A Filosofia Para Engenharia
Por: Filipe Henrique • 2/6/2021 • Dissertação • 1.114 Palavras (5 Páginas) • 161 Visualizações
RESUMO FILOSIFA PROVA 02:
DERIVAÇÕES:
Os cinco operadores de formação de frases são:
[pic 1]
O valor de verdade das frases com qualquer um destes operadores é inteiramente determinado pelo valor de verdade das frases constituintes:
[pic 2]
Operadores principais:
Quando uma frase tem mais de um operador verofuncional, só um é o principal:
1. p ⋀ (q ⋁ r)
2. (p ⋀ q) ⋁ r
O operador principal das frases da forma 1 é a conjunção, mas é a disjunção o operador principal das frases da forma 2.
[pic 3]
Primeiro, “calcula-se” o que está dentro do parêntese, ou seja, a disjunção. Depois vê-se a conjunção.
Exemplo: “Se não houver amor, a vida será absurda” é uma condicional cuja antecedente está negada: ¬p → q. Em contraste, “Não é verdadeiro que se houver amor, a vida será absurda” é a negação de uma condicional: ¬(p → q).[pic 4]
Dez regras simples:
Eliminação da conjunção (E⋀)
A ⋀ B
∴ A (ou B)
Introdução da conjunção (I⋀)
A
B
∴ A ⋀ B
Introdução da disjunção (I⋁)
A
∴ A ⋁ B
Eliminação da bicondicional (E⇄)
A ⇄ B
∴ A → B (ou B → A)
Introdução da bicondicional (I⇄)
A → B
B → A
∴ A ⇄ B
Modus ponens (MP)
A → B
A
∴ B
Modus tollens (MT)
A → B
¬B
∴ ¬A
Dilema (DIL)
A ⋁ B
A → C
B → C
∴ C
Silogismo disjuntivo (SD)
A ⋁ B
¬A
∴ B
Silogismo hipotético (SH)
A → B
B → C
∴ A → C
Regras de substituição:
Negação dupla (ND)
A 𠪪A
Leis de De Morgan (DM)
¬(A ⋁ B) ≡ ¬A ⋀ ¬B
¬(A ⋀ B) ≡ ¬A ⋁ ¬B
Negação da condicional (Neg. →)
¬(A → B) ≡ A ⋀ ¬B
Negação da bicondicional (Neg. ⇄)
¬(A ⇄ B) ≡ (A ⋀ ¬B) ⋁ (¬A ⋀ B)
Definição de condicional (Def. →)
A → B ≡ ¬A ⋁ B
Definição de disjunção (Def. ⋁)
A ⋁ B ≡ ¬A → B
Contraposição (CP)
A → B ≡ ¬B → ¬A
Comutatividade (Com.)
A ⋁ B ≡ B ⋁ A
A ⋀ B ≡ B ⋀ A
A ⇄ B ≡ B ⇄ A
Idempotência
A ⋀ A ≡ A
A ⋁ A ≡ A
Reductio: A reductio ad absurdum (redução ao absurdo) é uma das três regras em que se usa suposições: premissas temporárias usadas para fazer uma subderivação.
[pic 5]
No passo 3 foi introduzida a suposição com vista à reductio; é comum usar a contraditória da conclusão, como neste caso, mas isso não é obrigatório. A ideia é apenas usar uma suposição qualquer, que irá gerar uma contradição da forma A ⋀ ¬A. Duas aplicações do modus ponens permitem concluir q no passo 4, e ¬q no 5.
Logo Reductio pode ser representado como:
Reductio
B ⊢ A ⋀ ¬A
∴ ¬B
Introdução da condicional
[pic 6]
No passo 4 foi introduzida uma suposição que é a antecedente da condicional a que se deseja chegar. O objetivo agora é derivar a sua consequente. Quando se consegue esse resultado parcial, basta formar no passo seguinte uma condicional cuja antecedente é a suposição introduzida e cuja consequente é o resultado parcial a que se chegou. Eis a sua forma:
Introdução da condicional (I→)
A ⊢ B
∴ A → B
Eliminação da Disjunção: A eliminação da disjunção (E⋁) é a última das três regras que envolvem suposições.
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