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ATPS Filosofia - Pedagogia

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Por:   •  20/11/2013  •  2.337 Palavras (10 Páginas)  •  519 Visualizações

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Etapa 1

A famosa escultura de Auguste Rodin “ O Pensador” (francês: Le Penseur) é a representação clássica de um homem imerso em seus pensamentos, deixando transparecer a força interna do conflito do pensamento e da matéria, caracterizando a força e a fragilidade humana.

A representação da obra transmite a busca pela solução de um problema. Originalmente chamado de O Poeta, a peça era parte de uma comissão do Museu de Arte Decorativa em Paris para criar um portal monumental baseada na Divina Comédia de Dante Alighieri. Cada uma das estátuas representava um dos personagens principais do poema épico.

O Pensador originalmente queria representar Dante em frente aos Portões do Inferno, ponderando seu grande poema. A escultura está nua porque Rodin queria uma figura heróica à La Michelangelo para representar o pensamento, assim como a poesia.

O significado de Filosofia é amor à sabedoria: Filos é amor, amizade. Sophia é sabedoria. Filos Sophos: amante da sabedoria. A Filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos. Na Educação, a Filosofia desempenha a missão de conduzir o aluno para o senso crítico, para que supere as concepções superficiais sobre os homens, a natureza e a sociedade.

Para que isto ocorra, a Filosofia deve ser trabalhada de maneira que estimule o desenvolvimento da reflexão do estudante e lhe ofereça informações sobre o desenvolvimento do pensamento filosófico.

O resultado deste processo, é a ampliação da consciência de si mesmo, onde exerce a autocrítica e a consciência do mundo, com a compreensão do mundo natural e social, com suas possibilidades de mudança. Não se trata de contemplar o mundo, mas de querer transformá-lo.

Desta forma o estudante possui a capacidade de analisar e discutir problemas, sem aceitar de forma mecânica opiniões alheias. Torna-se, portanto um sujeito com senso crítico, tendo uma curiosidade intelectual e questionamentos para abordar problemas do cotidiano. A educação quando é voltada para a formação do pensamento crítico, contribui para a liberdade nos diversos aspectos de sua vida.

A escola também é alvo de reflexão filosófica, pois pressupõe o homem como um ser incompleto, que pode ser aprimorado.

Etapa 2

No inicio do século XXI foi marcada com a globalização e a emergência de mudanças para surgimento de uma nova sociedade que por sua vez foi chama de sociedade do conhecimento trazendo com sigo transformações progressos tecnológicos para ser facilitador do processo de comunicação. Mas a crise do sistema educacional nos impôs limites, é ao mesmo tempo nos permite possibilidades. Os limites que estão no sistema educacional ainda são autoritários, não consegui acompanhar seqüência de transformações sociais na velocidade em que ocorre. Com conseqüência as unidades escolares ficam numa situação difícil, as mudanças novas que permite ver possibilidades para enfrentar as crises, como a utilização de tecnologia da comunicação é da informação, como melhora da prática educativa, dar condições de trabalho ao professor da rede publica, estabelecer políticas seria dar qualificação é formação continuada para esses profissionais. A nova era mundial que inclui economia sua tecnologia sofisticada de informações centradas na informática, na internet e os recursos que ela proporciona é continuara a proporcionar a exclusão digital. A práxis transformadora visa á futuridade histórica que nos leva a necessidade de superar a lógica desumana que vê o individuo visando o lucro em seus fundamentos, na competição entre outros.

Os problemas que a educacional tem enfrentado é conseqüência de um trabalho mais voltado para a transmissão de informações. Nas escolas está faltando amor ao próximo, alegria, felicidade entre outros; a falta desses fatores pode ser o motivo do fracasso, motivos dos conflitos vividos pelos professores e alunos. A escola é um ambiente hostilizado, sem harmonia onde a inúmeros casos de violência, lugar de conflitos de grande insatisfação. A perspectiva da escola não é preparar o cidadão integralmente é apenas transmitir informação ou conhecimento sem sabedoria.

Podemos dizer que, em qualquer projeção que se faça do futuro, o conhecimento terá presença garantida. Nesse contexto, as perspectivas para a educação no século XXI são otimistas. A pergunta que se faz é: que educação, que escola, que aluno, que professor, que currículo, que sistema de ensino? A práxis transformadora com vistas à futuridade histórica leva-nos a refletir sobre a necessidade de superar a lógica desumanizadora que tem o individualismo, na competitividade e no lucro seus fundamentos.

Segundo Jhon Holloway (2003), “educar para outro mundo possível é educar para dissolver o poder, para democratizá-lo radicalmente, esse é o objetivo da revolução”. Devemos superar as relações de poder pelo reconhecimento mútuo da dignidade de cada pessoa. Entender o poder como capacidade de fazer, como serviço, afirmando que “nós” é que podemos mudar o mundo; nós, as pessoas comuns têm essa capacidade de mudar o mundo.

Por isso, educar para outro mundo possível é educar para conscientizar (Freire,1997), “para desalienar, para desfetichizar”. É também educar para ruptura, para a rebeldia, para recusa, para dizer “não”, para gritar, para sonhar com outros mundos possíveis, denunciando e anunciando. O núcleo central da concepção neoliberal da educação é a negação do sonho e da utopia. Por esse motivo, uma educação para outro mundo possível é, sobretudo, a educação para o sonho, a educação para esperança.

A educação, nesse sentido, pode favorecer a construção de outra lógica, através da formação da consciência crítica, contra a educação consumista, contra a degradação ambiental, as desigualdades, a violência, valorizando e assumindo os direitos humanos, a diversidade cultural, a participação de todos na vida social e nos processos decisórios.

Não se pode mudar o mundo sem mudar as pessoas: mudar o mundo e mudar as pessoas é processos interligados. Mudar o mundo depende de todos nós: é preciso que cada um tome consciência e organiza-se em multidões. Para Gadotti (2000) educar para outro mundo possível exige dos educadores um compromisso pela desmercantilização da educação e uma postura ético-eco-pedagógica de escuta do universo, do qual todos nós somos parte constituinte. Os educadores não devem dirigir-se apenas a alunos ou educandos, mas aos habitantes do planeta, considerando-os como cidadãos da mesma mátria (O’Sullivan, 2004; Boff, 1995).

Segundo Gadotti (2001), “a terra é nosso primeiro

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