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A Mentalidade Revolucionária

Por:   •  18/11/2020  •  Artigo  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  133 Visualizações

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A mentalidade revolucionária advém da concepção de que o homem, ainda que dotado de uma natureza caída e pecaminosa é capaz de instaurar uma ordem perfeita, o verdadeiro paraíso na Terra e para o advento desse hipotético mundo perfeito TODOS OS MEIOS tornam-se válidos, sendo plenamente justificados pelo fim último que almeja conquistar. Para a obtenção dos objetivos do processo revolucionário, TUDO é válido, NADA é proibido, já que todos os crimes, os roubos, as mentiras e os assassinatos serão julgados pelos novos critérios morais da sociedade erguida pela revolução – o que justifica os genocídios HISTÓRICOS empreendidos pelas diversas facções e vertentes do movimento revolucionário, seja ele liberal, comunista, anarquista ou nacional socialista.

Ao rejeitar o Deus que se fez homem, o homem perdeu a esperança na eternidade e tomou para si a ambição revolucionária de construir um mundo perfeito desconsiderando o princípio da imperfectibilidade. Como o ser humano em sua individualidade é muito limitado e a sua esfera de atuação reduzida pela sua própria natureza, um Estado despótico e truculento se tornará como um deus absoluto através de uma legitimação ideológica manipuladora que aplicará a sua ideia SUBJETIVA de moral para toda a sociedade como se ela mesma fosse uma moral absoluta. E assim se inicia o maior flagelo já concebido na história humana, a empreitada de querer REMODELAR a própria estrutura da realidade em uma batalha contra o Logos e a própria NATUREZA HUMANA. A cosmovisão totalitária é capaz de produzir certos paradoxos civilizacionais que intrigam a compreensão do homem comum. Nunca se matou tanto para salvar vidas, nunca se destruiu tanto para construir e escravizou tanto para libertar. O desejo pelo suposto paraíso material trouxe apenas uma amostra do que será o verdadeiro inferno para muitos de seus ideólogos.

Ao homem não foi concedido o direito de mudar o mundo, e sim de compreendê-lo para que não seja corrompido por ele. O mundo sempre será imperfeito, triste e cruel, sempre foi e SEMPRE SERÁ ASSIM até o fim dos tempos, porque a liberdade humana ao mesmo tempo em que é um bem objetivo, também é a causa primordial da nossa ruína. Sendo imperfeitos, jamais conseguiremos conceber uma sociedade perfeita, livre de mazelas, porque a miséria jaz em NÓS MESMOS. Por reconhecermos a nossa natureza inclinada para o mal moral é que buscamos redenção e penitência, exatamente por isso que somos filhos de um Deus que disse ‘’renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me’’. Por presumirem que os seres humanos são massas orgânicas, amorfas e moldáveis, desconsiderando qualquer aspecto de transcendência, o movimento revolucionário imbuído de engenharia social sempre prometeu a criação de um novo homem, desprovido de quaisquer pecados e imperfeições, não obstante este JAMAIS irá existir por obras humanas, mas somente por uma força viva e infinitamente grandiosa que transcenda o próprio homem, esta é a Graça do Espírito Santo.

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