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ATIVIDADE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  6/7/2022  •  Dissertação  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  160 Visualizações

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QUESTÃO 1

Atualmente, a questão da permanência da filosofia como disciplina escolar está em xeque. Alguns dizem que ela deve permanecer na escola de nível médio, outros dizem que não. Uma questão que tem história no Brasil, por isso talvez ela não seja tão simples. Em suma, uma discussão que merece nossa atenção. Para um diálogo com profundidade e livre de rotulações, é fundamental que tenhamos um repertório mínimo sobre o assunto discutido. Claro que a aquisição dessa bagagem cultural demanda algum tempo, uma enorme disciplina de estudo e de leitura, além de certa organização dos compromissos cotidianos.

Por esse motivo, e pensando no tema da importância da filosofia na sociedade e em sua permanência como disciplina escolar, a Atividade de Estudo 1 (AE1) consiste em realizar o 
resumo de no máximo 3 (três) laudas do artigo de Valdinei Caes, intitulado Breve relato sobre a inclusão e exclusão da disciplina de filosofia na educação básica (no material da disciplina), o qual traz informações úteis sobre o tema e alguns argumentos que poderão ajudar em nossa caminhada de reflexão.

A história da filosofia no brasil é repleta de altos e baixos nos currículos na educação básica, essa oscilação a respeito da obrigatoriedade e não obrigatoriedade da filosofia na educação no brasil se repete desde meados só século XVII, período que os jesuítas implementaram a filosofia na formação de alguns brasileiros.

A finalidade da filosofia na educação básica esta em formar o homem integralmente isso implica em uma educação reflexiva que o ajude a desenvolver a capacidade de realizar escolhas coerentes, a ‘autonomia intelectual’ e o pensamento crítico. A filosofia contribuiu para formação de indivíduos habilitado a compreender a realidade através do viés da crítica, tornando-se capazes de exercer o senso crítico na liberdade e no respeito à alteridade, valorizando o que é justo e privilegiando o bem comum, tornando-se capaz de responder de forma indelével por seus atos e decisões. A filosofia associada ao filosofar esta na categoria de disciplina obrigatória no ensino médio. Filosofar é segundo Joaquim Severino “uma experiência intelectual, um exercício de nossa faculdade de pensar as coisas, de aprender os seus sentidos, de buscar a significação que eles têm para nós”.

No inicio do século XVI a filosofia começou a se relacionar com o nível básico da educação, o método de ensino consistia na repetição e memorização de conteúdos essa metodologia deixava a desejar no que se refere aquilo que era próprio da filosofia, ou seja, a reflexão filosófica. Sendo assim o ensino ficou reduzido a “aquisição de sistema filosófico”.

No final do século XX, o ensino de nível médio começou a ser orientado à preparação para o ingresso aos cursos superiores nesse contexto a filosofia, como integrante do conjunto das disciplina do ensino médio, passou a ser considerada como disciplina obrigatória nos estabelecimentos de ensino secundários, públicos e particulares.

Em termos legislativos, a Filosofia como componente curricular tinha sido

tornada obrigatória, mas os compêndios, a repetição, a memorização, o autoritarismo e a carência de abertura de espaço para a reflexão filosófica, ainda eram muito visíveis, no que diz respeito ao ensino de Filosofia no interior da Educação Básica. Esses elementos, em si mesmos, pouco ou nada contribuíram para a ‘formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico dos estudantes’, porque sempre

estavam atrelados aos interesses políticos e econômicos de uma minoria elitizada. Além disso, reduzir o ensino de Filosofia simplesmente à reprodução de conceitos é inadequado, diante de seu propósito na Educação Básica, embora seja necessário passar por eles.

De acordo com Decreto nº 16.782, mesmo como componente curricular obrigatório, a Filosofia ainda estava distante de se consolidar no ensino básico, pois a Escola Nova propunha, na sequência, uma reestruturação e fortalecimento do sistema de ensino. Isso “atingiu diretamente o ensino da Filosofia que, gradativamente, perdia importância no âmbito escolar”. De acordo com Decreto nº 16.782, mesmo como componente curricular obrigatório, a Filosofia ainda estava distante de se consolidar no ensino básico,

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