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Apologia de Sócrates

Por:   •  25/4/2015  •  Resenha  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  283 Visualizações

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A defesa de Sócrates

Apologia de Sócrates retrata um discurso de autodefesa de Sócrates em seu julgamento, perante um tribunal popular, tendo como acusadores Meleto, Anito e Licon. Onde foi acusado de cometer crimes de não acreditar nos Deuses reconhecidos pelo Estado e de introduzir novos cultos, e é culpado também de corromper a juventude.

No momento de seu discurso de autodefesa, Sócrates diz que seus acusadores não dizem a verdade alguma, os acusadores de Sócrates eram pessoas que sem se preocupar com a veracidade do que dizem, tentam convencer outros através de dom da fala e persuasão. Sócrates por ser um filosofo, se preocupa com a verdade de seus argumentos, ele deseja que os jurados examinem apenas se o diz é justo ou não. Sócrates passa, então, a explicar a sua missão, a sua ciência, ou a razão de existirem tantas calúnias a seu  respeito. Diz que Querefonte, seu amigo de infância, fez uma consulta ao oráculo de Delfos. Perguntou se havia alguém mais sábio que Sócrates, e a sacerdotisa encarregada de proferir oráculos respondeu que não. O filósofo, então se lançou em uma investigação, uma procura por alguém mais sábio do que ele. Conta que foi devido a essa investigação que se originaram tantas inimizades e, por consequência, tantas acusações e calúnias. Sócrates ainda alega que havia jovens que de espontânea vontade o acompanhavam, pois sentiam prazer em vê-lo em suas conversas com os atenienses, e até exerciam a mesma atividade. Sócrates dedica parte de seu discurso a justificar seus atos. Diz que não se envergonha de ter feito coisas que possam o condenar a morte porque sabe que seus atos foram justos e que não ferem a sua honra. Acrescenta que quando tomamos uma posição e sabemos que é a certa, não devemos temer nenhum perigo que possa se aproximar, pois a consciência está tranquila de que não existe possibilidade de desonra.

A tese defendida pelo Sócrates , que não havia quem pudesse dizer-se prejudicado com seus ensinamentos. Os seus argumentos recheados de ironia faziam coroar os acusadores, que pela força dos argumentos ficavam sem palavras para prosseguir na acusação. Por esse motivo a contra argumentação não prevaleceria num julgamento justo.

O filosofo conclui que não havia cometido nenhum crime, diferente de seus acusadores, que condenaram Sócrates a pena, mesmo que fosse de pagar multa por menor que seja, seria aceitar a culpa.

Sócrates não deixou para seus acusadores a não ser a escolha da pena de morte, o filosofo era fiel  as suas convicções e não admitia renunciar ao que ensinou, diz que é melhor morrer e ficar livre.

Seus acusadores ficaram sem saída e decretaram a Sócrates a pena de morte.

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