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Aristóteles: Ética a imanência

Por:   •  30/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  383 Palavras (2 Páginas)  •  440 Visualizações

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Matrícula: 16213110203

Aluno: Emilly Cunha Gonçalves

Curso: Administração Pública

Pólo: Darcy Ribeiro

Atividade da aula 6

Leia o texto “Aristóteles: ética a imanência” de Olinto Pegoraro e responda:

1.O que significa o “finalismo” na ética aristotélica?

2.Quais as diferenças entre a ética aristotélica e a ética platônica? Aponte ao menos 3 diferenças.

1) Aristóteles diz que tudo tem uma finalidade. Tudo que o homem faz tem um objetivo. Segundo ele, esse objetivo seria a felicidade. A felicidade não é algo exterior como riquezas, glória e honra. Também não está nos prazeres pois eles são instintivos. A felicidade está em uma atividade em função da alma. A finalidade específica do homem está na racionalidade.

O exercício dessa racionalidade intelectual é o que trará a felicidade ao homem. O intelecto é o próprio homem.

A finalidade de tudo o que fazemos é a felicidade. Todas as outras coisas são caminhos para ser feliz.

2)

A) Platão dizia que a razão deveria dominar os apetites e a sensibilidade para que houvesse harmonia. Razão, apetites e sensibilidade seriam 3 elementos separados.

Já para Aristóteles o intelecto deve sim se sobrepor a sensibilidade e ao instinto, mas não em forma de dominação, para ele isso seria de uma forma mais sutil. A sensibilidade e o instinto devem ser educados e administrados de forma inteligente.

B) Tanto Platão como Aristóteles veem a justiça como uma virtude, mas para Aristóteles justiça tem sentido político com o objetivo do bem comum aos cidadãos. Para Platão a justiça harmoniza os elementos que constituem o homem e também a relação entre as classes sociais da Polis.

Platão considera a justiça como centro do universo. Já Aristóteles tem a justiça como centro da ética e da política.

C) Em se tratando do intelecto, Aristóteles e Platão também tem algumas divergências. Os dois consideram o intelecto como a qualidade mais divina. Entretanto para Platão o intelecto é a prudência e através dele o filósofo “dialoga com o mundo divino das Ideias, da Verdade e do Bem Supremo e ao mesmo tempo dirige suas vidas cotidianas”. Para Aristóteles o intelecto tem duas partes, a primeira parte é a sabedoria e através dela “o homem penetra na raiz das coisas, sua essência, sua verdade e seu ser”. A segunda parte é a prudência que harmoniza a vida cotidiana do homem, orienta suas decisões, escolhas e agir, dependendo da sabedoria para basear essas escolhas.

 

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