A história da cidadania
Tese: A história da cidadania. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ErikaKnopp • 30/8/2013 • Tese • 712 Palavras (3 Páginas) • 348 Visualizações
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.Democracia é liberdade individual, de organização, de opinião e de imprensa. Democracia é cidadania. Democracia é o império da Constituição e das leis democráticas. Democracia é participação, controle social. Democracia é equilíbrio entre os Poderes. Democracia é transparência, impessoalidade, espírito republicano.A substância, consistência e efetividade da vida democrática dependem fundamentalmente da força e da credibilidade de suas instituições. Não há democracia sem partidos, eleições, voto, casas parlamentares, representação. Embora experiências de democracia participativa sejam importantes, é impossível substituir a democracia representativa.No Brasil, as pesquisas indicam uma imagem institucional muito negativa dos partidos políticos e do Congresso Nacional. O sistema eleitoral não cria vínculos sólidos, enfraquece os partidos como polos organizadores, gera campanhas milionárias e cria um ambiente propício para a corrupção.Em 2011, tivemos sete ministros afastados por denúncias de corrupção. Novos escândalos como o da Casa da Moeda e das lanchas do Ministério da Pesca foram denunciados. Há enorme expectativa da sociedade em relação ao julgamento do mensalão, ainda em 2012, por parte do Supremo Tribunal Federal. A impunidade alimenta o ceticismo.Nas últimas semanas, fomos afogados por uma torrencial cachoeira de denúncias envolvendo um contraventor, empresas e o mundo político. O Congresso instalará uma CPI que esperamos trazer um esclarecimento amplo, isento, firme, sereno e não seletivo de suas implicações.A maioria da população tem repulsa à corrupção. Mas desenvolvemos uma postura um tanto leniente. A maioria está preocupada com questões concretas como salário, emprego, custo de vida, crédito, saúde, violência, educação. Tentamos até obscurecer os fatos, criando novas palavras. A própria presidente Dilma cunhou o termo malfeito. Ora, malfeito é antônimo de bem-feito. A contraposição à ética e à honestidade é corrupção. Às palavras, seu significado. O resto é neologismo eufemístico.Se quisermos fortalecer nossa democracia, urge uma profunda transformação ética no comportamento de nossas elites. As lideranças
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