A RESENHA O BANQUETE
Por: Fernanda Albertoni • 30/10/2015 • Trabalho acadêmico • 341 Palavras (2 Páginas) • 1.648 Visualizações
O BANQUETE
Platão
Professor Davi Campos
27/09/2012
Na obra, o banquete, acontece um diálogo entre Fedro, Pausâneas, Erixímaco, Aristófanes, Agatão, Sócrates e Alcibíades. Por conta do exagero em bebidas, ocorrido na festa da noite anterior, que deixara os convidados cansados, Pausânias propôs que fizessem algo diferente ao invés de beberem novamente ou até mesmo conversassem. Logo Fedro propõe que fizessem um louvor ao deus do amor, Eros.
Fedro começou falando de Eros como um grandioso deus, que surgiu depois do caos. Um dos deuses mais antigos, portanto, para ele o amor só traz benefícios, trazendo consigo também o amor próprio e o amor pelo outro. Eros é definido como o único a mostrar o significado da verdadeira beleza, dignidade e riquezas.
Pausânias já critica Fedro, pois para ele, Eros não é único e cada ação realizada é neutra, ou seja, se atender a um deus Eros Celeste desrespeitaria o Eros Vulgar e vice-versa.
O terceiro orador, Eriximaco, que seguia o ramo das artes médicas, acredita que Eros existe tanto na alma do homem, quanto no corpo de animais, plantas, enfim em toda natureza orgânica. Acreditando então em dois Eros: o da saúde e da doença, onde um procura o outro. Assim como a medicina que procura equilibrar a doença e a cura, o amor também deve manter um equilíbrio físico e espiritual.
Aristófanes apenas descreve a teoria de Andróginos, que é o surgimento dos gêneros sexuais, heterossexual e homossexual, por desconhecer o poder de Eros.
Agatão acredita que para louvar alguém, primeiramente precisa-se examiná-lo em si próprio. Ele também acredita, ao contrario do primeiro orador, Fedro, que Eros é um deus jovem. Logo depois aponta as virtudes, força, justiça, etc.
Sócrates, o mais importante dos ali presente, acredita que não é possível amar o que se tem. Portanto, alguém que ama a si próprio, ele ama o que não é verdadeiro. O objeto amado é sempre desejado, é sempre ausente, e o amor está sempre tentando encontra-lo.
Alcibíades, o ultimo a discursas sobre o amor procura fazer um elogio a Sócrates, e acaba não falando muito sobre o amor.
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