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BRASIL SIGN OF LANGUAGE

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Por:   •  16/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.453 Palavras (10 Páginas)  •  305 Visualizações

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Universidade Anhanguera - UNIDERP

Centro de Educação a Distância

PEDAGOGIA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Acadêmico/RA:

Cristiane Alves dos Santos Pinho RA: 425662

Gisele de Souza Rodrigues Oliveira RA: 445523

Gleicy da Cruz Rocha Ortiz RA: 445525

Campo Grande - MS

Novembro de 2013

Universidade Anhanguera - UNIDERP

Centro de Educação a Distância

PEDAGOGIA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Campo Grande – MS.

Novembro de 2013.

INTRODUÇÃO

Considerando que todo cidadão tem direitos e deveres, em primeiro lugar temos que saber que todo sujeito tem como direito uma Língua, seja ela oral ou de sinais, pois ela será sua principal ferramenta para a comunicação do sujeito.

Dessa forma a maneira mais correta de se pensar na surdez não como limitação e sim como uma condição diferenciada vivida pela maioria dos ouvintes. Buscando enfim acabar com o mito de que a surdez seja deficiência, pois o surdo é um sujeito completo em sua diferença, a partir do momento em lhe for dada a oportunidade de se expressar de sua maneira própria. E para isso é necessário que ele tenha acesso a Língua de Sinais.

A temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social.

Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.

No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS, já outros lugares, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.

Progresso na cultura surda

Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual, da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.

Esses estudos têm classificado os surdos em duas categorias:

• Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;

• E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias linguísticos - culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.

O fato de não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua. Essa situação justifica a necessidade da mediação dos intérpretes em um número infinito de contextos e situações do cotidiano dessas pessoas.

Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se comparar a sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articular da fonologia da língua. Daí sua enorme necessidade da mediação do intérprete de língua de sinais.

No caso específico dos surdos brasileiros, cuja língua materna de sinais é a LIBRAS, os intérpretes que os assistem são chamados de “Intérpretes de LIBRAS”.

No Brasil, existem pelo menos duas situações em que a lei confere ao surdo o direito à intérprete de LIBRAS:

• Nos depoimentos e julgamentos de surdos (área penal);

• E no processo de inclusão de educando os surdos nas classes de ensino regular (área educacional).

Devido constantes modificações e progresso neste campo, nas concepções de ensino de língua de sinais, atualmente, tem-se dado ênfase ao mecanismo de aprendizado visual do surdo e a sua condição bilíngue cultural. Contudo, o surdo é bilíngue cultural no sentido de que convive diariamente com duas línguas e culturas: sua língua materna de sinais (cultura surda) e língua oral (cultura ouvinte), ou de LIBRAS, em se tratando dos surdos brasileiros.

Conhecendo a surdez

Deficiência auditiva:

O termo deficiente auditivo tem sido largamente utilizado por profissionais ligados à educação dos surdos. O uso da expressão deficiente auditivo, já foi muito criticado, nela, o surdo é visto como portador de uma doença localizada, uma deficiência que precisa ser tratada.

Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob um perspectivo sócio - cultural.

Todas as investigações atuais têm chamado a atenção para muita determinação da surdez e para a adequação do emprego do termo surdo, uma vez que é esta a expressão utilizada pelo surdo, para se referir a si mesmo e aos seus iguais. É muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades culturais próprias.

Surdo-mudo

Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência. Como agir diante de um surdo

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos podem se sentir desconfortável

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