéias. Ao mesmo tempo, ao ser aceito, um paradigma serve como critério de verdade e de validação e reconhecimento nos meios onde é adotado. Foi o físico Thomas Khun que o utilizou como um termo científico em seu livro A Estrutura das Revoluções Científicas, publicado em 1962.
Definimos paradigma como uma matriz disciplinar que sustenta uma concepção de mundo numa determinada época. Um paradigma possui um modelo de racionalidade no qual se incluem todas as esferas, quer científicas, filosóficas, teológicas, ou de senso comum.
8. É possível explicar racionalmente a existência de Deus? Responda utilizando os conceitos de São Tomas de Aquino.
R: Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem.Com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:
Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.
Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada,
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