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A Visão Filosófica Educacional

Por:   •  20/6/2018  •  Seminário  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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Visão filosófica educacional: de Comênio, Locke e Rousseau

1.1 João Comênio

Em pleno século XVII, John Amos Comenius já defendia a ideia que as crianças deveriam ser respeitadas como seres humanos dotados de inteligência, aptidões, sentimentos e limites. Esse pensamento nos remete as concepções modernas de ensino. Comênio é considerado o primeiro grande nome da moderna história da educação.

A visão filosófica educacional estava baseada em “Ensinar tudo a todos”. No qual seu principal objetivo era aproximar o homem de seu Criador, transformando-os em cristãos exemplares. Para ele a didática era definida como: “Prática de educar” e também “Oficio de ensinar.”

Comênio defendia a necessidade de escolas maternais para crianças de idade tenra. O filosofo também acreditava que o espirito é destinado a imortalidade, por isso sua intenção era que homem fosse educado para a vida eterna.  A sua pedagogia sugere que o aprendizado deve iniciar pelos sentidos, pois meio deles que se percebe os estímulos exteriores.

1.2 John Locke

A influência de John Locke (1632-1704) costuma ser separada em três grandes áreas. Na política foi o pai do liberalismo, na filosofia construiu uma teoria do conhecimento inovadora, na educação copilou uma serie de preceitos sobre aprendizado e desenvolvimento.

A defesa da liberdade individual, que ocupa lugar central na doutrina política lockiana, encontra correspondência na prioridade que ele confere, no campo da educação, ao desenvolvimento de um pensamento próprio da criança. Suas investigações sobre o conhecimento o levaram a conceber um aprendizado coerente com sua maior famosa afirmação: a mente humana é tabula Rasa, expressão latina análoga à ideia de uma tela em branco. “A razão encontra-se apenas em potência na criança.”

Para Locke o aprendizado depende primordialmente das informações e vivência as quais a criança é submetida e que ela absorve de modo relativamente previsível e passivo. É portanto um aprendizado de fora para dentro. A concepção construtivista constitui-se com base na relação entre o sujeito e objeto, enquanto a visão Lockiana enfatiza apenas o objeto. Embora considerasse que a origem de todas as ideias estava fora do indivíduo, Locke via a capacidade de entendimento como inata e variável de pessoa para pessoa.  

Segundo o filósofo, com todo o conhecimento advém em última instancia dos sentidos, só se pode captar as coisas e os fenômenos em sua superfície, sendo impossível chegar as suas causas primordiais, formariam as mais complexas. Para Locke as crianças não são dotadas de motivação natural para o aprendizado. É necessário oferecer o conhecimento a elas de modo considerativo mediante jogos por exemplo.

1.3 Jean-Jacques Rousseau

Visão filosófica de Jean-Jacques Rousseau apresenta uma nova educação enfatizando a necessidade de educar a criança para que se torne autônoma e isso se torna o sujeito dos seus o próprios destino passando a pensar por contra própria criou um personagem “Emilio” o pensamento no contexto de sua época nos princípios educacional elaborando uma educação -  libertadora, na pedagogia a natural “Emilio e totalmente livre que brinca, que cai e até se machuca, afirmando, assim, que a função da educação é ensinar a criança a invés, aprender, e exercer a liberdade.

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