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A via glicolítica e sua importância para os seres vivos.

Por:   •  25/3/2016  •  Ensaio  •  2.546 Palavras (11 Páginas)  •  5.223 Visualizações

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1- Discorra sobre a via glicolítica e sua importância para os seres vivos.

A glicólise ocorre no citoplasma celular e consiste na quebra da molécula de glicose em 10 reações químicas com o objetivo de produzir ATP e piruvato. A glicólise é dividida em 2 fases a de investimento e a de pagamento. Na fase de investimente ocorrem 5 reações, havendo a necessidade de 2 ATPs. Inicialmente a molécula de glicose, por meio de uma enzima se transforma em G6P, por meio da adição de um P, utilizando uma molécula de ATP.Depois o G6P sofre a ação de outra enzima e ocorre uma mudança isométrica na molécula passando de G6P para F6P.É adicionado ao F6P mais um P por uma outra enzima, tendo a necessidade de se consumir mais um outo ATP para que se transforme em F1,6 bisP. A F 1,6 BisP sofre uma lise, através de uma enzima, e a partir desta são formados G3P e DHAP. A DAPH sofre uma mudança isométrica por outra enzima e é transformada em G3P. A partir de agora começa a “fase de pagamento” que consiste na formação de duas moléculas de ATP por G3P formado na fase de investimento. O G3P é oxidado pelo NAD + e recebe um (Pi) no seu C3, sendo assim transformado em 1,3-bisfosfoglicerato. Este por sua vez sofrerá ação de outra enzima e se transformará em 3 fosfoglicerato formando 1 ATP com a saída de um fosfato do C1. O 3 fosfoglicerato sofre uma mudança isométrica e transforma se em 2 fosfoglicerato por meio de uma enzima. O 2 fosfoglicerato por sua vez sofre outra mudança isométrica, por meio de enzima que faz uma hidrolise e o tranforma em fosfenolpiruvato. O fosfenolpiruvato vai perder P para o ADP e produzirá um ATP e por mio de uma enzima irá se transformar em piruvato. Logo conclui se que na glicólise ocorre a produção de 4 ATPs, gasto de 2 ATPs, formação de 2 NADHs e 2 piruvatos.

2- Além da via glicolítica, que outras vias a glicose pode seguir?

Além da via glicólitica, as outras vias existentes de glicose são: Via de oxidação que vai até o piruvato,Via das pentoses e a Glicogênese.

3- Qual a importância da fosforilação da glicose quando ela entra na célula?

A importância da fosforalização é para que ela fique no interior da célula, sendo que esta não possui transportador para açúcares fosforilados. Esse evento é importante , pra deixar a glicose ativa para a via glicolitica.

4- Fale sobre os possíveis destinos do piruvato formado pela via glicolítica.

Na ausência de O2 o piruvato é destinado a fermentação láctea aonde há regeneração do NAD+ a partir do NADH pela redução piruvato a lactato. Ainda na ausência de O2 o piruvato pode ser encaminhado para a fermentação alcoólica. Esse processo é feito em dois passos. No primeiro, o piruvato sofre descarboxilação pela enzima piruvato descarboxilase e forma o acetaldeído. No segundo passo, por ação da enzima álcool desidrogenase, o acetaldeído é reduzido a etanol. E ainda, agora na presença de O2, o piruvato pode ser encaminhado para o ciclo do ácido cítrico, após sofrer uma série de reações no complexo piruvato desidrogenase e ser transformafo em Acetil CoA e seguir para o ciclo do ácido cítrico. No ciclo do ácido cítrico ocorre uma série de oxi-reduções que formarão 1 ATP, 1 FADH2 e 4 NADH por piruvato.

5- Qual é o principal passo limitante da via glicolítica?

A transformação de frutose-6-fosfato em frutose-1,6-fosfato pela ação da enzima fosfofrutoquinase 1 (PFK1).

6- A seguinte frase é verdadeira ou falsa: “Quando a via glicolítica está ativa a glicogênese também está”. Explique.

A frase dita na questão é Verdadeira, pois a insulina sinaliza para que ocorra a glicogênse quando a pessoa está alimentada e ao mesmo tempo sinaliza para que se produza ATP nessa mesma pessoa, no processo de glicólise.

7 - Explique como ocorre a manutenção e reposição da glicemia. Apresente um gráfico com uma curva glicêmica e relacione com a dieta e com as vias metabólicas envolvidas

A regulação e a manutenção da glicemia se da pelos hormônios a insulina e glucagon. A insulina retira o açúcar do sangue e o leva para via glicolítica. O glucagon faz o caminho inverso das vias anteriormente citadas, degradando o glicogênio para gerar glicose e sintetizando glicose a partir de moléculas que não são carboidratos e as glicoses formadas destas vias vão para o sangue.

Explicação do gráfico: Quando se come uma bala ou mesmo um pão de farinha branca por exemplo, onde carboidrato é simples, ele segue rapidamente para o sangue e a quantidade de açúcar no sangue aumenta imediatamente, mas também é consumido muito rapidamente e a curva desce dramaticamente, produzindo uma necessidade muito grande de voltar a comer.

Quanto mais constante é a curva glicêmica, menos fome o indivíduo tem, e mais constante é o seu peso, porque não desenvolve episódios de vontades de comer descontroladas devido à fome, por isso a curva glicêmica constante é uma característica comum entre as pessoas que não alteram grandemente seu peso durante a vida

8 - Explique o processo de formação e degradação do glicogênio.

DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO: GLICOGENÓLISE

Glicogênio hepático: é degradado produzindo glicose para manter a glicemia.

Glicogênio muscular: é degradado para produzir energia para a própria fibra muscular em contração intensa.

Glicogenólise Em uma hipoglicemia ou durante exercício físico, os hormônios glucagon e adrenalina ativam as enzimas da glicogenólise. O glicogênio hepático é aquele que contribui para o aumento da glicemia. O glicogênio do músculo serve para a via glicolítica, para produção de ATP. Para iniciar a quebra do glicogênio, a glicogênio fosforilase quebra as ligações α 1→4 colocando, ao mesmo tempo, fosfato inorgânico no carbono 1 da molécula de glicose e liberando glicose-1-fosfato. Esta quebra ocorre até que sobrem 4 moléculas de glicose na ramificação. Em seguida, a enzima desramificadora, que é uma transferase, transfere as 3 últimas moléculas que estão em ligação α 1→4 para a ponta da cadeia, sobrando apenas 1 molécula em ligação α 1→6. Depois disso, a α 1→6 glicosidase quebra a ligação α 1→6, liberando glicose. O que sobra

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