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A origem do Espiritualismo

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Por:   •  9/4/2014  •  Relatório de pesquisa  •  9.749 Palavras (39 Páginas)  •  443 Visualizações

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Espiritualismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ilustração alusiva a uma sessão mediúnica familiar na capa de uma partitura de música (Boston, 1853).

Espiritualismo é uma denominação comum a várias doutrinas filosóficas e/ou religiosas, e tem como fundamento básico a afirmação da existência do espírito (ou alma) como elemento primordial da realidade1 2 , bem como sua autonomia, independência e primazia sobre a matéria3 . É o contrário de materialismo, que só admite a existência da matéria.

Afirma a existência de uma alma imortal no homem, isto é, de um princípio substancial distinto da matéria e do corpo, razão absoluta de ser da vida e do pensamento. Em sentido mais amplo, doutrina que, além da tese referida, reconhece a existência de Deus, a imortalidade da alma e da existência de valores espirituais ou morais que são o fim específico da atividade racional do homem.

O termo Espiritualismo, atualmente, é utilizado para denominar uma variedade enorme de religiões, sistemas filosóficos, doutrinas, crenças e seitas. Cada qual apresentando características próprias e regras particulares. Possuindo, em comum, o fato da crença na preponderância do mundo espiritual sobre o mundo material.

Frequentemente confundido com Esoterismo. No entanto, este último tem uma conotação de "doutrina iniciática", ou seja, um conjunto de conhecimentos que só devem ser transmitidos à algumas pessoas escolhidas e preparadas para tal fim (os "iniciados"), não devendo ser vulgarizados4 .

Nos países de língua inglesa, o termo Espiritualismo é usado como sinônimo de Espiritismo, no sentido de em "espiritualismo experimental"5 . No início do século XIX, também era usado o termo "Espiritualismo Moderno" para identificar aquilo que foi nomeado de Espiritismo por Allan Kardec em 1857. Todo Espírita é necessariamente espiritualista; mas pode o espiritualista não ser um espírita.

O materialismo admite que pensamento, emoção e sentimentos são exclusivamente reações físico-químicas do sistema nervoso. Portanto, todos os religiosos, se aceitam a Alma e Deus, são, por isso mesmo, espiritualistas, visto que essa doutrina admite outros tipos de visões[carece de fontes].

Tal vocábulo também é empregado como referência à postura de certos indivíduos que possuem espiritualidade sem religiosidade: são contrários ao materialismo e, ao mesmo tempo, não estão filiados a qualquer segmento religioso.

Índice

• 1 História

o 1.1 Origens

 1.1.1 A pré-História

 1.1.2 A antiguidade Oriental

 1.1.3 A antiguidade clássica

 1.1.4 A Idade Média

• 2 Moderno Espiritualismo

o 2.1 Precursores do Moderno Espiritualismo

o 2.2 Surgimento do Moderno Espiritualismo

o 2.3 Espiritismo

• 3 Espiritualismo e ciência

• 4 Impacto cultural

o 4.1 Literatura

o 4.2 Cinema

o 4.3 Televisão

o 4.4 Telenovelas

• 5 Ver também

• 6 Notas

• 7 Referências

o 7.1 Bibliografia

• 8 Referências

História

Origens

Antigo Egito: Anúbis, deus dos mortos, preparando um corpo.

Do xamã da América, passando pelo griot ou pelo marabuto islâmico na África, os personagens encarregados de contactar com o mundo dos espíritos (de que o submundo é uma parte), ou pelo contrário, encarregados de impedi-lo, são característicos de múltiplas culturas.

O moderno espiritualismo é geralmente apresentado como a continuação de uma tradição ancestral comum à maior parte das civilizações.6 • 7 • 8 • 9 .

A pré-História

A crença em uma vida após a morte surge primeiramente em fins do período Paleolítico, expressa pela prática de rituais de sepultamento dos mortos e em culto aos ancestrais.

A antiguidade Oriental

No Antigo Egito, o culto dos mortos atesta a sobrevivência do espírito, constituindo-se o Livro dos Mortos em um guia com preceitos e orientações para a viagem após a morte.

No Antigo Testamento, encontram-se diversas passagens alusivas a fenómenos mediúnicos, nomeadamente no Livro dos Números e no Deuteronómio. Numa delas, Moisés proíbe pitonisas e feiticeiras de se comunicar com espíritos. Por outro lado, aprova as atividades mediúnicas de Eldad e Medad. Em outro trecho, Saul, primeiro rei de Israel, consultou a chamada Bruxa de Endor para evocar o espírito do profeta Samuel.

A Civilização Minoica também praticou o culto aos mortos.

A antiguidade clássica

Na Grécia Antiga, era prática corrente a consulta aos oráculos, em busca de conselhos, auxílio e previsões do futuro. O mais famoso localizava-se no Templo de Delfos, dedicado ao deus Apolo, onde a pitonisa, após um banho ritual em uma fonte sulfurosa, sentava-se numa trípode (banco de três pernas) e, entre vapores de enxofre, a mascar folhas de louro (árvore sagrada de Apolo), entrava em transe e transmitia as palavras do deus. No poema "Odisseia", Homero narra o diálogo entre Ulisses e a alma de Tirésias, oráculo de Tebas. O filósofo Sócrates acreditava na imortalidade da alma. O tirano Periandro, de Corinto, consultou a alma de sua mulher (que ele próprio havia mandado degolar).

Na Roma Antiga, cuja religião sofreu forte influência dos antigos gregos, um festival, a "Parentalia", celebrado anualmente de 13 a 21 de fevereiro, homenageava os mortos. Durante o resto do ano, as mensagens do além eram recebidas e interpretadas pelos arúspices, personagens que interpretavam os presságios. Complementarmente, as sibilas entravam em transe para consultar os espíritos sobre as inquietudes da população. Cícero,

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