As Questões de Frankfurt
Por: mari.wargas • 28/9/2022 • Resenha • 389 Palavras (2 Páginas) • 88 Visualizações
PERGUNTA 1: Por que o progresso técnico e científico não levou a humanidade a alcançar sua maioridade e sim sucumbir a um estado de barbárie?
O progresso técnico científico acabou levando a formação de uma indústria cultural, o que acaba alienando, e fortalecendo o consumismo e capitalismo, que utilizava da política econômica liberal de não interferência estatal. Esse caráter tomou por grande consequência uma humanidade que prezava mais pelo o uso desse avanço, apassivando as relações de conhecimento, e da procura ao esclarecimento. Criou um estado que aqueles com acesso às informações, aos avanços tecnológicos teriam o poder, um domínio dentro da sociedade. Porém o acesso não significa que o indivíduo saiba usar, chamada de uma relação de alienação do consumidor, como é o caso com a rede de internet, por exemplo.
A barbárie foi alcançada por esse motivo, mas também por outro fator consequente da indústria cultural. Em que ela tornou a sua própria população em uma cultura de massas. Tal definição acaba contribuindo para a alienação, levando a barbárie de um estado. Já que ao seguir sem pensar, e ao aceitar as informações, conceitos, falas de um grupo tão pequeno - o qual apenas utiliza da população para o próprio lucro - o poder fica concentrado.
PERGUNTA 2: O homem é apenas um ser que consome sem pensar?
O homem na atualidade parece cada vez mais perto do não pensar, e apenas aceitar as informações que são dadas, uma alienação mesmo, e isso vem muito do poder que o esclarecimento fornece, gera uma atitude de dominação e soberania. Então é cada vez mais difícil para o homem que não é capaz de ter acesso ao conhecimento, ser alguém que apenas consome, e não pensa, do que alguém com as capacidades para o esclarecimento. Mas a era da tecnologia parece apenas mostrar cada vez mais o quanto não estamos preparados, e que vivemos alienados, seguindo as normas da sociedade e o que vão sendo impostas.
Sem querer explicitar, mas já explicitando, o prefeito do Rio de Janeiro, apresenta ideias muito contraditórias de como lidar com a violência, com mais violência. Mostrando ser totalmente oposto de sua visão de combater o crime, para quem vê acredita estar certo o posicionamento de Witsel, mas para quem observa, e/ou sente na pele as suas consequências a posição que tem para essas questões é muito clara.
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