Analise Do Livro "Uma Ética Laica"
Trabalho Escolar: Analise Do Livro "Uma Ética Laica". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jonatan.pedro • 19/10/2014 • 867 Palavras (4 Páginas) • 703 Visualizações
A partir da analise do livro “Uma Ética Laica” de Richard Rorty constatamos que a busca pela felicidade na filosofia ainda é um ponto muito forte, o livro demonstra que filósofos como Gianni Vattimo não se conformam com uma filosofia que fala o que esta acontecendo atualmente; através das palavras dele, podemos constatar que a filosofia deve ditar como as coisas deveram ficar, isto porque devemos sempre almejar o melhor, sempre alcançar nossa felicidade. A partir da introdução de Gianni Vattimo, podemos notar que o pragmatismo de Richard Rorty é a busca da felicidade pelo próprio individuo.
Richard Rorty começa falando de “espiritualidade e secularismo”¹, a partir deste tema ele cita as palavras do Papa Bento XVI que relata as dificuldades da igreja nos tempos atuais quando precisa tratar de temas da individualidade de cada pessoa alicerçado com o que ela (a igreja) acredita e segue, dando o exemplo da homossexualidade que na visão da igreja se trata de um distúrbio objetivo na estrutura da existência humana¹, assim, a igreja não tem outra escolha a não ser deixar o tema sem ser discutido e sem aplicar o que a doutrina dela dita, pois se for condenar a pratica homossexual muitos saíram e se rebelaram contra a igreja afirmando que ela seja intolerante a uma pratica tão comum na atualidade. Deste modo podemos constatar que o mundo de um modo geral esta cansado de seguir regras e “abrir mão” da felicidade individual.
Rorty se apoia no filósofo George Santayana que acredita que a única fonte de ideais morais seja a mente humana e que não devemos nos apoiar em fontes que buscam algo transcendental, pois isto limita a nossa felicidade. Podemos afirmar que Rorty é contrario a Platão no que diz respeito a metafisica, quando tudo que fazemos em terra esta baseado em algo transcendental, em algo melhor, Rorty acredita que nosso objetivo é sempre a felicidade. Bento XVI também afirmar que na atualidade seguir a Cristo, ter a fé baseada nos dogmas da igreja, do evangelho, pode ser facilmente rotulado como fundamentalismo e que para enfrentar a vida na atual conjectura a melhor escolha é o relativismo que não trata nada como definitivo e sempre busca satisfazer os desejos pessoais.
Bento XVI ainda afirmar que o relativismo parece ser o fundamento filosófico da democracia¹, quando uma sociedade livre e flexível é uma sociedade relativista, mas ele ainda afirma que até mesmo o relativismo tem um limite, pois toda politica que tenta ser redentora esta prometida ao fracasso e só Deus pode oferecer esta rendenção. Já Rorty acredita que nenhuma politica tem que ser redentora, na visão relativista dele a função é tornar os homens mais felizes, pois os homens não são almas imateriais em corpos materiais, mas são simplesmente animais inteligentes que podem buscar atender seus desejos e até mesmo melhora-los.
Podemos afirmar que estamos em meio a uma guerra entre o relativismo e o fundamentalismo e que as duas são obras grandiosas da mente humana. Quando o Relativismo busca satisfazer os desejos, busca a felicidade nesta terra e quando o fundamentalismo busca satisfazer o desejo de uma suposta alma e que ela esta ligada com algo transcendente e eterno. Não há como afirmar qual é mais certa, mas podemos escolher a que mais apreciamos.
Por fim, o texto relata de dilemas que vivemos no dia a dia, principalmente no Brasil, como por exemplo: os homossexuais,
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