A Peter Singer

Peter Singer se mostra em dois pontos de vista dando como base argumento de pessoas que são contra aborto:

“É errado matar um ser humano inocente. Um feto humano é um ser humano inocente. Logo, é errado matar um feto humano.“

Pois bem, tendo isso em mente ele diz que quem deseja negar ao feto o direito à vida estará mais seguro de seus argumentos se desafiar a primeira premissa do argumento, em vez da segunda. Ou seja, ao descrever um ser como “humano” podemos ter duas noções distintas: membro da espécie Homo sapiens, e ser uma pessoa, no sentido de um ser racional e autoconsciente. Se “humano” é tomado como equivalente a “pessoa”, a segunda premissa do argumento, que afirma que o feto é um ser humano, é falsa; ninguém pode dar argumentos plausiveis que o feto é ou racional, ou autoconsciente.
Mas se pensar por outro lado, levanto em consideração que “humano” é tomado apenas como “membro da espécie Homo sapiens”, então é preciso mostrar por que razão ser membro de uma dada espécie biológica é suficiente para ter direito à vida.

Quanto a eutanásia Singer diz que não é ético negar ajuda a um paciente terminal que queira morrer. Contanto que a decisão seja ponderada e livre, o suicídio é um direito que deve ser respeitado. No pensar dele é algo que ele defende e que deveria ser respeitado.

Sobre o infanticídio também chamado de aborto após o nascimento, ele defende o “aborto após o nascimento” de uma criança com deficiência, por exemplo ele diz que na morte caracterizada pelo critério encefálico, um ser humano deixa de ser reconhecido como uma pessoa.