A Ética em Aristóteles
Por: Kaynnara Melo • 31/5/2017 • Resenha • 814 Palavras (4 Páginas) • 359 Visualizações
Aristóteles foi um filósofo grego, visto como o fundador da filosofia ocidental. Tinha como ética o ‘’bem’’ e o significado disso para o homem. Para ele quem conhecesse o bem seria capaz de encontrar a felicidade, felicidade que em sua filosofia era ‘’obra de uma vida inteira’’. De acordo com seus pensamentos, felicidade se dá de acordo com uma perfeita virtude. Seguindo essa definição inicia-se o estudo sobre o que seria uma virtude perfeita, sendo necessário o estudo da natureza da virtude moral. Em ética a nicômaco, aparece a divisão das virtudes;
A virtude é a maior excelência do ser humano, de sua identidade.
A paixão, torna-se confusa, sendo divididos entre desejos conflitantes e opostos. Para Aristóteles, a razão está ligada diretamente as virtudes, e como todo homem dotado de razão pode alcançar a virtude. Basta identificar seus ‘’prazeres’’ dominantes, reconhecendo seus extremos e racionalmente, seu justo meio. Ele considerava a justiça como a maior virtude do homem, pois quem é justo projeta-se mais para o outro do que para si mesmo. Estabelecendo uma proteção ao conjunto, ou seja, uma sociedade ou um grupo, sendo mais importante que a proteção de apenas um. ‘Nenhuma das virtudes morais surge nos homens por natureza porque o que é por natureza não pode ser alterado pelo hábito e ‘’a natureza nos dá a capacidade de recebê-las, e tal capacidade se aperfeiçoa com o hábito’’(Aristóteles, ética a Nicômaco, II, 1103 a 26). As virtudes são adquiridas pela prática, sem a prática não há como o homem ser bom. As virtudes morais são conseqüências de hábitos.
O homem é responsável pelo seu caráter, causador de suas próprias ações por esse motivo a ação procede e prevalece sobre a disposição. O justo meio como citei a cima, é preservar as virtudes morais e saber diferenciá-las das virtudes naturais, pois qualquer virtude pode ser destruída pelos extremos. A virtude é a verdadeira busca pela harmonia, ou seja, experimentar emoções certas nos momentos certos e em relação ás pessoas certos e objetos certos, de maneira certa. Isto é a excelência moral.
Em sua obra: a Ética a Nicômaco, trata como tema principal a moral,
afirma que todo ser tende necessariamente á realização de sua natureza, a atualização plena de sua forma, ou seja, seu fim, seu bem, sua felicidade e por conseqüência sua lei. De acordo com o filósofo, a razão é a essência do homem, vivendo racionalmente e disto consciente consegue alcançar a felicidade.
‘’Toda arte e todo saber, assim como tudo que fazemos e escolhemos, parece visar algum bem. Por isso, foi dito, com razão, que o bem é aquilo a que todas as coisas tendem, Mas há uma diferença entre os fins: alguns são atividades, ao passo que outros são produtos à parte das atividades que os produzem.”
Aristóteles, Ética a Nicômano, 1094a 1 -5.
Nesta afirmação, Aristóteles destaca duas teses fundamentais para sua ética, o bem como finalidade de todas as coisas e que se chega ao bem por dois caminhos; pela ética e política ou ates e técnicas o filósofo, assim como Platão, fazia estudos dos regimes políticos. Naquela época se dividiam em monarquias, aristocracias e politeias
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