ANÁLISE LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA
Por: Lilibs • 3/3/2018 • Trabalho acadêmico • 1.460 Palavras (6 Páginas) • 622 Visualizações
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Educação
Curso de Pedagogia 2016.1
Departamento de Práticas Educacionais e Currículo
Ensino da História II
Docente: João Maria Valença de Andrade
Discente: Lilian Barbosa da Silva
ANÁLISE : LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise de um livro didático da disciplina de História da Ed. Fundamental I, de acordo com o ponto de vista da discente autora e embasado nos referenciais teóricos de BITTENCOURT (2004), NEMI, MARTINS & ESCANHUELA (2010) e BRASIL. MEC (2002).
LEITURA EXTERNA:
O tipo de documento escolhido para a referida atividade é o livro didático “APRENDER JUNTOS HISTÓRIA 4”, (São Paulo, 2011) direcionado para turmas do 4° ano do ensino fundamental I. Sobre as autoras:
Raquel do Santos Funari: licenciada em História pela Faculdade de Filosofia de Belo Horizonte (1986), mestre (2004) e doutora (2008) em História também pela Unicamp. Atualmente é pesquisadora colaboradora em pós-doutoramento no Departamento de História da UNICAMP, sob supervisão do Prof. Dr. Paulo Miceli, professora do Colégio Santo Américo, Na Graduação em História da Unicamp tem ministrado Estudos Dirigidos (HH 764 e 765) e Monografias em Licenciatura (HH901 e 903), com um total de 13 disciplinas entre 2009 e 2015, uma a cada semestre. Supervisora da Educação Infantil do Ensino Fundamental e Médio e professora de disciplina de graduação da Unicamp (2010). Autora de diversos livros e artigos científicos, consultora pedagógica em vários projetos e instituições. Em 2007, passou a atuar como Assessora de História da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, no Programa São Paulo faz Escola. Foi consultora de História do LED (Laboratório Educativo do Hopi Hari). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Cultural, atuando principalmente no estudo do ensino de História. Proficiente, pelo Centro de Estudo de Línguas da Unicamp, em inglês e italiano. Autora de 40 livros, dentre os quais: "O Príncipe do Egito", um filme e suas leituras na sala de aula (com apoio do programa de pós-graduação em História da Unicamp, "O Egito dos Faraós e Sacerdotes", "Imagens do Egito antigo: um estudo das representações históricas", "Caderno do Professor, História" (SEE/SP 2008). Autora da coleção didática "Aprender Juntos - História - Editora SM" aprovado no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2012. Professora da Rede São Paulo de Formação Docente (REDEFOR) na equipe de História da Unicamp. Publicou diversos livros, 23 artigos em revistas arbitradas e 10 capítulos no Brasil e no estrangeiro. Atua em grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, como "História da Egiptomania no Brasil", liderado pela Profa. Dra. Margaret Bakos (PUCRS), assim como em grupos sediados na UNIFESP (Antiguidade e Modernidade: História Antiga e usos do Passado) e na UNICAMP. Líder de Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq e sediado na Unicamp sobre Arqueologia e o Ensino de História.
Informações coletadas do Lattes em 31/05/2016
Mônica Lungov: Possui graduação pela Universidade de São Paulo (1986). Tem experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e atualmente cursa o mestrado em História na UNICAMP, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Miceli, e é professora de História do Colégio Santo Américo, no Ensino Médio. Autora de livros didáticos e consultora pedagógica em vários projetos e instituições.
Informações coletadas do Lattes em 03/06/2016
De acordo com a apresentação do livro, na página 3, seu público-alvo é o educador, pois é definido como um valioso instrumento para este. Mas em seguida, também é dito que os conteúdos selecionados e o encadeamento didático visam a boa formação do estudante, dando a entender então que os educadores devem ser os principais interessados no referido livro e de forma secundária, destinado aos estudantes.
Quanto a capa do livro, BITTENCOURT (2004) diz que este é um elemento muito importante que pode ter muito a nos dizer, desde suas cores, suas ilustrações, até as informações referentes as vínculos com as propostas curriculares. No livro em questão, sua capa é quase toda laranja, com a ilustração de duas crianças desenhando uma coroa que está presente na frente delas, a mim, esta capa sugere simplicidade e possivelmente um estímulo à criatividade, aproximando o mundo infantil do mundo histórico. Ele está de acordo com o PNDL de 2013,2014 e 2015 de acordo com sua capa. BITTENCOURT também deixa claro que nem sempre estas informações conferem com o conteúdo do livro. O que não pareceu ser o caso deste. Na ficha catalográfica pode-se ter acesso às informações que tratam da equipe de elaboração do livro, para as ilustrações do livro por exemplo, o processo conta com pelo menos 13 pessoas incluindo a arte da capa, sem contar com grandes estúdios de ilustração envolvidos . A influência dessa quantidade de profissionais nessa produção parece ser bem clara, pois é possível encontrar uma boa gama de boxes, conceitos básicos escritos em negrito ou em itálico e uma diversidade de tipos de ilustrações, desde ilustrações próprias para a confecção do livro como outras referenciadas e de origem diversificada.
É importante que o estudante não tenha grandes dificuldades em manusear o livro. Este sendo trabalhado utiliza com bastante clareza tais recursos de manuseio, logo na introdução é possível encontrar as instruções para facilitar a exploração do leitor entre as folhas, tais informações são expostas de forma clara e exemplificada, demonstrando onde o usuário pode consultar o glossário, as diferenciadas seções, etc. O sumário também é bem explícito e bem dividido. A bibliografia é escrita de acordo com as normas da ABNT.
LEITURA INTERNA:
O capitulo escolhido é o capitulo 2,intitulado: “A chegada ao novo mundo.”
- CONTEÚDOS HISTÓRICOS:
Em discordância à leitura externa, a leitura interna deste livro me pareceu pouco clara, é possível encontrar nos conteúdos históricos algumas vertentes da linha historiográfica moderna e outras mais tradicionais em diferentes trechos, exemplificando o que diz Bittencourt (2004) :
“Muitas vezes, a concepção de História do autor ou dos autores nem sempre se apresenta de modo explícito e coerente, havendo a tendência à certo ecletismo.” (p. 313)
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