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A Teoria do Conhecimento

Por:   •  23/4/2017  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  375 Visualizações

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RENAN GABRIEL PINHEIRO GONÇALVES

RA N° 8018230

PORTFÓLIO - CICLO DE APRENDIZAGEM 2

                                Curso: Licenciatura em Filosofia – EaD

                                Disciplina: Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência

                                Professor: Luis Geraldo da Silva

Curitiba

 2016

ATIVIDADES

1 - Como um dos problemas apresentados por Michael Williams, destaco o problema analítico, fazendo paralelo com os problemas do seu ensino.

Faz-se necessário instruir o aluno, especialmente na disciplina de Filosofia, quanto à diferença entre um conhecimento e uma opinião. Buscando elucidar à respeito, torna-se imprescindível  fornecer os detalhamentos do que é o "conhecimento" à luz da Filosofia.

Explicar os conceitos e provocar reflexão sobre assuntos de âmbito instrumental desta disciplina parece-me primordial. Destaco, neste ponto, as terminologias e pormenores envolvidos de "sujeito" e "objeto", buscando conceituá-los, contextualizá-los e exemplificá-los. À partir daí caminhar-se-ia em direção à outros termos e problemas, como: "É possível o conhecimento?".

Outro problema existente e que se segue ao anterior é o problema do método. "Havendo a possibilidade do conhecimento, como se dá este conhecimento?". Estes problemas iniciais podem levar à discussões interessantes em sala de aula, trazendo à tona diferentes formas de analisar, segundo os alunos; usando-as de exemplos para termos como "dogmatismo", "ceticismo" ou "empirismo" e "racionalismo".

2 - A busca da verdade, no sentido cartesiano, pauta-se no método, que por sua vez postula a dúvida como atividade central. Tal método inicia-se pondo-se em dúvida todo saber que já se possui. Começando a duvidar do que há em seu entorno, já que os sentidos podem nos enganar, e, mesmo às coisas mais íntimas - como nosso corpo - podem também ser questionadas quanto sua existência, seja admitindo uma loucura ou um sonho. Põe-se em dúvida inclusive as verdades matemáticas, supondo poder haver um gênio maligno que nos coloca a erro sistematicamente, evidência que pode ser percebida quando erramos sem perceber.

Para chegar à verdade é preciso por tudo em dúvida, segundo algumas evidências, por mais absurdas que possam parecer de imediato.

3 - Dentro do contexto do ensino-aprendizagem, julgo ser preciso ter cautela quanto à sua absorção pura e total. Pensar em um aluno como um "papel em branco" e que, só à partir dos ensinamentos do professor é que o aluno terá o "papel" preenchido, é no mínimo presunçoso.

Obviamente que para um conteúdo estranho ao aluno, certos conceitos e terminologias iniciais se farão necessário, porém, o aluno, cada um deles, terá já uma "bagagem", um conhecimento empírico que pode - e a meu ver devem - ser analisadas, apreciadas e compartilhadas em sala de aula. Isso possivelmente fará com que o aprendizado do aluno se faça de maneira próxima à sua vivência.

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